segunda-feira, 21 de novembro de 2022

O famigerado layoff (demissão em massa)

 A pior parte de ser vítima de um layoff (a famosa demissão em massa) é a incerteza do dia seguinte, da semana seguinte, do mês seguinte...


Claro que eu entendo a diferença dos verbos ser e estar. Mas o dia a dia de quem busca a recolocação é complicado.

Sim, estava na empresa dos sonhos. Sim, acreditava nada poderia dar errado. Sim, eu investi muito em formação para chegar lá. Sim, esperava que pudessem me ajudar.

Não. Eu não estava preparado para esse momento. Não esperava que isso acontecesse (assim como tantos outros). Não acreditava que seria tão frustrada a passagem pela "empresa dos sonhos".

Diariamente encaminho currículo para as vagas que se encaixam no meu perfil: sou jornalista/redator/copywriter/analista de conteúdo/SEO.

Inúmeras entrevistas, testes e apresentações de projetos. Mas quando falo meu antigo salário, sou descartado na hora. E nem estou falando de pretensão. Estou falando do último salário. Quando falo a minha formação, sou descartado. Sempre com o gestor. Nem querem saber se vc está disposto a negociar.

E ai o pessoal do RH some. Não respondem e/ou ignoram contato.

O problema disso tudo, é que logo ali na esquina tem mais um boleto, que não espera, que não entende...

Sei que não é o lugar de desabafo, mas é que tá puxado. Quem tá ajudando? Conto em uma mão e sobram muitos dedos. Aquele "pode contar comigo, vou te ajudar", só se tem sido muito em off mesmo...

Mas, enfim... eu precisava falar. É que tá complicado...

Texto publicado no linkedin originalmente (https://www.linkedin.com/feed/update/urn:li:activity:7000537377899196416/)