terça-feira, 21 de janeiro de 2014

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

DOJÔ, SEUS LEMAS E PROCEDIMENTOS


O Dojô é o lugar onde se pratica o Karate-Do. Esta palavra é oriunda do Budismo e significa “Lugar da Iluminação”. São de suma importância à hierarquia existente nos Dojôs e as normas e procedimentos necessários para seguir um caminho de evolução dentro dele.
Com o estabelecimento de normas e procedimentos teremos um ensino de qualidade, embasados em profundos conceitos filosóficos. O Dojo-Kun são os princípios, os lemas que norteiam e dirigem o karateca dentro de seu aprendizado. O Dojo-Kun deve ser colocado por escrito no Kamiza,  na parte frontal do Dojô, ao lado direito do Kamizama ou abaixo dele. O Kamizama é o nome do templo, geralmente feito de madeira, que representa a nossa ligação com o Oriente, a linhagem do Karate, o espírito das artes marciais.
Devemos colocá-lo no Kamiza, região frontal e central do Dojô. Deve ficar de preferência longe da porta de entrada para não ter contato com influências negativas que venham a adentrar ou se posicionar na entrada do Dojô. É recomendável que, durante a saudação final da aula, depois do Mokussô, o aluno mais graduado depois do Sensei ou um dos alunos, escolhido pelo Sensei, deve falar o Dojo-Kun em voz alta, clara e pousada para auxiliar a concentração e facilitar a reflexão sobre os princípios. Cada lema deve ser repetido por todos os alunos. São eles:

Dojô-Kun
ESFORÇAR-SE PARA A FORMAÇÃO DO CARÁTER
CRIAR O INTUITO DO ESFORÇO
RESPEITAR ACIMA DE TUDO
CONTER O ESPÍRITO DE AGRESSÃO
FIDELIDADE PARA COM O VERDADEIRO CAMINHO DA RAZÃO

Procedimentos para a Aula no Dojô
Pontualidade: A aula deve começar sempre pontualmente. Isso demonstra responsabilidade e comprometimento. O aluno que chegar depois do ritual do cumprimento deve se colocar em posição seiza na entrada do Dojô e fazer zazen até o professor autorizá-lo a entrar.
Posicionamento no Dojô: Os alunos, sob o comando de início da aula do professor, devem se posicionar pela hierarquia do Dojô em posição Seiza:
Kamiza: O Sensei que comandará a aula se posicionará em frente ao Kamizama. Este lugar é denominado Kamiza e é destinado ao mestre e seus convidados de honra.
Joseki: Os Professores Assistentes devem se posicionar entre a porta de entrada e o Kamizama. São os homens de confiança do Sensei e possuem conhecimentos para substituí-lo numa eventual necessidade. Este lugar é denominado Joseki.
Shimoza: Os karatecas deverão perfilar na posição seiza, em ordem hierárquica, no lado em frente ao mestre, olhando para ele, sendo que os alunos mais graduados devem ficar mais a esquerda do mestre. Este lado é chamado de Shimoza.
Shimoseki: os alunos menos graduados sentarão do lado à direita do mestre chamado shimoseki.
Obs.: Aqueles que porventura tenham alguma lesão que o impeçam de ficar na posição Seiza(ajoelhados, sentados sobre os calcanhares) devem adotar a posição Agura ( pernas cruzadas).
Cumprimentos Iniciais: Após o Zazen iniciam-se os cumprimentos seguindo a ordem de comandos:
SHOMEN NI REI ou KAMIZAMA NI REI: referendando a saga do Karate-DO, os ancestrais da arte e os deuses do templo Kamizama no altar
SENSEI NI REI: referendando, saudando o Sensei que ministrará a aula.
Zazen: Deve-se iniciar o Zazen após o término da saudação inicial com a duração média de um minuto. Se no início da aula, o professor notar alguma agitação ou turbulência pode-se adotar um tempo maior de Zazen.
Mokussô: Os alunos sob o comando do professor de fim da aula devem se posicionar do mesmo modo que do início da aula. Deve-se se iniciar o Mokussô com a duração média de um minuto. Após o Mokussô iniciam-se os mesmos cumprimentos do início da aula.
Cumprimentos Finais: Após o Mokussô iniciam-se os cumprimentos seguindo a ordem de comandos:
SHOMEN NI REI ou KAMIZAMA NI REI: referendando a saga do Karate-DO, os ancestrais da arte e os deuses do templo Kamizama no altar
SENSEI NI REI: referendando, saudando o Sensei que ministrou a aula.

Cumprimento de Todos: No final da aula, os alunos se posicionam em fila em frente ao professor, que estará no Kamiza e se cumprimentam dos modos japonês ( inclinação de tronco )e brasileiro ( aperto de mão ). Após cumprimentar o Sensei deverão retornar aos seus lugares iniciais, até todos se cumprimentarem. Ao término dos cumprimentos o Sensei comanda o cumprimento final com “OSS!” e o comando de “Dispensados”.

O desenvolvimento do Kata no Karatê

Kata (, forma) é uma sequência de movimentos — técnicas de ataque e defesa — cujo fito é proporcionar ao praticante o aprendizado mais aprofundado da arte e, simultaneamente, experiência de luta. Também é conhecido por "balé da morte". Antes do advento do karatê moderno, e da criação de métodos mais básicos e simplificados de transmissão do conhecimento, a arte marcial era ensinada somente pela prática ostensiva de kata.
O kata possui outras facetas além do treinamento físico. Cada forma possui, também, um componente psicológico, pois prepara o karateca para um combate real, e um componente filosófico, que busca transmitir valores e pensamentos críticos, para avaliar as situações serenamente, situações essas não limitadas a embates físicos.
Teoricamente: Sequência de técnicas, em simulação de luta.
Sabe-se que o te, a arte marcial autóctone de Okinawa, já era estabelecida quando se deu a majoração da influência chinesa, mas, não se tem como precisar como era exatamente transmitida, devido aos escaços registros. A arte marcial chamada de Okinawa-te foi justamente, e grosso modo, a evolução das técnicas locais insulares sob influência de mestres de chuan fa, e é o kata a exata marca dessa evolução.
Sabe-se que os mestres chineses faziam a transmissão de seus conhecimentos por intermédio de exercícios pré-estabelecidos, de origem vetusta e que eram uma expressão do Tao. O Tao, de forma bem simples, quer dizer caminho e que por essa via as coisas devem ser aprendidas como se fossem uma consequência natural, então os mestres transmitiam seus conhecimentos por esses "caminhos", esses "taos".
Antes da influência chinesa no te não há recordações de haverem sido praticados os kata. Em todo caso, o ensino por meio dos kata aprofundou a tal modo que os mestres tradicionais chegam a repudiar qualquer outro.
No karatê tradicional não há lembrança também de Dojôs, um estabelecimento dedicado à transmissão e ao ensino da arte marcial, mas, por outro lado, havia apenas um esquema de mestre-aprendiz muito simples, no qual o mestre repassava somente para quem de confiança, ou ainda somente da família. E tudo sob o mais velado segredo. Ou seja, o que um mestre sabia somente aqueles venturosos discípulos tinham a honra de lhes ser ensinado.
A despeito de os kata terem sua origem na China, não se lhes pode retirar a originalidade nascida em Okinawa, pois são claras as modificações desenvolvidas pelos mestres do te. Não se pode esquecer que o karatê surgiu como uma necessidade de defesa com as mãos nuas contra agressores portando punhais e/ou espadas e, às vezes, usando armadura. Por conseguinte, aqueles movimentos considerados supérfluos ou ineficientes nesse tipo de embate, foram ou suprimidos ou adaptados: os movimentos acrobáticos (saltos) praticamente sumiram.
No karatê moderno, que é praticado em escolas, até, sentiu-se a necessidade de uma simplificação do aprendizado, pois alguns katas são ainda muito complexos, pelo que foram introduzidos os kihon, por Anko Itosu e Gichin Funakoshi.


terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Entendendo o Dojo Kun

Dojo Kun é o código de honra do karateca. São os princípios estabelecidos para contribuir na formação moral do praticante.
1. “Esforçar-se para a formação do caráter”
O caráter de uma pessoa é aquilo que a distingue diante das outras: é aquilo que lhe é próprio. Nosso caráter é desenvolvido pela educação recebida dos pais, professores, pela cultura de nosso povo e pelos padrões de comportamento veiculados pelos meios de comunicação, que tão grande impacto tem exercido no desenvolvimento da pessoa humana.
No entanto, nosso caráter, isto é, nossa propriedade, aquilo que nos define diante dos demais, pode ser desenvolvido não apenas como reflexo de uma educação externa, mas também com a nossa participação consciente. O Karatê é um processo de autoconhecimento e de investimento no crescimento pessoal e, como tal, resulta em frutos que podem ser de grande valia para o indivíduo.
O “caminho do karatê” é o autoconhecimento, e você terá de estudá-lo com a maior seriedade desde o princípio. O Karateca deve sempre manter atitudes corretas. Utilizar as técnicas apenas como último recurso, como autodefesa, em causa nobre. O maior tesouro de um indivíduo é sua honra, e para ser uma pessoa respeitável, é preciso disciplina.
Tente falar menos e ouvir mais, procure “aprender a aprender”. Nossa forma de encarar a vida determina nosso destino. Seja honesto, calmo, sereno, simpático, alegre, sábio, sincero e otimista. Um karateca de verdade mantém sua palavra, e honra seus compromissos.
2. “Fidelidade para com o verdadeiro caminho da razão”
Fidelidade tem dois significados: Em primeiro lugar, quer dizer que nós acreditamos em um determinado princípio. Em segundo lugar, significa que somos fiéis a esse princípio. Na realidade, o sentido da fidelidade só é encontrado naqueles que são fiéis, não naqueles que apenas afirmam que acreditam no princípio.
Quanto à razão, afirma um grande pensador que ela é o maior bem distribuído entre os homens. Com ela é possível diferenciar as coisas e adquirir conhecimento. No entanto, ser dotado de razão não quer dizer que se vive de acordo com a razão: “não basta ter espírito bom, é necessário dirigi-lo bem”.
O espírito do homem é rico em possibilidades, mas se for mal dirigido, acabará por negar a sua própria riqueza. A prática do Karatê nos proporciona o maior fruto do espírito: “o equilíbrio”.
O verdadeiro caminho da razão é sempre fazer e desejar às outras pessoas o que gostaria que também fizessem a você. O Karateca deve ignorar o que não é bom, e adotar o bom. Sem que percebamos, a lei da ação e reação determina nossa vida: tudo o que fizer ou pensar, voltará para você como experiência. Talvez de uma maneira diferente, mas voltará. Seja a recompensa, o amor, a felicidade, o castigo, o ódio ou a desgraça. São nossas ações e pensamentos que atraem os acontecimentos, para o bem ou para o mal.
3. “Criar o espírito de esforço”
Quando vemos uma pessoa apresentando esforço no rosto, ou algum movimento do corpo, podemos ir mais além e verificar que o esforço, na realidade, não está no corpo, mas no sentimento interior, no espírito e no pensamento das pessoas.
Uma pessoa que alimenta ideias de persistência e de otimismo é alguém que desenvolve o espírito de esforço. Esse espírito pode ser visto, por outro lado, em rostos e corpos que não aparentem o menor movimento, porque o espírito tranquilo gera energias, enquanto o espírito exaltado e agitado as consome.
No Karatê, aprende-se a lidar na vida com calma, porém com firmeza, e é nisto que consiste o espírito de esforço: não no esgotamento da força, mas no estágio mais desenvolvido de nosso espírito, na sua conservação e na geração de serenidade e de tranquilidade.
Onde há esforços não há violência. Este esforço pode ser traduzido na sentença de Funakoshi: “Nós não aprendemos para lutar, nós lutamos, isto é, nos esforçamos, para aprender”. O espírito de esforço é a força do espírito. O intuito de esforço e persistência nos mostra que tudo é possível. Você precisa acreditar que, se outros podem, você também pode.
Se você tem um sonho, não importa o tamanho dele, ele pode ser alcançado. Precisamos nos esforçar da maneira correta e persistir muito, a ponto de nunca desistir diante dos obstáculos. A principal diferença entre as pessoas de sucesso e as que sempre fracassam está na persistência: “Caia dez vezes, e levante-se onze”. Nunca desista, e será um vencedor! O sucesso não ocorre por acaso, existem razões bem mais sólidas do que a sorte para realizarmos os nossos sonhos.
O grande segredo é sabermos exatamente “aquilo” que desejamos, então definimos metas e objetivos a serem executados; definimos um plano de ação. “Quem não sabe para onde vai, não chega a lugar nenhum”. Devemos sempre escrever nossos objetivos. Por exemplo: Em 2016 serei Faixa Preta de Karatê (ou campeão mundial, farei faculdade, terei minha casa própria, serei saudável, vou me casar, etc.).
Agora, devemos colocar a imaginação para funcionar; A imaginação aliada à força de vontade chama-se fé. A fé é capaz de realizar qualquer feito, transformar qualquer sonho em realidade. Precisamos imaginar nosso objetivo já concretizado. Isto é ensinado há muitos anos pelos  grandes mestres: Quando você decide ser ou ter algo, precisa ter certeza de que já conseguiu, antes mesmo de começar.
Em um combate, vencerá aquele que estiver determinado a lutar totalmente: “Ouse fazer, e o poder lhe será dado”.
4. “Respeito acima de tudo”
Apesar dos Códigos legais imporem penas aos que desrespeitam seus semelhantes, eles não têm possibilidade de alcançar o interior das pessoas e influenciá-las, isto é tarefa dos educadores. O Karatê como atividade educativa, tem como princípio levar o indivíduo a perceber a si mesmo e o seu semelhante, não só isso, mas, também, conscientizá-lo do valor do Respeito, não só ao semelhante, mas a si mesmo. O Respeito pelo outro não significa uma anulação do próprio ego e o respeito por si não quer dizer a anulação do outro.
Uma pessoa pode desrespeitar a si mesma, adotando comportamentos agressivos para com seu próprio corpo, ou para com seu espírito: é sempre adequado indagar qual a finalidade das decisões que tomamos em relação ao nosso bem estar e ao nosso desfrute sadio da vida. Podemos evitar maus alimentos, más conversas, maus ambientes, más leituras e maus hábitos. Assim, estaremos conservando o respeito por nós mesmos.
Por outro lado, uma pessoa pode também respeitar a seu próximo, não porque os Códigos Legais são punidores, mas porque todo ser humano tem um valor como pessoa e porque a “boa vontade” é uma virtude do espírito que pode ser desenvolvida e aperfeiçoada. O Karatê é uma maneira de se chegar a ela e ao respeito. Desse ponto de vista, o Karatê apresenta uma grande utilidade para o desenvolvimento humano e a paz social e política, não só entre os cidadãos de um mesmo país, mas entre todos os homens e todos os países.
O Karatê começa e termina com cortesia. O respeito deve ser uma atitude contínua do estudante do Karatê. Do cumprimento dos lutadores, no início e final de uma luta, até as regras de etiqueta e convivência social. As boas maneiras são o melhor exemplo para todos, nenhuma palavra vale mais do que atitudes. O karateca deve manter o mesmo padrão de comportamento dentro e fora do Dojô.
5. “Conter o espírito de agressão”
Se por um lado, o espírito tranquilo gera energias e serenidade, o espírito exaltado e agitado gera agressividade, contra a própria pessoa e contra os outros. O lutador de Karatê é ponderado e prudente. Ele aprende que os Kata começam com defesas e que no Karatê não há golpes de agressão. O principal objetivo da arte do Karatê não é o outro como alvo, mas a própria pessoa. Isto vai provocar uma caminhada para a consciência de si mesmo e para a superação de aspectos negativos do comportamento e da mente.
Na realidade o Karatê é uma reeducação da mente e dos padrões de comportamento. Quando se diz: “Conter”, afirma-se que o homem é capaz de mudar os padrões de pensamentos agressivos em pensamentos de respeito e equilíbrio. A prática do Karatê vai aos poucos, modificando os padrões de pensamentos e substituindo os pensamentos de agressão por pensamentos de harmonia.
Os Kata iniciam sempre com defesas. Assim, o Karateca deve adotar a “não-violência”, sempre dominando sua agressividade. O bem e o mal existem, mas vencerá aquele que você mais alimentar. A paz está em seu interior, e vencer a si mesmo é mais difícil do que vencer os outros.

Você precisa buscar o autoconhecimento: lendo livros, assistindo palestras, ouvindo CDs de relaxamento e praticando Zazen (meditação – esvaziar a mente). Somente o treinamento físico não é suficiente, pois se assim fosse, um praticante de qualquer outro esporte seria uma pessoa altamente desenvolvida espiritualmente. O karatê é um caminho, não o único, mas um dos melhores para a revelação interior, para transcender os dualismos. O treinamento físico é um meio de educação e disciplina, o caminho da paz.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

A felicidade

Sim, eu sou feliz. Faço o que gosto e mantenho por perto quem gosta de mim. Não, isso não é privilégio. É opção de vida. Problemas? Todo mundo tem. Os meus não são piores ou melhores que os de ninguém. Opinião? Vivo com a minha, até que consigam (e não é fácil) me convencer do contrário.
Vamos recorrer ao dicionário Priberam: fe·li·ci·da·de: (latim felicitas, -atis) substantivo feminino 1. Concurso de circunstâncias que causam ventura. 2. Estado da pessoa feliz. 3. Sorte. 4. Ventura, dita. 5. Bom êxito.
Novamente voltando ao dicionário, vamos explicitar o significado de feliz. fe·liz (latim felix, -icis) adjetivo de dois gêneros. 1. Que tem ou revela felicidade, contentamento. = ALEGRE, CONTENTE, RADIANTE ≠ TRISTE 2. Que causa felicidade. ≠ TRISTE 3. Que tem muita sorte. = AFORTUNADO, DITOSO, SORTUDO ≠ AZARADO 4. Que se sente satisfeito, realizado. = CONTENTE ≠ DESCONTENTE, INSATISFEITO 5. Que é favorável. ≠ DESFAVORÁVEL 6. Abençoado, bendito. 7. Que foi bem imaginado ou bem executado. = CONSEGUIDO 8. Que teve sucesso. = BEM-SUCEDIDO, PRÓSPERO.
Vivo em estado de felicidade por ser feliz, por alcançar os meus objetivos, por entender que dependo única e exclusivamente de mim para que minhas metas sejam obtidas. Feliz, por ser bem casado, por ser formado, por continuar estudando, por ter cachorros, por ser um eterno aprendiz.’., por ter amigos, por ter família, por ter saúde...
Sei que você que está lendo tem problemas. Sei que, neste momento, os seus problemas são os piores do mundo (pelo menos para você). Sei que você acredita, piamente, que seus problemas não tem solução.
Você já experimentou agradecer por ter problemas? É! Agradecer! Simples assim! Não é um discurso religioso, não. Ficamos tão preocupados em pedir, que nos esquecemos de agradecer o que temos.
Tens dívidas? Ótimo, teve oportunidade de comprar. Problemas no casamento? Ótimo, você conheceu o amor e passou pelo inesquecível momento do casamento. Problemas no trabalho? Quantas pessoas estão desempregadas? Problema, todo mundo tem. Uns sabem lidar com eles e aprendem. Outros ficam apenas remoendo.
O que eu faço nesses casos? Vou andar de bicicleta, passear com minha mulher, rir com meus amigos, brincar com meus cachorros, coloco o kimono e treino como um louco, vou pra academia malhar, escrevo... não existe uma fórmula. Aliás, existe sim. Enfrente seus problemas de peito aberto. A vida é um aprendizado constante. Solucionaremos alguns e outros aparecerão.

Quer agradar a todos? Nem Jesus conseguiu. Não gostou do texto? Leu até agora... Seja firme e siga em frente. Assim seja.’..

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Mensagem de fim de ano

Terminou o ano. Mais uma vez, o ciclo irá recomeçar. As festas estão chegando e com elas a esperança de um mundo melhor, de paz, de prosperidade... Muitos são os pedidos que chegam à Deus, à Oxalá, à Alah, ao GADU.’. ...
Estamos sempre em conexão com um poder superior através de pedidos. Mas será que não nos cabe tentar fazer com o nossos sonhos se realizem? Será que o que nos cabe é ficar sentado esperando uma graça divina?
Acompanhamos por todo o país (a internet mostra tudo e todos democraticamente) várias situações e pessoas, todas a seu modo, vivendo sua vida de acordo com sua consciência. Basta uma pequena dificuldade, para recorrermos, todos, a uma instância superior, a uma divindade, a algo que nos conforte.
E o agradecimento? E quando estas dificuldades não existem? Você se lembra de alguém? Vamos exemplificar: quando uma rua está com buracos, na hora culpamos os políticos. Mas quando a rua é calçada, eles não fizeram mais que sua obrigação.
Infelizmente, não temos a cultura do agradecimento. Mas penso que deve ser uma prática que todos devemos adotar. Não somente neste período do natal, mas durante toda a vida, em todos os sentidos. Não agradecemos ao garçom, por exemplo. Há quem diga, ainda, que ele está sendo pago pra atender. Se for assim, de que modo você paga a Deus?
Não quero que ninguém corra pra Igreja, terreiro, loja, centro ou mesquita, muito menos que vire santo de uma hora pra outra. Não estou propondo mudanças de religião. O que estou tentando dizer, e cabe a qualquer um – e a mim também, é que precisamos mudar de atitude.
Comece mudando suas ações dentro de casa, com sua família. Trate as pessoas como gostaria de ser tratado. Tente entender a opinião alheia e, caso não concorde, respeite. Perdemos os valores, o mundo está diferente.
A ambição e o consumismo desenfreados minaram os valores, os sentimentos e as boas ações. A televisão não deve ser referência para ninguém. Estou falando de todos os canais. A personagem da novela é só uma personagem. Não existe, é ficção. O mundo virtual é virtual. Aqui qualquer um pode ser o que quiser. Seja você, busque melhorar por suas ações, através do seu trabalho. Criticar por criticar é fácil, tentar fazer igual, ou melhor, é que é complicado.

Finalizando, quero que você tenha um ano cheio de realizações e reflexões. E que seus sonhos se realizem através do seu trabalho. Boas festas!

Martim Barbosa.'.

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Começaram as seletivas para o TUF Brasil 3

O UFC realizou no dia 11 de novembro, no Rio de Janeiro, as seletivas para a terceira temporada do reality show The Ultimate Fighter Brasil - Em Busca de Campeões, ou TUF Brasil, como já ficou conhecido. Entre as centenas de candidatos que apareceram num hotel na Barra da Tijuca, Zona Oeste da cidade, para tentar uma vaga na casa, estavam veteranos que já flertaram com o UFC, nomes já conhecidos do circuito nacional e desconhecidos buscando um lugar ao sol.
As seletivas foram realizadas para pesos-médios, pesos-meio-pesados e pesos-pesados. Figuras carimbadas do Jungle Fight, Bitetti Combat e Wocs estavam presentes, entre eles, o ubaense Éder Bambu Souza.
Joe Silva, matchmaker (responsável pelo casamento de lutas) do UFC, afirmou que os cartéis profissionais de cada lutador são os dados mais importantes para ele na seleção. Antes de serem entrevistados pelos produtores, os atletas passam pela sua avaliação. Todavia, ele reconheceu que as entrevistas são muito importantes para quem segue adiante.
“É um programa de televisão. Minha parte é dizer que este lutador é bom o suficiente na parte da luta: ele tem o cartel e tem as habilidades. Mas aí, vai para os produtores, e eles têm que fazer entrevistas, e eu digo aos lutadores que esta é a parte difícil, porque eles não estão acostumados com isso. Estão acostumados aos treinos e lutas, mas não a estar em frente a uma câmera, com um microfone na cara, e a mostrar sua personalidade. Depois de passarmos pela minha parte, eu digo, 'Esta é a parte difícil, vocês têm que marcar um golaço aqui', porque às vezes eles estão cansados, acabaram de fazer manopla, entram na entrevista e começam com o 'Sim. Não. Que seja' e não mostram sua personalidade. Essa é sua hora de brilhar”, explicou Silva, que descartou que os lutadores que conhecem ou treinam com atletas do UFC tenham vantagem na seleção.
“Sempre que temos uma seletiva, todo mundo no UFC me liga dizendo, 'Joe, eu tenho um cara que tem que estar lá dentro! Dá uma chance a ele!' Eu olho para todos. Eu não me importo com quem você está, mas com o que você fez. Se você é talentoso e tem um bom cartel, é isso que vai te fazer entrar”, concluiu o dirigente.

Grupo Jovem Master do Tabajara há 15 anos na atividade

Uma das principais bases para a manutenção da saúde e para uma vida feliz e plena é a prática de atividade física. Ela pode ser realizada com regularidade em qualquer idade e para a turma da Terceira Idade ela se torna ainda mais importante. O clube Tabajara há 15 anos promove aulas de dança, step, jump e localizada para mulheres entre 50 e 85 anos.
Chamadas carinhosamente de Grupo Jovem Master, elas se reúnem três vezes na semana (segundas, quartas e sextas-feiras, entre 8h e 9h) e suam a camisa pra valer. As aulas são ministradas pela professora Simone Biscotto e para quem quiser se inscrever e fazer parte do grupo basta um atestado médico que qualifique o interessado e um teste para a regulagem da carga, diz Simone. O Clube funciona de segunda a sexta-feira, das 6h às 10h e aos domingos de 6h às 18h, o telefone é o (32) 3532-2471. O Grupo Jovem Master é só pra sócios do clube.
Atualmente, 70 mulheres participam do grupo, “um número bem expressivo, mas pode aumentar”, garantiu Simone. Ela também disse que os exercícios têm que ter uma interação alimentar balanceada e saudável a base de muitas frutas e verduras: “água a vontade”, lembrou.  Simone destacou que, “com o passar do tempo algumas alterações também acontecem no corpo, como: perda da força muscular, diminuição da flexibilidade, da agilidade e da coordenação. Todas estas alterações fazem parte do processo natural do envelhecimento, que são amenizadas através da prática regular de exercícios. O praticante passa a ter melhor concentração e atenção, como também a sua autoestima melhora. Além de diminuir o risco de contraírem doenças o prazer que as atividades proporcionam é muito bom”, disse. 
A aposentada, Maria Terezinha Braga Soares (85), disse praticar exercícios físicos há cerca de 15 anos e que se orgulha em ser uma das mais assíduas do Grupo Jovem Master. “Eu não falto às aulas da Simone porque elas me fazem muito bem. Eu era uma pessoa desanimada, parecia que a vida não fazia mais sentido para mim. Mudei, sinto-me uma mulher completa e feliz com a vida. Entre um sorriso que insistia aparecer, Maria Terezinha confessou: “hoje sou a mulher mais feliz do mundo”, disse sorrindo.
Delizete Magalhães Marrazzo (73) confessa que sempre se cuidou e que resolveu frequentar o Grupo Jovem Master, principalmente pelos efeitos positivos que os exercícios físicos lhe proporcionaram. “Vale lembrar também, que precisamos de acompanhamento médico regularmente, para garantir um melhor desempenho nas atividades do dia a dia. Porque a vida da gente hoje está muito corrida e quem não se cuida fica para trás”.

Seja qual for a atividade física escolhida, ela deve ser feita sob orientação médica. É recomendado que todo programa de exercícios leve em consideração as possibilidades e limitações de cada idoso. As atividades devem ser feitas de forma regular e contínua. Lembrando que a atividade física exagerada pode ser prejudicial.

Nutrição e artes Marciais para idosos

Que prática de atividade física e a alimentação saudável são benéficas para a saúde e promovem a qualidade de vida, ninguém mais tem dúvida. São tantos os estudos que comprovam a eficácia deste estilo de vida, que não têm como discutir.
Na pratica percebemos que quem adere a este estilo de vida além de não se arrepender sente seu benefício de imediato.
Para os idosos não seria diferente. Ocorrem nesta fase da vida diversas alterações fisiológicas e sociais que contribuem para a perda de peso, redução de capacidade funcional, dificuldade de mastigação e deglutição (causado pela falta de dentes dentre outros fatores) e desenvolvimento de doenças crônicas gerando muitas vezes o isolamento social. Ocorre, também, uma diferenciação na composição corporal quando se perde massa muscular e ocorre o ganho de gordura.
Estudos recentes comprovam que a prática de artes marciais podem ser eficazes na redução do impacto das quedas em pessoas com osteoporose e diminuir o risco de fraturas ósseas.
Uma pesquisa feita na Holanda e publicada na revista "BMC Research Notes" sugere que, se as pessoas com osteoporose aprendessem técnicas similares, poderiam ter menos risco de quebrar um osso. Eles mediram os efeitos de uma queda em voluntários jovens e saudáveis e compararam os resultados com informações sobre o impacto no fêmur que uma pessoa idosa com osteoporose suportaria. A conclusão é que o treino é seguro e ajuda os idosos a cair sem se machucar. Mas é preciso usar equipamentos de segurança para evitar lesões durante o exercício, além de ser utilizada por profissionais capacitados. Podemos citar também o benefício da socialização,de fazer parte de um grupo.
Dentre as orientações nutricionais para os idosos podemos destacar:
 O idoso deve alimentar-se de 4 a 6 vezes por dia, incluir alimento de todos os grupos (lipídios, proteínas, carboidratos, fibras, vita­minas e sais minerais) e os alimentos devem ser nutritivos, saborosos e agradáveis de comer.
A ingestão de água é fundamental para manutenção do organismo. A quantidade adequada é, no mínimo, oito copos de água por dia.
Consumir fibras para manter um bom funcionamento intestinal, além de auxiliarem na prevenção e tratamento de doenças como câncer do intestino grosso e no controle do colesterol alto. Os alimentos ricos em fibras também diminuem a sensação de fome. As fibras são encontradas nos vegetais, frutas (com casca), cereais integrais, pão integral, etc.
Para evitar a constipação, aumentar a ingestão de água, comer fibras e praticar exercícios. Alimentos com poder laxativo: Yakult, ameixa em água, banana nanica, laranja com bagaço, mamão, abacate, entre outros.
Os alimentos devem ser bem mastigados, facilitando sua digestão e aumentando o aproveitamento dos nutrientes. Não esqueça: o açúcar deve ser ingerido com moderação.
Para prevenir a osteoporose, comer alimentos fontes de cálcio, principalmente leite e seus derivados (queijo, iogurte, coalhada), feijão, soja, vegetais verdes escuros, folha da beterraba, nabo. É importante lembrar que o abandono do cigarro, álcool e café é fator que contribui para a prevenção da osteoporose.
Vamos valorizar nossos idosos, promovendo melhor qualidade de vida e participação social. A prática da atividade física e a aderência a alimentação saudável,desde que acompanhada por profissionais capacitados é um excelente começo.

O que você sabe das Olimpíadas?

A tradição dos Jogos Olímpicos, próximos à Vila Olímpia, que homenageavam Zeus, o “pai dos deuses”, supera dois milênios. Registros oficiais remontam a 776 antes de Cristo. No intervalo entre as celebrações, os competidores treinavam em suas cidades, culminando num período de “concentração”: faltando 60 dias para os Jogos, deslocavam-se para a cidade de Elis, totalmente dedicados à “Olimpíada”, a preparação do atleta, no caminho para Olímpia. As mulheres eram proibidas de ingressar, infração punida com a morte.
Apenas os cidadãos livres e gregos natos, inscritos para a competição, podiam participar das disputas, conforme estabelecido por um Código de conduta rígido, cuja infração era punida com rigor, fonte histórica do Direito Disciplinar Desportivo.
As disputas reuniam atletas e espectadores de todas as cidades gregas, que simplesmente paravam. Guerras e combates eram interrompidos. Qualquer semelhança com o Brasil, em dias de jogos da Seleção, na Copa de Futebol, não é coincidência!
Nos Jogos modernos, o vencedor recebe uma medalha com, no mínimo, seis gramas de ouro. Nos antigos jogos gregos, o vencedor era laureado com uma coroa de folhas de louro, símbolo da vitória, sem valor comercial. Contudo, tornava-se um ídolo, glorificava sua cidade. Todos se deslocavam para assistir aos Jogos. O vencedor era venerado como “semideus”, sendo uma honra para qualquer cidadão ofertar algo ao “herói”. A expectativa de vida, em anos, era muito inferior aos dias atuais; assim, pelo resto de seus dias, o herói desfrutava, em sua cidade, de uma vida confortável, com alimentação e todas as regalias.
Registros oficiais apontam que a celebração dos Jogos Olímpicos durou até o ano de 394 depois de Cristo, quando o Imperador Teodósio, que havia oficializado o Cristianismo, baniu os Jogos “pagãos”; em troca do esquecimento da crença reencarnacionista, a celebração dos Jogos Olímpicos ficou adormecida por 1500 anos.
A mesma Paris que assistiu ao renascimento da crença reencarnacionista na Doutrina Kardecista, viu ressurgir o movimento olímpico, graças aos esforços do pedagogo e esportista francês, Barão Pierre de Coubertin. Estudou na Universidade de Ciências Políticas, mas recusou a carreira militar, movido pelo ideal pedagógico. Trabalhou pela reforma do sistema educacional da França e viu no esporte, sobretudo nos ideais olímpicos gregos, uma fonte de inspiração para o aperfeiçoamento do ser humano.
Em 1892, durante conferência na Universidade Sorbonne, em Paris, apresentou estudo sobre “Os exercícios físicos no mundo moderno”, anunciando o projeto de restabelecer os Jogos Olímpicos, ideia que naquele momento fracassou, diante da incompreensão geral, ficando, todavia, plantado o ideal.
Dois anos depois, em 23 de junho de 1894, durante congresso de educação e pedagogia, na mesma universidade, Coubertin defendeu a criação de um órgão internacional, que unificaria diferentes esportes e promoveria, a cada quatro anos, competição entre atletas amadores, ampliando para o mundo todo o que acontecia na Grécia Antiga.
A concepção moderna do Olimpismo, filosofia que sintetiza a “relação amigável entre as pessoas de diferentes países a partir do esporte”, foi aceita pelos congressistas, e dois anos depois aconteciam os “I Jogos Olímpicos da Era Moderna”. Nascia o Comitê Olímpico Internacional (IOC), do qual o Barão de Coubertin foi presidente entre 1896 e 1925. Coubertin faleceu repentinamente em dois de setembro de 1937, em Genebra. Conforme testamento, seu corpo foi enterrado na Suíça, país que havia oferecido compreensão e abrigo à sua obra, mas seu coração foi sepultado num obelisco de mármore no santuário de Olímpia, na Grécia.
Na competição seguinte, realizada no ano de 1900, Paris receberia quase o dobro de países (24), e mais que o quádruplo de atletas, 1.225. Também nesta competição houve a primeira participação feminina nos Jogos Olímpicos, com a presença de 19 atletas mulheres. Quebrou-se assim a tradição milenar, pois na Grécia antiga as mulheres eram proibidas até mesmo de assistir às disputas, sendo que as casadas, caso fossem flagradas nos locais de competição, eram condenadas à morte.
Movimento Olímpico
O esporte é o maior acontecimento social, e os Jogos Olímpicos são o evento com maior número de espectadores, envolvendo mídia bilionária. O orçamento dos jogos supera o da agência espacial norte-americana, a NASA; somando os recursos que circulam entre praticantes e espectadores, supera o PIB de diversos países.
O Comitê Olímpico Internacional (IOC), organização não governamental e sem fins lucrativos, tem sede em Lausanne, na Suíça, é a entidade máxima do esporte mundial.  Reúne centenas de Federações Internacionais e todos os países filiados através de cada respectivo Comitê Olímpico nacional, promovendo o Olimpismo e o Movimento Olímpico Internacional, estimulando a prática do esporte para desenvolvimento sadio e aproximação e congregação entre os povos, raças e religiões. A Carta Olímpica, conjunto de regras adotadas pelo IOC, resume os princípios fundamentais do Olimpismo, a organização e funcionamento do Movimento Olímpico e as condições para celebração dos Jogos Olímpicos.
Em 1913 foi criado o símbolo da competição, os cinco anéis olímpicos, representando todos os continentes, entrelaçados pelo esporte: África (preto); Ásia (amarelo); Oceania (azul); América (vermelho) e Europa (verde). O movimento olímpico para união dos povos através do esporte é tão expressivo que os arcos olímpicos, idealizados há apenas um século, alcançam reconhecimento superior a símbolos milenares, como por exemplo, a cruz, símbolo do Cristianismo. Pesquisa realizada pela empresa de marketing global ­Sponsorship Reserch International em nove países de cinco continentes identificou os anéis olímpicos como o logotipo com o mais alto índice de associação do mundo. Praticamente 80% da população do mundo o reconhece espontaneamente.
Os membros do Comitê Olímpico Internacional votam a Sede Olímpica sete anos antes da data prevista para a realização dos Jogos, entre as cidades candidatas. Há acirrada disputa: ao sediar os Jogos, a cidade ganha visibilidade na mídia, facilitando a colocação dos produtos locais no mercado internacional, recebe milhões de visitantes, atletas, dirigentes, árbitros, médicos, preparadores, imprensa (repórteres, cinegrafistas equipe técnica), além, é claro, dos espectadores, todos consumidores de produtos e serviços como estadia, alimentação, transporte, vestuário, lembranças e muitos outros.
Atenas, na Grécia, realizou os primeiros Jogos Olímpicos da era moderna, em 1896, com apenas 245 atletas de 14 países. Em 2004, a mesma cidade recebeu mais de 50 mil pessoas envolvidas no evento entre profissionais de mídia, técnicos, voluntários, e os 11.099 atletas, além das centenas de milhares de espectadores, terminando por enfrentar dificuldades para promover as reformas necessárias aos deslocamentos com segurança e relativa rapidez devido aos sítios arqueológicos.
Há jogos regionais e continentais, além outros eventos preparando e selecionando os melhores, que disputarão os Jogos Mundiais. Atualmente, cresce a importância dos Jogos Para-Olímpicos, voltados às pessoas portadoras de inabilidades físicas.
Desde 1995, o Brasil prepara-se para sediar os Jogos Olímpicos. Realizamos os Jogos Olímpicos de Verão (Copacabana/ RJ, 1995, e 1996) e Jogos Olímpicos de Inverno (Ibirapuera, SP, 1995), e a Magna Carta, desde antes, em 1988, ordena a “proteção e o incentivo às manifestações desportivas de criação nacional”.

Os jogos serão realizados entre os dias 5 e 21 de agosto de 2016, sendo o local de abertura e encerramento o Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro.  A escolha foi feita durante a 121ª Sessão do Comitê Olímpico Internacional, que aconteceu em Copenhague, Dinamarca, em dois de Outubro de 2009. Serão disputadas 28 modalidades, duas a mais em relação aos Jogos Olímpicos de Verão de 2012. O Comitê Executivo do COI sugeriu as inclusões do Rugby Sevens e do golfe, que foram aprovados durante a 121ª Sessão. O programa dos Jogos ainda poderá ser expandido, após o sucesso de novas modalidades incluídas nos primeiros Jogos Olímpicos da Juventude, realizados em Cingapura em 2010. Os Jogos Paraolímpicos, também organizados pelo Comitê Olímpico Internacional, serão sediados na mesma cidade entre 7 e 18 de setembro do mesmo ano.