Os Sindicatos de Jornalistas já iniciam seus preparativos para o 35º Congresso Nacional dos Jornalistas, a realizar-se de 7 a 10 de novembro, em Rio Branco (AC). No Espírito Santo e em Minas Gerais os eventos preparatórios serão em abril e maio, respectivamente.
Os Sindicatos de Jornalistas já iniciam seus preparativos para o 35º Congresso Nacional dos Jornalistas, a realizar-se de 7 a 10 de novembro, em Rio Branco (AC). No Espírito Santo e em Minas Gerais os eventos preparatórios serão em abril e maio, respectivamente.
Inicialmente previsto para o mês de junho, o 35º Congresso Nacional da categoria, que terá como tema central o Jornalismo e o Meio Ambiente, foi transferido para o início de novembro. As enchentes ocorridas recentemente no Acre motivaram o adiamento.
De 13 a 15 de abril, o Sindicato dos Jornalistas do Espírito Santo realiza, no Hotel Eco da Floresta, em Domingos Martins (ES), seu 12º Congresso Estadual com o tema “O Jornalismo e o Protagonismo da Liberdade de Expressão”. Informações sobre a programação e inscrições estão disponíveis aqui.
Já em Minas Gerais, o 12º Congresso Estadual dos Jornalistas será realizado em Ipatinga, de 18 a 20 de maio, com a temática "Informação Pública e Sustentabilidade". O evento, promovido pelo Sindicato dos Jornalistas (SJPMG), será aberto com a conferência do ex-ministro de Comunicação Social Franklin Martins, sobre "Por que o Brasil precisa de um novo marco regulatório das comunicações eletrônicas?". Mais informações estão disponíveis aqui.
quarta-feira, 28 de março de 2012
Patrões de Rádio e TV apresentam proposta ofensiva
Os representantes de rádio e TV em nada inovaram nas rodadas de negociação deste ano de 2012. Como em todos os anos jogam muita conversa fora, adiam ao máximo suas propostas e depois vêm com sugestões ridículas.
Ignorando uma defasagem salarial que se arrasta há mais de uma década, que chega a mais de 15%, ofereceram 5% de reajuste, sendo o mesmo índice aplicado sobre o piso salarial e ao abono dado no ano passado.
Abono não é aumento. Recebemos uma vez e pronto. Não é incorporado ao salário. Além de um valor ridículo ele em nada incide nas demais cláusulas econômicas. O piso salarial ainda é pior. O estudante paga caro pelos estudos, pelo material didático, investe pesado em conhecimento e quando ingressa no mercado de trabalho toma um choque ao perceber que seu salário chega a metade de categorias que não investiram tanto tempo e dinheiro em se especializar.
Também se negam a extinguir o banco de horas, sistematicamente descumprido por eles próprios, que nos últimos 12 anos renovam essa cláusula e a descumprm a partir do dia seguinte. Haja vista as inúmeras reclamações recebidas pelo sindicato sobre essa cláusula nefasta.
Nós jornalistas queremos cumprir nossa jornada, receber por ela dignamente e irmos embora pra casa. Mas os patrões insistem em trabalhar com equipes reduzidas, não pagar pelo excesso de trabalho e ainda manter uma cláusula que certamente gerará passivo trabalhista.
Precisamos estar atentos à mobilização por dignidade. Não podemos mais aceitar essa situação. Está na hora de mostrar a eles que sem jornalista não há informação de qualidade, produto que os patrões vendem a seus diversos segmentos (rádio, tv, internet, e outros meios) e pagam um único salário ao profissional.
O Sindicato continuará insistindo nas propostas aprovadas pela categoria:
- PISO SALARIAL DE R$ 2.400
- FIM DO BANCO DE HORAS
- AUMENTO REAL E SALÁRIO DIGNO
* Haverá nova rodada na próxima segunda-feira 2 de abril.
Ignorando uma defasagem salarial que se arrasta há mais de uma década, que chega a mais de 15%, ofereceram 5% de reajuste, sendo o mesmo índice aplicado sobre o piso salarial e ao abono dado no ano passado.
Abono não é aumento. Recebemos uma vez e pronto. Não é incorporado ao salário. Além de um valor ridículo ele em nada incide nas demais cláusulas econômicas. O piso salarial ainda é pior. O estudante paga caro pelos estudos, pelo material didático, investe pesado em conhecimento e quando ingressa no mercado de trabalho toma um choque ao perceber que seu salário chega a metade de categorias que não investiram tanto tempo e dinheiro em se especializar.
Também se negam a extinguir o banco de horas, sistematicamente descumprido por eles próprios, que nos últimos 12 anos renovam essa cláusula e a descumprm a partir do dia seguinte. Haja vista as inúmeras reclamações recebidas pelo sindicato sobre essa cláusula nefasta.
Nós jornalistas queremos cumprir nossa jornada, receber por ela dignamente e irmos embora pra casa. Mas os patrões insistem em trabalhar com equipes reduzidas, não pagar pelo excesso de trabalho e ainda manter uma cláusula que certamente gerará passivo trabalhista.
Precisamos estar atentos à mobilização por dignidade. Não podemos mais aceitar essa situação. Está na hora de mostrar a eles que sem jornalista não há informação de qualidade, produto que os patrões vendem a seus diversos segmentos (rádio, tv, internet, e outros meios) e pagam um único salário ao profissional.
O Sindicato continuará insistindo nas propostas aprovadas pela categoria:
- PISO SALARIAL DE R$ 2.400
- FIM DO BANCO DE HORAS
- AUMENTO REAL E SALÁRIO DIGNO
* Haverá nova rodada na próxima segunda-feira 2 de abril.
segunda-feira, 26 de março de 2012
As Sete linhas da Umbanda
Por Manoel Lopes Cantamos e ouvimos falar muito sobre as sete linhas da umbanda, mas poucas pessoas compreendem e conhecem a origem histórica das sete linhas da umbanda. Neste artigo iremos nos aprofundar no estudo da origem das sete linhas da umbanda e também apresentaremos a visão doutrinária do Núcleo Mata Verde sobre as sete linhas. Sabemos que a Umbanda, como um culto organizado, começou em Niterói/RJ no início do século XX, tendo como data oficial da primeira reunião o dia 16 de Novembro de 1908. Todos os documentos históricos indicam que o jovem Zélio de Moraes foi o responsável pelo início da umbanda. Zélio fundou a primeira Tenda de Umbanda do Brasil, a Tenda Espírita Nossa Senhora da Piedade, fundou as primeiras sete Tendas de Umbanda que teriam a responsabilidade de divulgar a ampliar a religião em solo brasileiro; criou o primeiro jornal de umbanda, a primeira federação de umbanda e também foi um dos organizadores do primeiro congresso de umbanda realizado em 1941. Em sua vida teve oportunidade de divulgar a umbanda de norte a sul do nosso país. Neste artigo não vamos entrar em maiores detalhes sobre a origem da umbanda, mas todas as informações acima são fundamentadas em livros, atas, estatutos registrados em cartório, gravações de vídeo e áudio. A origem da umbanda com Zélio de Moares, não é somente um mito, um “achismo”, como alguns afirmam, mas fruto de pesquisa de muitos estudiosos, escritores, pesquisadores e umbandistas sérios. Em outra oportunidade estaremos estudando com maiores detalhes, a origem da umbanda, apresentando documentos e registros históricos, caso haja interesse poderão fazer o curso a distância (EAD) oferecido pelo Núcleo Mata Verde no site www.mataverde.org Sabemos que a umbanda teve seu inicio em 1908, mas e as sete linhas da umbanda? Elas sempre existiram? Quem elaborou as sete linhas da umbanda, foram os Orixás, os espíritos, os dirigentes umbandistas, os escritores? Qual foi a primeira apresentação (codificação) das sete linhas da umbanda? Quais as visões existentes? Quais são as sete linhas da umbanda segundo a doutrina dos Sete Reinos Sagrados, ensinada pelo Caboclo Mata Verde e seguida no Núcleo Mata Verde? Estas são algumas das perguntas e esclarecimentos que pretendemos desenvolver neste texto doutrinário. O Início Sabemos que foi o Caboclo das Sete Encruzilhadas o espírito responsável pela organização da umbanda, orientando logo na primeira reunião como seria esta nova religião, como seriam os trabalhos espirituais, o uniforme utilizado, o horário de início e término, os estudos etc... Era o Caboclo que orientava e dava todas as determinações, por isso era chamado pelos integrantes da Tenda Espírita Nossa Senhora da Piedade de CHEFE. Além do Caboclo das Sete Encruzilhadas, logo na primeira reunião se manifestou outro espírito chamado Pai Antonio, um Preto Velho. Estes dois espíritos foram os iniciadores do que conhecemos hoje como religião de umbanda, um CABOCLO e um PRETO VELHO. Somente em 1913 (passados cinco anos do inicio da religião) é que Zélio de Moraes começa a trabalhar com a entidade conhecida como Orixá Mallet. É importante deixar registrado que até esta data (conforme gravação de áudio do próprio Zélio de Moraes) o nome da nova religião era ALABANDA. Segundo Zélio de Moraes nome original da religião foi Alabanda, onde Alá é uma palavra árabe que significa “Deus” e banda significando “do lado de”. Logo, Alabanda significa do lado de Deus. Esse nome foi dado pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas, como uma homenagem ao Orixá Mallet, que era malaio e muçulmano (Alá é a forma como os muçulmanos chamam Deus). Portanto até esta data não se falava em “SETE LINHAS DA UMBANDA”, também não existia na umbanda crianças, exus, pomba gira, ciganos, baianos e outras linhas conhecidas atualmente. Qual foi a primeira Sete Linhas da Umbanda? Somente em 1925 (passados dezessete anos do início da umbanda) é que o senhor Leal de Souza em entrevista a um jornal do Paraná, chamado “Mundo Espírita” apresenta pela primeira vez uma codificação das Sete Linhas da Umbanda. Leal de Souza era escritor, jornalista e redator chefe do jornal “A Noite” do Rio de Janeiro; foi um participante ativo e dedicado, durante 10 anos, da Tenda Espírita Nossa Senhora da Piedade e amigo de Zélio de Moraes. Afastou-se da Tenda Nossa Senhora da Piedade, sob as ordens do Caboclo das Sete Encruzilhadas, para fundar a Tenda Nossa Senhora da Conceição. Em 1932 é convidado para escrever uma série de artigos sobre Espiritismo e Umbanda e novamente apresenta as Sete Linhas da Umbanda. Em 1933 publica o primeiro livro a falar sobre a umbanda: “O Espiritismo, a Magia e as Sete Linhas da Umbanda”. O arquivo (PDF) deste livro está disponível no site do Núcleo Mata Verde e também é apresentado no curso EAD – Umbanda Os Sete Reinos Sagrados. Segundo Leal de Souza, que vivia a umbanda em sua origem, as Sete Linhas da Umbanda eram: 1)Oxalá 2)Ogum 3)Oxossi 4)Xangô 5)Iansã 6)Iemanjá 7)As Almas Em 1941 (passados 33 anos da fundação da umbanda) é realizado no Rio de Janeiro o Primeiro Congresso Brasileira de Umbanda e neste congresso é ratificado as sete linhas da umbanda. As linhas são chamadas de “Pontos da Linha branca de umbanda” ou graus de iniciação e são: 1º Grau de iniciação – Almas 2º Grau de iniciação – Xangô 3º Grau de iniciação – Ogum 4º Grau de iniciação – Iansã 5º Grau de iniciação – Oxossi 6º Grau de iniciação – Iemanjá 7º Grau de iniciação – Oxalá Reparem que os Sete Pontos ou Graus de iniciação confirmados no Primeiro Congresso Brasileira de Umbanda ( 1941 ) são as Sete Linhas da Umbanda apresentadas por Leal de Souza em 1925. É neste primeiro congresso de umbanda que a Tenda Mirim apresenta um trabalho sugerindo que o nome da religião seria Aumbandã. Em 1942 Lourenço Braga publica sua tese chamada “Umbanda e Quimbanda”, no qual apresenta o primeiro esquema formulado e pensado das sete linhas da umbanda com sete legiões para cada linha, também marca seu pioneirismo na apresentação da LINHA DO ORIENTE e das sete linhas da Quimbanda: 1)Linha de Santo ou de Oxalá – dirigida por Jesus Cristo 2)Linha de Iemanjá – dirigida por Virgem Maria 3)Linha do Oriente – dirigida por São João Batista 4)Linha de Oxossi – dirigida por São Sebastião 5)Linha de Xangô – dirigida por São Jerônimo 6)Linha de Ogum – dirigida por São Jorge 7)Linha Africana ou de São Cipriano – dirigida por São Cipriano Em 1952 (após 44 anos do inicio da religião) o Primado de Umbanda, ente federativo que tem como seu Primaz o Senhor Benjamim Figueiredo, responsável pela Tenda Mirim apresenta sua doutrina e os Sete Seres Espirituais responsáveis pela luz espiritual emanada de Deus, o primeiro elo entre Deus e as outras hierarquias espirituais. Em nosso sistema solar, os chamados Orixás Maiores regem as Sete Linhas da Umbanda: 1)Orixalá 2)Ogum 3)Oxossi 4)Xangô 5)Yorimá (Iofá, Obaluaê) 6)Yori (Ibeji – Erês – Crianças) 7)Iemanjá Em 1955 Lourenço Braga publica o livro “ UMBANDA E QUIMBANDA – VOLUME 2”, onde apresenta a seguinte distribuição, onde atribui a cada linha um Arcanjo como responsável e relaciona com os planetas: 1)Linha de Oxalá ou das almas – Jesus – Jupiter 2)Linha de Yemanjá ou das águas –Gabriel – Vênus 3)Linha do Oriente ou da Sabedoria – Rafael – Urano 4)Linha de Oxossi ou dos vegetais – Zadiel – Mercurio 5)Linha de Xangô ou dos minerais –Oriel – Saturno 6)Linha de Ogum ou das demandas – Samael – Marte 7)Linha dos Mistérios ou encantamentos – Anael – Saturno Em 1956 W.W.Mata e Silva apresenta no livro “Umbanda de Todos Nós” as sete linhas da Umbanda: 1)Orixalá 2)Iemanjá 3)Yori (Crianças ) 4)Xangô 5)Ogum 6)Oxossi 7)Yorimá (Linha das Almas, Pretos Velhos) Notamos que foi a partir da década de cinqüenta que os estudiosos retiram das sete linhas a vibração de Iansã e substituem pela Yori (Crianças). Em 1964 no livro “Okê Caboclo – Mensagens do Caboclo Mirim”, de Benjamim Figueiredo fundador da Tenda Mirim, os Orixás se dividem em menores e maiores, sendo estes últimos os regentes das sete linhas: 1)Oxalá (Inteligência) 2)Iemanjá (Amor) 3)Xangô Caô (Ciência) 4)Oxossi (Lógica) 5)Xangô Agodô (Justiça) 6)Ogum (Ação) 7)Iofá (Filosofia) Em 2003, Rubens Saraceni, apresenta uma nova organização no livro “Sete Linhas da Umbanda – A Religião dos Mistérios”: 1)Oxalá – essência cristalina – fé 2)Oxum – essência mineral – amor 3)Oxossi – essência vegetal – conhecimento 4)Xangô – essência ígnea – justiça 5)Ogum – essência aérea – lei 6)Obaluaiê – essência telúrica – evolução 7)Iemanjá – essência aquática – geração/vida Em 2009 no livro “Manual Doutrinário, Ritualístico e Comportamental Umbandista”, Rubens Saraceni, traz a seguinte ordenação: 1)Oxalá 2)Ogum 3)Oxossi 4)Xangô 5)Oxum 6)Obá 7)Iansã 8)Oxumaré 9)Obaluaê 10)Omulu 11)Nanã 12)Oiá Tempo 13)Egunitá 14)Exu 15)Pomba-Gira Em 2010, Janaina Azevedo Corral, no livro “As Sete Linhas da Umbanda”, traz a seguinte apresentação: 1)Linha de oxalá 2)Linha das Águas 3)Linha dos Ancestrais (Yori e Yorimá) 4)Linha de Ogum 5)Linha de Oxossi 6)Linha de Xangô 7)Linha do Oriente Além das codificações citadas acima, existem outras. Estas codificações tentam explicar ou justificar como e porque, os espíritos se manifestam com determinadas características, porque possuem preferência por determinadas cores, nomes, regiões da natureza (praia, montanhas, matas, cemitérios etc...)e demais afinidades. Todos estes escritores e pesquisadores umbandistas, inspirados por seus mentores, observaram, estudaram e de acordo com suas observações agruparam as entidades espirituais em linhas, que foram em determinadas épocas separadas em falanges, legiões etc... Agora vamos conhecer como trabalhamos no Núcleo Mata Verde. Seguimos uma doutrina chamada UMBANDA – OS SETE REINOS SAGRADOS, que resume os ensinamentos do Caboclo Mata Verde. Seus conceitos são simples e racionais; podemos afirmar com toda certeza que simplicidade e racionalidade são as bases da doutrina. Não vamos nos aprofundar nos detalhes dos fundamentos da doutrina, devido ao tamanho deste texto, mas recomendamos aos interessados o estudo a distância promovido pelo Núcleo Mata Verde no sitewww.mataverde.org/ead Alguns princípios: 1)Vivemos no planeta Terra e somos filhos do planeta. 2)Os Orixás primordiais participaram da formação e evolução do planeta, cada qual com sua responsabilidade. Muitos são os Orixás. 3)Para efeito de estudo dividimos a formação do planeta, nestes quase 5 bilhões de anos em fases, que chamamos de reinos. 4)Existem sete reinos com características bem definidas. 5)Cada reino tem suas características próprias, seus orixás regentes, suas vibrações e qualidades e sua cor conforme se apresenta na natureza. 6)Tudo o que existe no planeta possui em sua constituição estas sete vibrações primordiais. Este princípio, num segundo momento, pode ser estendido para todo o universo como uma lei universal. 7)Estas sete vibrações são de natureza material e espiritual. 8)As pessoas, as plantas, os animais, a matéria, os espíritos e tudo o que existe possuem as sete vibrações primordiais, mas podem possuir uma afinidade maior com algumas vibrações, o que acarreta a individualização de sua natureza. 9)A Lei da afinidade vibracional (Espiritual) é um ponto fundamental da doutrina dos sete reinos sagrados 10)É esta individualização que justifica a manifestação de espíritos em falanges, legiões ou linhas. 11)O processo evolutivo do planeta Terra apresentado na doutrina é o mesmo processo aceito pela ciência oficial. Após estas considerações apresentamos abaixo os sete reinos sagrados: 1)Reino do Fogo – regido por Ogum (É o primeiro, aquele que abre os caminhos) – vermelho 2)Reino da Terra – regido por Xangô – marrom 3)Reino do Ar – regido por Iansã – amarelo 4)Reino da água – regido por Iemanjá – azul claro 5)Reino das matas – regido por Oxossi – verde 6)Reino da Humanidade – regido por Oxalá – branco 7)Reino das Almas – regido por Omulu – preto É interessante chamarmos a atenção para a semelhança existente entre os sete reinos e seus orixás regentes, com a primeira codificação apresentada por Leal de Souza. Seria somente uma coincidência? Lembramos que não podemos confundir reinos e suas vibrações com Orixás. Trabalhamos com sete reinos, mas a doutrina não limita a quantidade de Orixás existentes. Alguns Orixás possuem afinidades com um reino, outros com dois ou mais reinos e este o motivo de sua individualidade. Este conceito se aplica a todos os espíritos que se manifestam na umbanda. Não interessa se o espírito se manifesta como uma criança, um adulto ou um velho; se é mulher ou homem; não interessa se é um baiano, boiadeiro, marinheiro, cigano, malandro, mendigo, semiromba, um falangeiro, um exu etc... Não interessa se ele se apresenta como negro, branco, amarelo ou vermelho; ele sempre terá afinidades com um ou mais reinos e são estas características que trabalhamos no Núcleo Mata Verde. Os espíritos podem trabalhar em mais de um reino, por exemplo, um OGUM SETE ONDAS, é um espírito que trabalha com o REINO DO FOGO (Ogum) e com REINO DA ÁGUA (Iemanjá). Um OGUM MEGÊ é um espírito que trabalha com as vibrações do REINO DO FOGO (Ogum) e do REINO DAS ALMAS (Omulu). Não trabalhamos diretamente com o conceito de linhas, como mencionado acima, mas se fossemos apresentar os espíritos por linhas, seriam as seguintes: 1)Linha do Fogo – regida por Ogum 2)Linha da Terra – regida por Xangô 3)Linha do Ar – regida por Iansã 4)Linha da água – regida por Iemanjá 5)Linha das Matas – regida por Oxossi 6)Linha da Humanidade – regida por Oxalá 7)Linha das Almas – regida por Omulu São Vicente, 24/07/2011 Manoel Lopes – Dirigente do Núcleo Mata Verde Bibliografia: 1)Umbanda Os Sete Reinos Sagrados – Manoel Lopes – Ícone Editora 2)Umbanda Um Século de História – Diamantino Fernandes Trindade – Ícone Editora 3)História da Umbanda – Alexandre Cumino – Madras Editora 4)Umbanda de Todos Nós – W. W. Matta e Silva 5)Curso Essencial de Umbanda – Ademir Barbosa Junior – Universo dos Livros 6)Curso EAD do Núcleo Mata Verde – www.mataverde.org/ead Obs.:Divulgue a vontade este texto, somente não esqueça de citar a fonte |
Visite RBU - Rede Brasileira de Umbanda em: http://www.rbu.com.br/?xg_source=msg_mes_network
quinta-feira, 22 de março de 2012
Queria agradecer aos meus pais
Nos últimos dias, ou melhor, nos últimos anos, temos tido notícias de como são praticadas fraudes, como as pessoas são preconceituosas, como se vangloriam de pouco. Desvio de dinheiro público, agressão a homossexuais, negros e nordestinos, desvalorização da cultura familiar... Visto isso, entre outros fatos que denigrem todos os “antigos conceitos morais”, queria de público agradecer aos meus pais. O motivo? Explicarei:
Queria agradecer aos meus pais pela educação moral que me deram: ensinaram-me a respeitar os mais velhos (os cabelos brancos não representam somente a passagem do tempo, mas acúmulo de experiência); ensinaram-me a entender as diferenças (mesmo que eu não as entendesse ou concordasse com elas); ensinaram-me que meus professores mereciam respeito e que só queriam me passar conhecimento (por mais que eu achasse que algumas coisas eu nunca usaria durante toda a vida)...
Queria agradecer aos meus pais pela cultura que me deram: ensinaram-me que eu poderia me espelhar em meus ídolos (mas que eu não precisava ser igual a eles, apenas deveria seguir seus bons exemplos); ensinaram-me que eu poderia gostar de boa música e que gosto musical pode ser variado (mas que eu deveria ouvir aquilo que eu realmente gostasse, e não que todo mundo ouve só porque está na moda); que ensinaram-me que religião é importante (mas que temos que respeitar a que cada um escolheu, até porque Deus é um só); que o amor é a base de toda a vida (mas que o amor próprio é fundamental, mas não o único, afinal, é preciso que tenhamos amor próprio para que sejas amado)...
Queria agradecer aos meus pais pela educação formal: ensinaram-me que a escola seria muito importante no meu caminhar (mas que para isso eu teria que aprender a respeitar a todos sem distinção e que meus professores não eram os únicos responsáveis pela minha educação); ensinaram-me que estudar até de madrugada daria frutos (mas que se eu estudasse durante o dia, isso não seria necessário, afinal, eu teria que administrar meus horários e minhas obrigações); ensinaram-me que graduação, pós graduação e outros cursos, contribuiriam para a minha formação profissional (mas que eu não deveria ficar preso somente à teoria, mas sim aprender a apreender)...
Queria agradecer aos meus pais por tudo que me ensinaram: que para eu conquistar meus sonhos, deveria estipular, cumprir tarefas e conquistar meus objetivos (sem atropelar as pessoas para que eu pudesse conquistar o almejado a qualquer custo); que eu deveria ser para as pessoas mais próximas tudo aquilo que eu gostaria que elas fossem para mim (mesmo que elas não fizessem o mesmo, afinal todos somos diferentes, pensamos diferente, agimos diferente)...
Queria agradecer aos meus pais por me apresentarem a MPB, mas me deram oportunidade de conhecer o funk, música clássica, o rock, o reggae, o pagode, entre outros estilos musicais. Queria agradecer aos meus pais por me apresentarem o Karatê, mas me deram oportunidade de entender que artes marciais não são para a violência, mas para construir o caráter de uma pessoa. Queria agradecer aos meus pais por me darem uma base religiosa, mesmo que tenhamos mais o mesmo credo, sei que Deus é único. Queria agradecer aos meus pais por me darem valores morais, entender e compreender a sociedade em que vivo. Queria agradecer aos meus pais por saber entender as diferenças e conviver com elas. Queria agradecer aos meus pais por aprender a valorizar o profissional que eu me tornei e saber que posso sempre melhorar.
Infelizmente na sociedade atual, vemos os pais atribuindo a educação total de seus filhos aos professores e à “rua”. Vemos que as crianças crescem tendo como ídolos pessoas vazias. Vemos que o ensino moral das crianças e os valores familiares tem ficado em último plano. Vemos que para “ser alguém” não é preciso educação escolar já que jogadores de futebol ganham fortunas, cantores de algumas “músicas” ficam milionários, sem mencionar mulheres frutas, ocupantes de cargos públicos...
Sou jornalista, graduado em comunicação social, pós graduado em Gestão da Comunicação Empresarial, professor de Karatê, casado... Queria agradecer aos meus pais por ser quem eu sou e por quem serei pelo resto de minha vida. Também existiram erros, não vou negar. Mas eles foram importantes para a formação das nossas vidas, do nosso caráter... Não sou o melhor ser humano que existe e tenho certeza de estar longe disso... mas eu queria agradecer aos meus pais por terem me ensinado que para que eu esteja em constante evolução, é preciso acreditar e seguir em frente, independente do tamanho das pedras que estarão no caminho, sei que posso passar por todas elas...
Obrigado Mãe. Obrigado Pai. Obrigado...
terça-feira, 20 de março de 2012
Jornalistas seguem mobilizados pela aprovação da PEC 33/09
Embora as votações no Senado prossigam trancadas por medidas provisórias, aFederação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e os Sindicatos de Jornalistas mantêm a mobilização semanal em Brasília com vistas à votação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 33/09, que reinstitui a exigência de diploma de curso superior de Jornalismo para o exercício da profissão. O objetivo das mobilizações é fazer com que se cumpra o acordo de líderes para a votação em segundo turno da PEC o quanto antes.
A pauta do Senado continua trancada pelo Projeto de Lei de Conversão (PLV) 4/2012, que institui a Política Nacional de Defesa Civil. Na semana passada os encaminhamentos se deram em torno, também, da PEC 40/2011, que limita as coligações partidárias às eleições majoritárias.
Atentos às movimentações e à pauta do Senado, dirigentes da Fenaj e dos Sindicatos de Jornalistas fazem rodízio para assegurar a presença de integrantes do movimento em defesa do diploma em diálogo permanente com os parlamentares. Vale lembrar que um acordo de lideranças firmado no final do ano passado – e reafirmado recentemente – assegurou a votação da PEC 33/09 em segundo turno para o início de 2012.
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio segue em contato com senadores, principalmente os do estado do Rio. O objetivo é garantir que toda bancada fluminense, assim como no primeiro turno, vote novamente a favor da PEC dos Jornalistas.
Fonte: SJPMRJ com informações da Fenaj.
Esclarecimento sobre Carteira de Jornalista
A diretoria do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais (SJPMG), por sua presidenta, Eneida da Costa, informa que, por determinação da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), é obrigatória, para a emissão da carteira de identidade de jornalista, a apresentação do diploma de conclusão do curso superior de jornalismo. A Fenaj alega que tomou essa decisão depois que foram interceptadas duas carteiras em nome de pessoas que não são jornalistas profissionais.
A Lei nº 7.084, de 21 de dezembro de 1982, atribui valor de documento de identidade à carteira de Jornalista Profissional. Com isso, a Fenaj e os sindicatos passaram a ter responsabilidade de Estado na emissão desse documento. Todo o cuidado para que a carteira não seja fraudada e sua credibilidade não seja questionada é apoiado integralmente pelo SJPMG.
Entendemos que, para obter a primeira via da carteira, todos os solicitantes apresentem o diploma, mas discordamos da sua exigência para a solicitação de segunda via e renovação do documento devido ao fim da validade.
É importante ressaltar que a Carteira de Identidade Profissional do Jornalista é emitida pela Fenaj. Os sindicatos são meros despachantes nesse processo. No dia 31 de março, em Brasília, o SJPMG vai defender, no Conselho de Representantes da Fenaj, o direito de os jornalistas sindicalizados renovarem suas carteiras com base no banco de dados da entidade.
A Lei nº 7.084, de 21 de dezembro de 1982, atribui valor de documento de identidade à carteira de Jornalista Profissional. Com isso, a Fenaj e os sindicatos passaram a ter responsabilidade de Estado na emissão desse documento. Todo o cuidado para que a carteira não seja fraudada e sua credibilidade não seja questionada é apoiado integralmente pelo SJPMG.
Entendemos que, para obter a primeira via da carteira, todos os solicitantes apresentem o diploma, mas discordamos da sua exigência para a solicitação de segunda via e renovação do documento devido ao fim da validade.
É importante ressaltar que a Carteira de Identidade Profissional do Jornalista é emitida pela Fenaj. Os sindicatos são meros despachantes nesse processo. No dia 31 de março, em Brasília, o SJPMG vai defender, no Conselho de Representantes da Fenaj, o direito de os jornalistas sindicalizados renovarem suas carteiras com base no banco de dados da entidade.
sexta-feira, 16 de março de 2012
Governo do Estado e Sindicato dos Jornalistas definem estratégias para Congresso Nacional
Representantes do Sindicato dos Jornalistas do Acre (Sinjac) estiveram reunidos com a secretária de Turismo e Lazer Ilmara Lima. O objetivo da reunião foi definir alguns pontos estratégicos para o 35º Congresso Nacional de Jornalistas, que acontece de 7 a 10 de novembro, na capital acreana.
O tema do evento será "Jornalismo e Sustentabilidade", uma vez que o Estado tem como política a preservação ambiental, cujo assunto será pela primeira vez o mote em questão - em vez de ser meramente mais uma pauta, será discutido o papel da imprensa para a conscientização da humanidade em socializar as boas práticas para a proteção do meio ambiente. “O apoio do governo do Estado é de extrema importância para a nossa categoria e também para o despertar da sociedade sobre esse assunto, que é cada vez mais alvo de discussões e uma das maiores preocupações da humanidade, ainda mais no Acre, que é referência na preservação ambiental”, completou Marcos Vicentti, presidente do Sinjac.
A secretária anunciou apoio ao congresso e afirmou que fará uma parceria com os operadores de turismo locais para promover os destinos turísticos do Acre durante os dias do evento. “O governo, por meio da Setul, tem o interesse de que o Estado seja sede de grandes eventos como esses, pois com certeza o comércio local sofre um aquecimento, gerando renda ao empresariado que é ligado ao turismo, direta ou indiretamente, como redes hoteleiras, restaurantes e de entretenimento”, afirma Ilmara.
No congresso estarão presentes jornalistas de todo o país, da América Latina e a comunidade acadêmica, que somarão ao todo aproximadamente 600 pessoas. A programação científica do evento já está completa e definida, faltando apenas a programação cultural, que dará prioridade aos artistas locais, e uma outra grande atração.
Fonte: Assessoria Setul (Secretaria de Turismo e Lazer do Acre) por Agência Notícias do Acre.
EDITAL DE CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLÉIA-SINDICATO DOS JORNALISTAS PROFISSIONAIS DE MINAS GERAIS
EDITAL DE CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLÉIA-SINDICATO DOS JORNALISTAS PROFISSIONAIS DE MINAS GERAIS, com sede na Av. Álvares Cabral, nº 400 – Centro Belo Horizonte, entidade constituída para coordenação, defesa e representação legal dos profissionais jornalistas, com base territorial compreendida no Estado de Minas Gerais, exceto a cidade de Juiz de Fora, convoca, na forma de seu Estatuto, todos os associados, para participarem da Assembléia Geral Extraordinária a ser realizado em Ipatinga, na Câmara Municipal, no dia 17 de março/2012, para discussão e deliberação sobre a seguinte ordem do dia: 1) Discussão e aprovação do temário a ser encaminhado ao XII Congresso Estadual 2) discussão e deliberação sobre os critérios de escolha dos delegados que irão participar do referido Congresso Estadual. 3) Outras deliberações conseqüentes. Belo Horizonte, 16 de março de 2012.
(Eneida Ferreira Costa – Presidenta do SJPMG)
(Eneida Ferreira Costa – Presidenta do SJPMG)
FENAJ adia para novembro 35º Congresso Nacional de Jornalistas
A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) anunciou ontem (12) o adiamento para os dias 7,8,9 e 10 de novembro próximo a realização do 35º Congresso Nacional de Jornalistas em Rio Branco (AC). A decisão foi tomada após visita do presidente da FENAJ, Celso Schröder, a capital acreana, que tem 36 bairros e comunidades rurais duramente afetados pela alagação do rio Acre. Schröder reafirmou a realização do evento no Acre.
O congresso estava previsto para o mês de junho mas Schröder avaliou que por conta do desastre natural que viveu Rio Branco, o melhor mesmo seria propor à diretoria do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Acre (SINJAC) que o congresso pudesse ter maior prazo para sua realização. “O mês de novembro foi visto como o melhor porque não teremos grandes problemas relacionados ao clima e os debates do congresso não serão atingidos pelo período eleitoral deste ano”, disse Marcos Vicentti, presidente do SINJAC.
Schröder manteve em Rio Branco uma agende extremamente produtiva. Junto com Vicentti e diretores do SINJAC reuniu-se com o superintendente da Caixa Ecônomica Federal, Aurélio Cruz; o presidente da Assembleia Legislativa do Acre, Elson Santiago e o governador Tião Viana. ““É uma honra para o Acre, para o governo, receber um congresso como esse, com um tema tão relevante como o meio ambiente. É uma pauta que precisa ser discutida e o governo acreano será um grande parceiro desse evento”, disse Tião Viana à Agência de Notícias do Acre, órgão oficial do Governo do Estado.
Durante o encontro com Vicentti e Viana, Schröder observou que o 35º CNJ será o primeiro da categoria “em que as questões profissionais não serão o centro das discussões, embora não estejam fora da pauta do encontro”.
Em sua última edição, em 2010, os jornalistas acreanos apresentaram proposta para realizar no Acre o maior evento da categoria no Brasil, aprovada por unanimidade entre os congressistas que se reuniram em Porto Alegre (RS), em 2010. “Creio que não haja local mais adequado para discutir meio ambiente no Brasil que no Acre, onde essa luta ganhou as manchetes do mundo e hoje tem uma política ambiental reconhecida internacionalmente”, afirmou Schröder.
O tema do congresso é o meio ambiente e as mídias sociais, o assunto que vem sendo pauta dos grandes debates mundiais sobre comunicação de massa. Mídias sociais são tecnologias e práticas on-line, usadas por pessoas e empresas para disseminar conteúdo, provocando o compartilhamento de opiniões, idéias, experiências e perspectivas. Seus diversos formatos, atualmente, podem englobar textos, imagens, áudio, e vídeo. São websites que usam tecnologias como blogs, mensageiros, podcasts, wikis, videologs, ou mashups (aplicações que combinam conteúdo de múltiplas fontes para criar uma nova aplicação), permitindo que seus usuários possam interagir instantaneamente entre si e com o restante do mundo. Mídia social é aquela ferramenta de comunicação que permite a emergência das redes sociais. Para permitir que as redes sociais emerjam, esses meios de comunicação precisam subverter a lógica da mídia de massa. Ela é diretamente relacionada à internet por conta da expressiva mudança que a rede proporcionou.
É nesse contexto que o 35º CNJ será realizado no Acre. “Lamentamos muito o que aconteceu em Rio Branco nestes últimos meses. O que reafirmamos é que o congresso será realizado em Rio Branco, no mês de novembro, quando poderemos detalhar melhor sua organização”, disse o presidente do SINJAC, Marcos Vicentti.
O congresso estava previsto para o mês de junho mas Schröder avaliou que por conta do desastre natural que viveu Rio Branco, o melhor mesmo seria propor à diretoria do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Acre (SINJAC) que o congresso pudesse ter maior prazo para sua realização. “O mês de novembro foi visto como o melhor porque não teremos grandes problemas relacionados ao clima e os debates do congresso não serão atingidos pelo período eleitoral deste ano”, disse Marcos Vicentti, presidente do SINJAC.
Schröder manteve em Rio Branco uma agende extremamente produtiva. Junto com Vicentti e diretores do SINJAC reuniu-se com o superintendente da Caixa Ecônomica Federal, Aurélio Cruz; o presidente da Assembleia Legislativa do Acre, Elson Santiago e o governador Tião Viana. ““É uma honra para o Acre, para o governo, receber um congresso como esse, com um tema tão relevante como o meio ambiente. É uma pauta que precisa ser discutida e o governo acreano será um grande parceiro desse evento”, disse Tião Viana à Agência de Notícias do Acre, órgão oficial do Governo do Estado.
Durante o encontro com Vicentti e Viana, Schröder observou que o 35º CNJ será o primeiro da categoria “em que as questões profissionais não serão o centro das discussões, embora não estejam fora da pauta do encontro”.
Em sua última edição, em 2010, os jornalistas acreanos apresentaram proposta para realizar no Acre o maior evento da categoria no Brasil, aprovada por unanimidade entre os congressistas que se reuniram em Porto Alegre (RS), em 2010. “Creio que não haja local mais adequado para discutir meio ambiente no Brasil que no Acre, onde essa luta ganhou as manchetes do mundo e hoje tem uma política ambiental reconhecida internacionalmente”, afirmou Schröder.
O tema do congresso é o meio ambiente e as mídias sociais, o assunto que vem sendo pauta dos grandes debates mundiais sobre comunicação de massa. Mídias sociais são tecnologias e práticas on-line, usadas por pessoas e empresas para disseminar conteúdo, provocando o compartilhamento de opiniões, idéias, experiências e perspectivas. Seus diversos formatos, atualmente, podem englobar textos, imagens, áudio, e vídeo. São websites que usam tecnologias como blogs, mensageiros, podcasts, wikis, videologs, ou mashups (aplicações que combinam conteúdo de múltiplas fontes para criar uma nova aplicação), permitindo que seus usuários possam interagir instantaneamente entre si e com o restante do mundo. Mídia social é aquela ferramenta de comunicação que permite a emergência das redes sociais. Para permitir que as redes sociais emerjam, esses meios de comunicação precisam subverter a lógica da mídia de massa. Ela é diretamente relacionada à internet por conta da expressiva mudança que a rede proporcionou.
É nesse contexto que o 35º CNJ será realizado no Acre. “Lamentamos muito o que aconteceu em Rio Branco nestes últimos meses. O que reafirmamos é que o congresso será realizado em Rio Branco, no mês de novembro, quando poderemos detalhar melhor sua organização”, disse o presidente do SINJAC, Marcos Vicentti.
Fonte: Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Acre - SINJAC
quinta-feira, 8 de março de 2012
Campeões no desrespeito
Os veículos do interior conseguem superar os da capital no desrespeito aos profissionais jornalistas. Isso pode ser comprovado a cada campanha salarial. Quando assinam os acordos, muitas empresas simplesmente não os cumprem. São inúmeras as irregularidades. Como os jornalistas não dispõem de um conselho de classe com poder de polícia para autuar com rapidez essas empresas infratoras, ficamos dependendo das DRTs.Entretanto, as Delegacias do Trabalho não dispõem de fiscais suficientes, o que torna o processo de busca de uma solução por meio da intervenção do órgão extremamente demorado.
A imobilidade dos profissionais jornalistas também contribui para reforçar essa situação. Porém, na campanha salarial deste ano já foram realizadas algumas assembleias regionais e as denúncias não param de chegar.
Só a título de exemplo, vale citar o que veio à tona durante assembleia que aconteceu no Vale do Aço, na sexta-feira, 2 de março. O sindicato recebeu uma série de denúncias, dentre as quais a de que uma empresa pratica salários diferenciados para profissionais que exercem as mesmas funções. Isto está acontecendo na Intertv, afiliada da Rede Globo de Televisão, que paga valores desiguais para repórteres de Montes Claros, Teófilo Otoni, Coronel Fabriciano e Governador Valadares.
No Vale do Rio Doce, a Rádio Itatiaia, de Coronel Fabriciano, emprega cinco repórteres como locutores ou radialistas.
Foi ainda denunciado que em nenhum veículo há pagamento de horas-extras e que, em muitos deles, o próprio repórter é o motorista do carro de reportagem. Repórteres cinematográficos são contratados como operadores de câmera e também exercem a função de motorista. Há também repórteres trabalhando na produção e na apuração sem receber o adicional devido pelo acúmulo de funções, numa clara afronta ao Acordo Coletivo assinado entre as empresas e o sindicato. A jornada de trabalho dos plantões nos fins de semana chega a 14 horas. Tudo isso, sem levar em conta os míseros reais pagos como salário, que estão bem pouco acima do vergonhoso piso salarial.
Neste ano estaremos empenhados em que os patrões cumpram a data-base e não fiquem empurrando com a barriga a data dos acordos para o fim do ano. Também estamos realizando uma campanha equiparando as reivindicações do interior com as da capital. Não se justifica tratamento diferenciado para profissionais que exercem com responsabilidade as mesmas funções, independentemente do local onde estão lotados.
A hora é agora! Precisamos nos mexer. Nós, que cobrimos tantos movimentos reivindicatórios e grevistas, precisamos lutar também por nossas causas. Feijão duro e patrão, só na pressão!
A imobilidade dos profissionais jornalistas também contribui para reforçar essa situação. Porém, na campanha salarial deste ano já foram realizadas algumas assembleias regionais e as denúncias não param de chegar.
Só a título de exemplo, vale citar o que veio à tona durante assembleia que aconteceu no Vale do Aço, na sexta-feira, 2 de março. O sindicato recebeu uma série de denúncias, dentre as quais a de que uma empresa pratica salários diferenciados para profissionais que exercem as mesmas funções. Isto está acontecendo na Intertv, afiliada da Rede Globo de Televisão, que paga valores desiguais para repórteres de Montes Claros, Teófilo Otoni, Coronel Fabriciano e Governador Valadares.
No Vale do Rio Doce, a Rádio Itatiaia, de Coronel Fabriciano, emprega cinco repórteres como locutores ou radialistas.
Foi ainda denunciado que em nenhum veículo há pagamento de horas-extras e que, em muitos deles, o próprio repórter é o motorista do carro de reportagem. Repórteres cinematográficos são contratados como operadores de câmera e também exercem a função de motorista. Há também repórteres trabalhando na produção e na apuração sem receber o adicional devido pelo acúmulo de funções, numa clara afronta ao Acordo Coletivo assinado entre as empresas e o sindicato. A jornada de trabalho dos plantões nos fins de semana chega a 14 horas. Tudo isso, sem levar em conta os míseros reais pagos como salário, que estão bem pouco acima do vergonhoso piso salarial.
Neste ano estaremos empenhados em que os patrões cumpram a data-base e não fiquem empurrando com a barriga a data dos acordos para o fim do ano. Também estamos realizando uma campanha equiparando as reivindicações do interior com as da capital. Não se justifica tratamento diferenciado para profissionais que exercem com responsabilidade as mesmas funções, independentemente do local onde estão lotados.
A hora é agora! Precisamos nos mexer. Nós, que cobrimos tantos movimentos reivindicatórios e grevistas, precisamos lutar também por nossas causas. Feijão duro e patrão, só na pressão!
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