Longe de mim desejar a ditadura militar, mas isso nos faz pensar em algumas coisas...
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
terça-feira, 15 de janeiro de 2013
Você acredita que o empregador pode usar as redes sociais para “pesquisar” sobre candidatos a um emprego?
Para responder ao questionamento acima é necessário, primeiro, ter
conhecimento do conceito destas ferramentas. De acordo com Leite(1),
“Redes Sociais são estruturas sociais virtuais compostas
por pessoas e/ou organizações, conectadas por um ou vários tipos de relações,
que partilham valores e objetivos comuns na internet”. Teoricamente,
“o objetivo das redes sociais é juntar um grupo
de pessoas com quem você esteja interconectado por um ou mais fatores(2)”.
Fato que não se pode ignorar é a
grande capacidade que estas redes possuem de transformar as maneiras que as
pessoas utilizam para se comunicar com pessoas em todas as partes do mundo. Não
obstante, é fácil verificar a criação de grupos, mobilização de pessoas em
torno de determinada “postagem”. Pode-se concluir, então, que, basicamente, as redes sociais são um meio de se conectar a outras
pessoas na internet.
Uma nova prática
entre funcionários de recursos humanos que trabalham com recrutamento
profissional é a busca por informações sobre os candidatos na internet. Entretanto,
algumas redes sociais podem restringir o acesso às informações publicadas. Esta
limitação faz com que algumas empresas solicitem de seus empregados que
adicionem o perfil da empresa em suas redes ou, até mesmo, informem suas
senhas, para que seja possível “conhecer melhor” o funcionário.
Há quem considere uma
invasão de privacidade o fato de a empresa solicitar sua senha, o que é “proibido”
até mesmo pelos sites. De acordo com o a matéria do jornal O Globo(4),
“o Facebook diz que a solicitação de informações de login e acesso às contas
por terceiros é proibido”.
Todos são
responsáveis por suas publicações e devem arcar com o ônus e o bônus das
mesmas. É preciso saber que, quando se cria um perfil em uma determinada rede
social, determinadas informações “postadas” podem ser compartilhadas por
milhares de pessoas. Por isso é extremamente importante conhecer as
responsabilidades e ler os termos de uso da ferramenta.
Realmente, informar a
senha para uma pessoa que não é conhecida apenas para verificar informações
pessoais em redes sociais pode ser considerado intransigente, imoral, talvez
ilegal. Entretanto, pode-se ver com bons olhos a solicitação de adicionar a
empresa empregadora ao “círculo de amizades”. Em sua conduta “off line”, as
pessoas tomam certos cuidados e mantêm determinados pudores que deveriam ser
mantidos quando estão conectados à internet.
Vários aplicativos
podem ser utilizados para conseguir informações sobre os candidatos e sua rede
de contatos na internet, o que torna a solicitação de senhas das redes sociais
uma intransigência, algo imoral, uma prática que deveria ser banida, seja em
órgãos públicos ou privados.
REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA
1. http://ogestor.eti.br/ O Gestor – Especialista em Tecnologia da informação. LEITE,
Luís Marco. O QUE SÃO REDES SOCIAIS? Acessado em 15 de janeiro de 2013.
2.
http://h30458.www3.hp.com/br/ptb/smb/941786.html HP - Technology at Work. Acessado em 15 de janeiro
de 2013.
3.
http://jmtwebsolutions.wordpress.com/2012/02/13/falta-de-decoro-no-facebook/ Parlamentar é punido por falta de “decoro” no Facebook. Acessado em 15
de janeiro de 2013.
4. http://oglobo.globo.com/tecnologia/nos-eua-empregadores-agora-exigem-que-candidatos-informem-senha-do-facebook-4368337 Nos EUA,
empregadores agora exigem que candidatos informem a senha do Facebook. Acessado
em 15 de janeiro de 2013.
Por: Martim A. C. Barbosa
Técnico em Serviços Públicos – IFET Juiz de Fora
Bacharel em Comunicação Social –
Jornalista – FAGOC
Pós Graduado em Gestão da Comunicação
Empresarial - FIJ
Aluno do curso de Pós Graduação em Gestão Pública –
UFJF
segunda-feira, 14 de janeiro de 2013
O PODER DA COMUNICAÇÃO E A COMUNICAÇÃO DO PODER. UM ESTUDO DE CASO: “A VOZ DO BRASIL”.
O
questionário foi constituído, na primeira parte, de uma avaliação
sócio-econômica, em que perguntou-se sobre sexo, faixa etária, ocupação, renda
familiar, quantas pessoas vivem desta renda, residência e escolaridade. Estas
perguntas serviram para avaliar qual o perfil dos ouvintes de rádio e do
programa “A Voz do Brasil”.
A
segunda parte do questionário foi voltada para a introdução do tema deste
trabalho (O poder da Comunicação e a Comunicação do Poder. Um Caso: A Voz do
Brasil), uma vez que é um programa radiofônico. Nesta parte do questionário,
procurou-se descrever e analisar o perfil dos ouvintes, bem como, verificar se
as pessoas escutavam rádio, em qual período do dia elas o faziam e qual o tipo
de programa os entrevistados revelam preferência.
Por
outro lado, procurou-se saber se os entrevistados escutavam o programa em
questão, o porquê de escutar ou não “A Voz do Brasil”, o que achavam do
programa, o que gostavam ou não, o que precisava melhorar e, para finalizar,
investigou-se se os entrevistados gostaram das mudanças implantadas no
programa, em primeiro de setembro de 2003.
Ao término da compilação de dados, era
necessário que algumas questões fossem solucionadas, como por exemplo: “Qual o
perfil do cidadão de Ubá/MG que ouve o programa ‘A Voz do Brasil’?”; “Do que
ele mais gosta?”; “O que ele acha que deve mudar?”; “E quanto às pessoas que não
ouvem?”; “Porque elas não o fazem?”; “Porque elas não têm motivação para ouvir
‘A Voz do Brasil’?”; “Por fim, quais seriam as modificações necessárias para,
além de manter seus ouvintes, o programa “A Voz do Brasil” precisaria para
angariar novos adeptos?”. Assim sendo, procurou-se responder a estas perguntas
nas próximas seções.
PERFIL DOS OUVINTES
Traçando o perfil dos ouvintes do
programa “A Voz do Brasil”, percebeu-se que este universo compreende, 36% de
todas as pessoas que responderam ao questionário. Se considerarmos que a média
nacional dos ouvintes do programa “A Voz do Brasil” é de em 5%, os ouvintes
ubaense estão, relativamente, acima da média.
Vamos, então, traçar um perfil do
cidadão ubaense que escuta diariamente o programa radiofônico “A Voz do
Brasil”. Do universo de ouvintes, notou-se que 33% dos ouvintes são do sexo
feminino, enquanto 67% são do sexo masculino.
As mulheres ouvintes (33%) possuem
faixa etária compreendida entre 30 e 50 anos. Deste universo, 50% estão
desempregadas e 50% não responderam.
Os ouvintes do sexo feminino, que
totalizam 33%, possuem alto índice de escolaridade, ou seja, ou estão cursando
o ensino superior ou já o concluíram. Têm o costume de escutar rádio à noite,
ou durante todo o dia, mas preferem, essencialmente, programas musicais a
programas interativos ou jornalísticos.
Escutam o programa “A Voz do Brasil”,
devido à obrigatoriedade da transmissão, ou porque, além de considerar que é um
programa fundamental para o brasileiro, procuram se manter informadas.
As mulheres gostam do informativo
estatal porque possui notícias dos Três Poderes Constituídos separadas, além da
linguagem que é utilizada na realização do mesmo. Elas ainda consideram que as
vinhetas precisam ser melhoradas.
Quando indagadas sobre as mudanças
implantadas no programa em primeiro de setembro de 2003, elas se dividiram: 50%
delas disseram que não perceberam as modificações, e 50%, afirmaram que o
programa ficou mais interessante após as modificações.
Já quanto ao perfil dos ouvintes do
sexo masculino, 67% do total possuíam idade entre 30 e 50 anos. Deste universo,
75% são autônomos, e apenas 25% trabalham com carteira assinada.
O nível de escolaridade é outro fator
difere os homens das mulheres. Apuramos que 75% dos homens que afirmaram ouvir
diariamente o programa “A Voz do Brasil” disseram já ter concluído o ensino
superior, e apenas 25% completaram somente o ensino fundamental.
Os homens ouvem rádio durante todo o
dia, tendo preferência, essencialmente, por programas jornalísticos. Como segunda
opção, alguns deles preferem o programa musical ao programa interativo.
As pessoas do sexo masculino afirmaram
que escutam o programa para se manterem informados, e consideram “A Voz do
Brasil” um programa fundamental para o brasileiro. Mas há quem tenha dito,
também, que escuta programa porque o
rádio está ligado.
Os homens gostam do fato de haver
notícias dos Três Poderes no informativo estatal, além de apreciarem a
linguagem utilizada. Entretanto, como as mulheres, consideram que as vinhetas
utilizadas são pouco atrativas. Eles também não gostam da nova roupagem dada à
música de abertura (Ópera “O Guarani”), e há quem não tenha aprovado a
introdução de uma voz feminina no programa.
Eles consideram que, apesar de já terem
sido feitas modificações em primeiro de setembro de 2003, várias melhorias
precisam ser implementadas no informativo, como os moles utilizados, as
vinhetas, a música de abertura, os locutores e as informações transmitidas.
Quando questionados sobre as mudanças,
apenas 25% dos ouvintes diários do sexo masculino, disseram que as mudanças não
eram necessárias. No entanto, 50% dos que responderam que escutam o programa
diariamente disseram que o programa ficou mais interessante com as
modificações.
Após a compilação de dados, verificamos
que tanto os homens quanto as mulheres que escutam diariamente o programa “A
Voz do Brasil” foram unânimes em dizer que as vinhetas são pouco atrativas.
Entretanto consideram o programa fundamental para o povo brasileiro.
PERFIL DE NÃO OUVINTES
Embora possamos considerar que os
índices de audiência do programa “A Voz do Brasil” em Ubá/MG sejam
satisfatórios (36%), existe uma gama de pessoas que não escutam o informativo
eletrônico estatal.
Como 64% dos entrevistados não escutam
o programa em Ubá/MG, precisávamos apurar o motivo deste fato acontecer.
Conheçamos, então, o perfil dos cidadãos ubaenses que não escutam o programa.
A faixa etária das pessoas que não
escutam o informativo radiofônico, segundo compilação de dados, é relativamente
baixa. Tanto entre os homens, quanto
entre as mulheres os percentuais são os mesmos. No total, a maioria das pessoas
que possuem a faixa etária compreendida entre 20 e 30 anos não escutam “A Voz
do Brasil”.
Mesmo com a faixa etária relativamente
baixa, se compararmos com o mesmo tópico da pesquisa realizada com os ouvintes
assíduos do informativo radiofônico, o nível de escolaridade de ambos os sexos,
pode ser considerado relativamente alto.
Chegou-se a essa conclusão, devido ao
fato de 50% dos homens que não escutam o programa “A Voz do Brasil”, possuírem
o ensino superior incompleto e 15% terem concluído o ensino superior. Cinco por
cento não terminaram o ensino médio, enquanto 15% concluíram o antigo segundo
grau. Deste universo, apenas 15% concluíram só o ensino fundamental.
Quanto as mulheres, também encontrou-se
um maior número relativo ao ensino superior incompleto, totalizando 39%.
Enquanto 15% das mulheres concluíram o ensino superior, apenas 8% terminaram o
ensino fundamental. Com relação ao ensino médio, 19% concluíram o antigo
segundo grau, enquanto os outros 19% ainda não terminaram.
Ao considerarmos os dados da questão na
qual indagamos às pessoas os motivos pelos quais elas não ouvem o informativo
eletrônico estatal , apuramos que 56% das mulheres disseram que não gostam do
programa. 20% disseram que não ouvem porque não gostam, e 20% disseram preferir
outra distração. Apenas 4% disseram não escutar rádio.
Já 41% dos homens entrevistados
disseram não gostar do programa, enquanto 36% afirmaram preferir outra distração.
Apenas 5% afirmaram não ouvir rádio e 18% disseram não ouvir rádio porque estão
trabalhando na hora de exibição do programa.
Perguntou-se, também, às pessoas que
não escutam o programa “A Voz do Brasil” o que, em sua opinião, precisa passar
por modificações.
Para 74% dos homens que não escutam o
informativo eletrônico estatal, o que mais precisa de melhorias são os
locutores. Para 13%, os moldes utilizados deveriam passar por modificações, e
9% acham que são necessárias mudanças na música de abertura. Apenas 4%
consideram que as vinhetas precisam de reformulações. A opção “informação dos
Três Poderes”, que seriam notícias dos três Poderes Constituídos, não foi
citada.
Já 48% das mulheres que não ouvem o
programa consideram que os moldes do programa precisam sofrer modificações,
enquanto 19% consideram que os locutores precisam de melhorias. Cinco por cento
acreditam que as reformulações devem ser feitas no fato de ter notícias dos
Três Poderes e 14% consideram que a música de abertura necessite de reformulações.
14% destas mulheres acham que as vinhetas precisam de modificações.
CONCLUSÃO
O rádio é um veículo que tem grande
acessibilidade às pessoas. Nenhum outro motivo justificaria a manutenção de um
programa como “A Voz do Brasil” por mais de 40 anos.
Neste trabalho, avaliou-se que, ao
longo da história, a comunicação, em si, sempre foi muito importante. Desde os
primórdios, a comunicação é utilizada de várias formas e diversas finalidades.
Desde Platão e Aristóteles, chegando aos tempos de hoje, constatamos que nada
seria possível se não fossemos capazes de nos comunicar. Tudo isto é devido ao Poder da Comunicação.
Neste sentido, governantes como Hitler
e Vargas, perceberam o grande valor dos meios de comunicação de massa. Adotaram
políticas que podemos chamar de “marketeiras”, uma vez que utilizaram o rádio
(meio de comunicação da época com o maior alcance) para divulgar suas ações e
pensamentos, demonstrando toda a força da Comunicação
do Poder.
Assim, entrelaçamos estas duas forças,
acima citadas, e as escolhemos para projeto de estudo mais aprofundado, ou
seja, estabelecer uma relação entre O
Poder da Comunicação e a Comunicação do Poder.
Os ouvintes do programa radiofônico “A
Voz do Brasil” são o que podemos chamar “fiéis”. Todos os dias, a partir das
19hs, uma média de 34% dos ubaenses sintonizam as ondas de um programa criado
em 1935.
A única razão
deste fato acontecer é devido à importância, segundo eles, das notícias
repassadas pelos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, pois, ainda segundo
a pesquisa realizada, os ouvintes consideram estas informações fundamentais
para todo brasileiro que quer se manter informado.
Apesar destas
considerações, eles acreditam, ainda, que modificações podem melhorar o
programa. As vinhetas, bem como a nova roupagem da ópera “O Guarani” (música de
abertura) e a introdução de uma voz feminina, são considerados, pelos ouvintes
assíduos de “A Voz do Brasil”, pontos que precisam ser revistos.
Mesmo com os
ouvintes pedindo as mudanças citadas, uma boa parcela destes ouvintes
consideram que as melhorias implantadas em primeiro de setembro de 2003
deixaram o programa um pouco mais interessante. Em contrapartida, existem
aqueles que não perceberam a mudança.
Apuramos, ainda,
que 64% dos entrevistados não ouvem o programa. Deste total, 56% das mulheres e
41% dos homens disseram não gostar do programa “A Voz do Brasil”.
Todos as pessoas
foram unânimes em dizer que o informativo eletrônico estatal precisa de
reformulações. Para as mulheres que afirmaram não ouvir “A Voz do Brasil”, os
moldes utilizados no programa precisam ser modificados. Já os homens pensam que
os locutores precisam mudar. A preferência por programas musicais é um fator
comum entre homens e mulheres que não escutam o programa.
As vinhetas foram o principal alvo de
críticas do público. Locutores, mesmo com a introdução de uma voz feminina, e
os moldes, mesmo sendo considerados modelos, também foram lembrados. Nem mesmo
a ópera “O Guarani”, tema de abertura do noticiário eletrônico, deixou de ser
criticada.
As músicas de abertura de todo
noticiário devem ser marcantes. A ópera “O Guarani” caiu no “desgosto” popular,
mesmo com as reformulações pelas quais passou. O tema de abertura do programa
“A Voz do Brasil” ganhou cara nova após ser gravada em vários ritmos, como
samba, pop rock, entre outros gêneros musicais.
Estas modificações não foram
necessárias para conseguir maiores índices de audiência. Devemos nos ater ao
fato de que existem pessoas que sequer perceberam as mudanças, mesmo um ano
depois de sua implementação.
Algumas medidas deveriam ser tomadas em
relação ao programa. As modificações são essenciais para que o programa consiga
um maior índice de audiência.
Retornemos, então, a um passado
recente. Quando o Governo Vargas instituiu o programa “A Hora do Brasil”,
segundo relatos de pessoas que vivenciaram a época, durante a exibição do
mesmo, havia divulgação da Música Popular Brasileira (MPB).
Esse fato fazia com que as pessoas
ficassem ligadas no programa, que, desta forma, detinha altos índices de
audiência, ou seja, as pessoas, além de terem acesso às informações que eram
repassadas pelo governo, ouviam “boa música”, expandindo, assim, a cultura
popular.
Na década de 1970, com a criação do
Projeto Minerva, mais uma vez, altos índices de audiências foram alcançados. O
que atualmente é denominado EAD (Ensino à Distância), já era praticado naquela
época, com a pretensão de expandir a educação através do rádio, fato consumado
através deste projeto.
Os números divulgados no site da
Universidade Federal de Santa Catarina (21), mostram que o projeto
aumenta índices de audiência. De outubro de 1970 a outubro de 1971 participaram
do Projeto um total de 174.246 alunos; desses, 61.866 concluíram os cursos.
A idéia, a princípio, não é reformular
de uma só vez o programa, mas questionar a população, através de pesquisa
popular, a ser realizada em todo o território nacional, para que sugiram as
modificações necessárias para que os ouvintes assíduos de “A Voz do Brasil”
continuem e, não de outra maneira, que as pessoas que não escutam, passem a
fazê-lo.
Acreditamos que o objetivo do programa
“A Voz do Brasil” é fazer a “ponte” entre o governo e os cidadãos. Uma vez que
a parcela de ouvintes, independente da média nacional, ou da média apurada
neste estudo, pode ser considerada baixa.
Como a transmissão do programa é
obrigatória, e muitas emissoras estão entrando na justiça para ter direito a
não executar a retransmissão, concluímos também a partir dos dados colhidos,
que a reformulação é inevitável.
O rádio traz características de
jornalismo e entretenimento. Por que, então, não aproveitá-las? Unindo estas
possibilidades, à medida em que conseguirmos passar para a população que o
programa “A Voz do Brasil” não é somente informação dos Três Poderes, mas sim
uma ferramenta que os políticos possuem para expandir cultura e educação,
através do rádio, único meio de comunicação a chegar aos mais longínquos pontos
deste país “continental” chamado Brasil.
Concluindo, somente desta forma,
acreditamos que O poder da Comunicação
em detrimento da Comunicação do poder
faria com que bons índices de audiência e o real objetivo do programa
radiofônico “A Voz do Brasil” fossem plenamente alcançados.
REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA
1) BERLO, David K. O processo da Comunicação - Introdução
à teoria e à prática. São Paulo: 8 ed. 1997.
2) CARNEIRO, Raul. Guia onde encontrar? Ubá: 1ª ed. 2004,
P. 25
3) GOMES, Karla. Populismo no rádio Brasileiro durante o
estado novo. Barbacena: UNIPAC, 08/2001 (Monografia)
4) LARA, Maurício. As sete portas da comunicação pública – Como
enfrentar os desafios de uma assessoria. Gutenberg/Autêntica Editoras. Belo
Horizonte/MG, 2003.
5) Lei de Imprensa e profissão de jornalista. Lei n° 5250 de
09/02/1967. ISBN-85-7238-067-7 , Edipro. 3ª edição 1999. 1ª reimpressão 1999.
6) MOREIRA, Sônia
Virgínia. Rádio Palanque – Fazendo
política no ar. Rio de Janeiro:
RJ,1998.
7) MOREIRA, Sônia
Virgínia. O Rádio no Brasil. Rio de
Janeiro: Rio Fundo, 1991.
8) NOBRE, Daniel
Praciano. A Influência do populismo no
rádio brasileiro durante o estado novo. Ceará: UFC; 10/1998. (Monografia)
9) OLIVEIRA, Mário
Márcio Simões de. CT n°61/Gabinete
Radiobrás. Brasília/DF. Dezembro de 2003
10) ORTRIWANO, Gisela
Swetlano. “A Informação no rádio”.
Summus Editorial. São Paulo, 1985, p. 15
11) RUBIM, Antônio
Albino Canelas. Comunicação e Política Série
Comunicação. São Paulo: São Paulo, 2000.
12) TOMEI, Fernando
Pelegrini. Rádio: História e Atualidades.
Blumenau: URB, 1998 (Monografia)
13) RIBEIRO, Júlio;
ALDRIGHI, Vera; IMOBERDORF, Magy. Tudo o que você queria saber sobre
propaganda e ninguém teve paciência para explicar. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 1991.
14) www.ibge.com.br Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística
17) www.radios.com.br Site sobre rádios e afins.
18) www.clipinfo.com.br Site sobre meios de comunicação.
19)
www.aesp.com.br Associação de Emissoras de Rádio e TV do
Estado de São Paulo.
20)
www.folhaonline.com.br Site do
jornal Folha de São Paulo 02/03/04. “Emissoras
estão unidas contra a voz do Brasil”.
21)
www.eps.ufsc.br
Universidade Federal de Santa Catarina
22) www.marplan.com.br MARPLAN
Por:
Martim A. C. Barbosa
Técnico
em Serviços Públicos – IFET Juiz de Fora
Bacharel em Comunicação Social – Jornalista – FAGOC
Pós
Graduado em Gestão da Comunicação Empresarial - FIJ
Aluno
do curso de Pós Graduação em Gestão Pública – UFJF
*Artigo publicado na revista científica da Fagoc (2005)
A importância da ética e sua aplicabilidade no mercado de trabalho
Em primeiro lugar, é preciso definir o
que seja Ética. Pesquisadores do porte de Chaïm Perelman, da Universidade de
Bruxelas, Norberto Bobbio, da Universidade de Milão, e Carlos Alberto di
Franco, da Universidade de Navarra, costumam considerar ética o conjunto das
atividades que refletem valores da sociedade que sejam universais (que se
aplicam a todo o mundo) e atemporais (que se aplicam em qualquer tempo).
No entanto, a atitude considerada
ética às vezes admite variações de enfoque em razão da cultura em que está
inserida. Muitas coisas, apesar de não serem consideradas éticas, continuam a
ser feitas e são até toleráveis num grupo social. Alguns comportamentos
inicialmente considerados pouco éticos acabam se tornando tão corriqueiros que
a lei os transforma em procedimentos corretos – é o que se chama de Direito
Consuetudinário.
É a diferença entre o que é moral e o
que é aceitável. Muitas atitudes, apesar de imorais, acabam sendo toleradas e
passam, ao longo do tempo, a serem consideradas aceitáveis.
As ofertas de empregos, as formas de trabalho e
o perfil do profissional estão, no momento, redefinidos em escala mundial pela
modernização tecnológica e gerencial e pelo ordenamento econômico. São
exigências e transformações impostas no mundo do trabalho e na educação que
prevê a articulação da identidade consolidada na formação do sujeito à
identidade solicitada nas relações de trabalho, como desafio humano de
empregabilidade. O sujeito constituído na relação social marcada, até então
pela estabilidade e dependência, sofre uma desestruturação brutal com o
estável, que se tornou ameaçante e ainda com o instável, que se tornou
valorizante.
Neste sentido, Foucault e Heller denunciam que um saber econômico
se acumulou desde o fim da Idade Média, difundindo-se igualmente pelos domínios
de exercício de poder referente ao saber e ao conhecimento. É preciso que a
subjetividade seja fortalecida no mundo do trabalho, minimizando formas de
dominação e desigualdade de oportunidades, para se conceber como produtor da
vida organizacional e de suas mudanças.
Conceitos como auto-organização, descentralização, liderança,
autonomia, participação, cooperação, moral e outros princípios democráticos,
ilustram os discursos, sejam estes educacionais, gerenciais ou políticos.
Contudo, estes conceitos oportunizam entender a extraordinária complexidade das
organizações modernas, do comportamento humano e das práticas gerenciais.
Porém, estas instituições se
manifestaram inviáveis do ponto de vista capitalista e governamental. Com carga
econômica pesada e estrutura rígida, têm a tendência de desaparecerem ou
sobreviverem precariamente, apesar de sua finalidade ser a não exclusão, mas a
integração do indivíduo à estrutura institucional.
No setor industrial, ele se
encontra ligado a um aparelho de produção. Na escola, a um de transmissão e
produção de conhecimento. Em casas de tratamento, a um de normalização, de
correção ou de internamento – prisão. Enfim, “trata-se de garantir a produção
ou os produtores em função de uma determinada norma”.(Foucault, 1973, p. 92).
Nesta concepção, o poder pode ser necessário para dar sustentação à autoridade,
que diz respeito a uma ordem normativa que regula o comportamento social por
aceitação dos que se submetem ao sistema dela.
Proclama-se o sujeito
autônomo para agilizar o processo social inovador. A dimensão ética educativa
enaltecida pelos programas organizacionais e educacionais é ainda carente de
princípios subjetivos, mais identificada com aspectos objetivos, ou seja, com
produtividade e qualidade. Pode-se afirmar que, a subjetividade ainda se encontra
empobrecida na sua existência como “ser” e valorizada como “dever ser”; é
preciso que a formação pessoal seja contemplada na profissional, numa
integração do ser-fazer-conhecer-conviver.
O
incentivo à capacidade criativa e crítica é uma tentativa de qualificar o
indivíduo nas relações de trabalho. Prega-se a cooperação, embora ainda não
efetivada no enfrentamento com as limitações individuais e institucionais para
implantá-la.
Aprender a lidar com as normas é um trabalho
educacional que exige dedicação, compromisso, responsabilidade, pois cada
pessoa tem que aprender a optar, decidir, discernindo atitudes e exercendo o
princípio da liberdade, o próprio eu, rachando as forças alienantes do poder.
Finalmente, pode-se
concordar com Foucault e Heller, em que a construção do eu supõe a escolha de
princípios e valores, no enfrentamento contínuo com regras funcionalistas,
efetivando a escolha existencial, que é sempre relativamente autônoma, pois
guiada por uma matriz social, seja repressiva ou dialógica.
O varredor de rua que se preocupa em limpar o canal de
escoamento de água da chuva, o auxiliar de almoxarifado que
verifica se não há umidade no local destinado para colocar
caixas de alimentos, o médico cirurgião que confere as suturas nos tecidos
internos antes de completar a cirurgia, a atendente do
asilo que se preocupa com a limpeza de uma senhora
idosa após ir ao banheiro, o contador que
impede uma fraude ou desfalque, ou que não maquia o balanço
de uma empresa, o engenheiro que utiliza o material mais
indicado para a construção de uma ponte, todos estão agindo
de forma eticamente correta em suas profissões, ao fazerem o
que não é visto, ao fazerem aquilo que, alguém descobrindo, não
saberá quem fez, mas que estão preocupados, mais do
que com os deveres profissionais,
com as pessoas.
As leis de cada profissão são elaboradas com o
objetivo de proteger os profissionais, a categoria como um todo
e as pessoas que dependem daquele profissional, mas há
muitos aspectos não previstos especificamente e que fazem
parte do comprometimento do profissional em ser eticamente
correto, aquele que, independente de receber elogios, faz a coisa
certa.
Referências
Foucault, M. (1995). Sobre a genealogia da ética: uma revisão do trabalho. Em Rabinow, Paul; Dreyfus,
Hubert, Michel Foucault. Uma
trajetória filosófica: para além do estruturalismo e da hermenêutica. Rio de Janeiro: Forense Universitária.
Jornal
Carreira & Sucesso
- 25ª Edição http://www.catho.com.br/jcs/inputer_view.phtml?id=510
acesso em 11 de janeiro de 2011
Heller, A. (1998). Além da justiça. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira.
Glock, RS, Goldim JR. Ética profissional
é compromisso social. Mundo Jovem (PUCRS, Porto Alegre) 2003;XLI(335):23
Masi, Domenico de. O Futuro do Trabalho
Fadiga
e Ócio na Sociedade Pós Industrial. Editora UNB e José Olympio. 2000. Rio de Janeiro.
RIOS, T. A. Ética e competência. São Paulo:
Cortez Editora, 1993. p. 86.
Por: Martim A. C. Barbosa
Técnico em Serviços
Públicos – IFET Juiz de Fora
Bacharel em
Comunicação Social – Jornalista –
FAGOC
Pós Graduado em Gestão da
Comunicação Empresarial - FIJ
Aluno do curso de Pós
Graduação em Gestão Pública – UFJF
A importância da Gestão de Pessoa e do Conhecimento e sua aplicabilidade
A área de Recursos Humanos está
associada à área que administra a força de trabalho. Mas ela vai muito alem
disso. Recursos Humanos de uma empresa tem que ser responsável por toda a
infra-estrutura oferecida ao colaborador para que possa desempenhar bem a sua
função. Desde a sua contratação, treinamento e monitoramento.
O principal ativo de uma empresa sem
duvidas é a sua força de trabalho. É necessária uma boa Gestão de Pessoas para
que os colaboradores se disponham a trabalhar em prol da empresa para alcançar
os objetivos por ela estabelecidos. Em contrapartida os colaboradores esperam
receber salários justos com sua função e benefícios que o façam realizar cada
vez melhor suas tarefas estabelecidas.
De acordo com Universia (2005), as
questões sobre gestão de pessoas são extremamente importantes. O fato de toda a
organização estar baseada em pessoas mostra o quanto é importante à área de
recursos humanos. São as pessoas que definem metas de vendas, planejam e vendem
produtos, e a forma de administrar essas pessoas influencia de total maneira no
desempenho geral da organização. O grande desafio das empresas de hoje é
administrar bem seus recursos humanos, pois são as pessoas que obtém e mantêm
vantagens competitivas, é preciso saber como selecionar e desenvolver líderes,
como atender melhor os clientes, como recompensar o bom desempenho, como
controlar os custos de mão de obra e ao mesmo tempo manter um tratamento justo
aos empregados.
Universia (2005), ainda destaca que
deve ser feito um bom diagnóstico sobre gestão de pessoas na organização. Um levantamento
das condições organizacionais que são enfrentadas; planejar os objetivos na
área de gestão de pessoas juntamente com os objetivos da organização; avaliar
os resultados constantemente. O processo de gestão de pessoas envolve: Processo
de Provisão, Processo de Aplicação, Processo de Manutenção, Processo de
Desenvolvimento e Processo de Monitoração.
De acordo com Tegon (2007), cargo é à
base da aplicação das pessoas dentro das tarefas da organização. O cargo é
composto de todas as atividades desempenhadas por uma pessoa, e para
desempenhar suas funções ela deve ter uma posição definida dentro do desenho da
organização. Para desenhar quatro condições são fundamentais. Conteúdo do
Cargo: tarefas e atribuições a desempenhar; Métodos e processo de trabalho:
como serão realizadas as tarefas; Subordinação: a quem se reporta; Autoridade:
quem irá supervisionar ou dirigir.
Para Internativa, as organizações do
século 21 se distinguirão pelos recursos humanos. As pessoas deverão estar
preparadas e treinadas para as freqüentes mudanças que acontecem. Podemos
definir que treinamento é o preparo da pessoa para o cargo que irá exercer na
organização e é imediato, já o desenvolvimento prepara o colaborador para a sua
vida e para o futuro.
O conhecimento é hoje uma ferramenta
estratégica para a manutenção da competitividade das empresas e por este
motivo, ele precisa ser retido e codificado, de forma que as perdas eventuais
causadas pela saída de um colaborador possam ser minimizadas.
Neste ponto, pudemos constatar que a
maioria das organizações está adotando uma postura míope em relação ao
desenvolvimento das competências das pessoas que compõem seus quadros, visto
que procuram no mercado um profissional que poderiam estar desenvolvendo
internamente, valorizando o que vem de fora e desprezando as potencialidades
internas.
A gestão por competências é uma nova
tendência da gestão de pessoas. Esta “nova” forma de gestão, na prática,
desenvolve as seguintes atividades, como foi observado por Fischer (1998) apud
Fleury e Fleury (2001): captação de pessoas, visando adequar as competências
necessárias às estratégias de negócio formuladas, as empresas buscam por
pessoas que tenham um nível educacional elevado e, para tal, se valem de
programas de trainees, por exemplo, considerados
fundamentais para atrair novos talentos;
desenvolvimento de competências, visto que as empresas contam ainda com
a possibilidade de desenvolver as competências essenciais dos indivíduos,
através das mais diversas práticas, visando adequá-las às necessidades
organizacionais; e remuneração por competência, que é uma prática utilizada por
empresas preocupadas em resguardar parte do conhecimento tácito de seus
colaboradores e mantê-los nas organizações, e vem servindo para que empresas
implantem novas formas de remuneração de seus empregados, dentre elas:
participação nos resultados, remuneração variável e remuneração baseada nas
competências desenvolvidas.
Referências
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Disponível em: http://www.caliper.com.br/newsletter/melhores_abr.htm
Acesso em: 10 de janeiro de 2011.
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http://www.gestaoerh.com.br/site/visitante/site.htm> Acesso em: 10 de
janeiro de 2011.
INTERNATIVA. Treinamento e
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http://internativa.com.br/artigo_rh_03.html> Acesso em: 08 de janeiro de
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RITS. Dicas Práticas. Um roteiro para elaborar Política de
Recursos Humanos Disponível em: http://www.rits.org.br/gestao_teste/ge_testes/ge_mat01_dicas06.cfm
Acesso em: 09 de janeiro de 2011.
TEGON. Desenho de Cargos. Disponível em:
http://www.tegon.com.br/smp_tbook_res.asp?info=6 Acesso em: 08 de janeiro de
2011.
UNIVERSIA. Profissionalização e Gestão de
Pessoas. Disponível em:
Acesso em: 11
de janeiro de 2011.
Por: Martim A. C. Barbosa
Técnico em Serviços
Públicos – IFET Juiz de Fora
Bacharel em
Comunicação Social – Jornalista –
FAGOC
Pós Graduado em Gestão da
Comunicação Empresarial - FIJ
Aluno do curso de Pós
Graduação em Gestão Pública – UFJF
O papel da educação a distância na Gestão da Comunicação
A Educação à Distância (EAD) é uma
alternativa promissora para o Brasil que, com condição peculiar, vem ganhando
espaço e dando oportunidade às pessoas que não tem possibilidade de freqüentar
uma sala de estudo presencial.
É ensino/aprendizagem onde professores
e alunos não estão normalmente juntos, fisicamente, mas podem estar conectados,
interligados por tecnologias, principalmente as telemáticas, como a Internet.
Mas também podem ser utilizados o correio, o rádio, a televisão, o vídeo, o
CD-ROM, o telefone, o fax e tecnologias semelhantes.
As tecnologias interativas, sobretudo,
vêm evidenciando, na educação a distância, o que deveria ser o cerne de
qualquer processo de educação: a interação e a interlocução entre todos os que
estão envolvidos nesse processo.
Na medida em que avançam as
tecnologias de comunicação virtual (que conectam pessoas que estão distantes
fisicamente como a Internet, telecomunicações, videoconferência, redes de alta
velocidade) o conceito de presencialidade também se altera.
Comunicação,
tecnologias e educação compõem um tripé fundamental para a formação do homem do
século XXI. A tecnologia cria as condições para que a Comunicação Social se
insira cada vez mais nos espaços de aprendizagem, pois favorece a socialização
do saber, através de suas dinâmicas de distribuição de informações.
No cenário
atual, Educação e Comunicação, são áreas de conhecimento independentes que se
complementam a medida que participam simultaneamente dos processos de
socialização e formação dos indivíduos.
Hoje, os
indivíduos necessitam de várias alfabetizações, já que a formação educacional
não se limita ao domínio da leitura e da escrita, abrangendo uma diversidade de
códigos da cultura, da sociedade, das relações econômicas e produtivas, o que
inclui a alfabetização pelas antigas e novas tecnologias e a capacitação para
lidar com elas em diferentes situações do dia-a-dia.
Passamos por
diversas mutações pedagógicas e, hoje, o modelo educativo adotado destaca a
relação entre ciências e tecnologias e procura por fim na dicotomia entre a
formação escolar e a vida ativa, dando destaque para a formação polivalente dos
indivíduos, devido à porosidade das ocupações.
A relevância do assunto se dá devido à
importância da EAD na contemporaneidade onde as Tecnologias de Informação e
Comunicação (TIC), já fazem parte, através de seu uso, em todos os segmentos
sociais, econômicos e principalmente na educação.
Hoje, no mundo globalizado, a
comunicação se dá de maneira instantânea, ficamos sabendo de quase tudo que
acontece no mundo através da mídia, veiculados por computadores, TV a cabo,
digitais, satélites entre outros.
O papel do professor mediante as novas
tecnologias é repensado, pois hoje mesmo na educação presencial o uso das novas
tecnologias vem se ampliando com o intuito de deixar um ensino mais atraente e
em que o aluno interage de maneira satisfatória, pois o contato de muitos
alunos com computadores, vídeo games e outros se fazem fora da escola.
Normalmente a dificuldade em lidar com essas novas tecnologias é por parte do
professor e não do aluno.
Sabe-se que a introdução do computador
na educação tem auxiliado no processo de ensino e de aprendizado, mas o
resultado tem sido pouco observável na prática e a educação formal continua
essencialmente inalterada. No caso da EAD, lidar com essas ferramentas faz
parte do perfil do professor, entre tantas outras.
A seleção, organização e transmissão
do conhecimento nas aulas do ensino presencial irão corresponder, em EAD, à
preparação e autoria de cursos e textos que constituirão a base dos materiais
didáticos midiatizados em diferentes suportes (módulos impressos, programas em
áudio, vídeo, web, entre outros). A orientação do processo de aprendizagem se
exercerá não mais em contatos pessoais e coletivos em sala se aula ou
atendimento individual, mas em atividades através de diversos meios, como o
telefone, o fax, o e-mail, as Plataformas Virtuais de Ensino e Aprendizagem,
entre outras.
A qualidade em educação a distância
depende, entre outros fatores, da continuidade dos fluxos comunicativos para
garantir a permanente interação entre docentes e discentes, sejam professores,
elaboradores de material, tutores ou coordenadores administrativo-pedagógicos.
A comunicação é um elemento fundamental na prática educativa a distância,
colocando em pauta qual o modelo teórico de comunicação que suporta o modelo
educacional adotado em um determinado projeto. Neste sentido, faz-se necessária
a identificação mais acurada da relação entre a Comunicação e a Educação nas
práticas educativas na modalidade à distância para ser objeto de reflexão, de
análise e de proposições.
Referências
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Disponível em http://www.ppe.uem.br/publicacoes/seminario_ppe_2008/pdf/c020.pdf.
Acesso em 09 jan. 2010.
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[http://www.mec.gov.br/sesu/ftp/EAD.pdf]. Acesso em: Acesso em 09 jan. 2010.
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tecnologia da esperança; políticas e estratégias a implantação de um sistema
nacional de educação aberta e a distância. São Paulo: Loyola, 1999.
SODRÉ, Munis. , 2002, Antropológica do espelho: uma teoria
da comunicação linear e em
rede. Petrópolis , R.J.: Vozes.
Por: Martim A. C. Barbosa
Técnico em Serviços
Públicos – IFET Juiz de Fora
Bacharel em
Comunicação Social – Jornalista –
FAGOC
Pós Graduado em Gestão da
Comunicação Empresarial - FIJ
Aluno do curso de Pós
Graduação em Gestão Pública – UFJF
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