Os veículos do interior conseguem superar os da capital no desrespeito aos profissionais jornalistas. Isso pode ser comprovado a cada campanha salarial. Quando assinam os acordos, muitas empresas simplesmente não os cumprem. São inúmeras as irregularidades. Como os jornalistas não dispõem de um conselho de classe com poder de polícia para autuar com rapidez essas empresas infratoras, ficamos dependendo das DRTs.Entretanto, as Delegacias do Trabalho não dispõem de fiscais suficientes, o que torna o processo de busca de uma solução por meio da intervenção do órgão extremamente demorado.
A imobilidade dos profissionais jornalistas também contribui para reforçar essa situação. Porém, na campanha salarial deste ano já foram realizadas algumas assembleias regionais e as denúncias não param de chegar.
Só a título de exemplo, vale citar o que veio à tona durante assembleia que aconteceu no Vale do Aço, na sexta-feira, 2 de março. O sindicato recebeu uma série de denúncias, dentre as quais a de que uma empresa pratica salários diferenciados para profissionais que exercem as mesmas funções. Isto está acontecendo na Intertv, afiliada da Rede Globo de Televisão, que paga valores desiguais para repórteres de Montes Claros, Teófilo Otoni, Coronel Fabriciano e Governador Valadares.
No Vale do Rio Doce, a Rádio Itatiaia, de Coronel Fabriciano, emprega cinco repórteres como locutores ou radialistas.
Foi ainda denunciado que em nenhum veículo há pagamento de horas-extras e que, em muitos deles, o próprio repórter é o motorista do carro de reportagem. Repórteres cinematográficos são contratados como operadores de câmera e também exercem a função de motorista. Há também repórteres trabalhando na produção e na apuração sem receber o adicional devido pelo acúmulo de funções, numa clara afronta ao Acordo Coletivo assinado entre as empresas e o sindicato. A jornada de trabalho dos plantões nos fins de semana chega a 14 horas. Tudo isso, sem levar em conta os míseros reais pagos como salário, que estão bem pouco acima do vergonhoso piso salarial.
Neste ano estaremos empenhados em que os patrões cumpram a data-base e não fiquem empurrando com a barriga a data dos acordos para o fim do ano. Também estamos realizando uma campanha equiparando as reivindicações do interior com as da capital. Não se justifica tratamento diferenciado para profissionais que exercem com responsabilidade as mesmas funções, independentemente do local onde estão lotados.
A hora é agora! Precisamos nos mexer. Nós, que cobrimos tantos movimentos reivindicatórios e grevistas, precisamos lutar também por nossas causas. Feijão duro e patrão, só na pressão!
quinta-feira, 8 de março de 2012
Romero defende a aprovação da PEC dos Jornalistas
O deputado federal Romero Rodrigues (PSDB/PB) defende em Brasília a aprovação da PEC 033/2009, que acrescenta o art. 220-A a Constituição Federal, para dispor sobre a exigência do diploma de curso superior de comunicação social, habilitação jornalismo, para o exercício da profissão de jornalista.
A PEC do Diploma, cuja aprovação corrigirá o equívoco do Supremo Tribunal Federal (STF), está na ordem do dia da sessão pós-feriado do Senado Federal. Lamentavelmente segundo o Sindicato dos Jornalistas da Paraíba (Sindjor-PB) a data aumenta, de forma significante, a possibilidade de esvaziamento do plenário e a não existência de quórum qualificado para que haja votação.
Exatamente para não correr o risco do adiamento da votação, a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) e os sindicatos filiados estão convocando a categoria para agir em bloco e pressionar os senadores a comparecerem à sessão e garantir que a PEC 033 seja aprovada com ampla maioria.
O Sindicato dos Jornalistas da Paraíba (Sindjor-PB) é uma das entidades sindicais que entrou em campo para incentivar e mobilizar os profissionais a engrossarem o coro em favor da PEC do Diploma. "Como membros da diretoria estamos nos mobilizando, encaminhando emails, utilizando as redes sociais e até mantendo contato direto com os senadores da Paraíba para tentar garantir que os mesmos se façam presentes na sessão do dia 16 e que vote a favor da PEC 033", explicou Rafael Freire, presidente do Sindjor-PB.
A entidade sindical paraibana também tem encaminhado emails para os profissionais da comunicação pedindo o apoio e a adesão à mobilização, disponibilizando concomitantemente as listas de contatos de todos os senadores e deputados da federação. Nas mensagens também foram incluídos os perfis no twitter dos senadores paraibanos (@cassiocl, @senadorvital e @cicerolucena) para que a pressão também possa ser exercida na rede social. A estratégia aproveita o fato dos políticos do Estado serem bastantes presentes e atuantes neste tipo de ferramenta de comunicação.
Fonte: Pbagora - Ascom
A PEC do Diploma, cuja aprovação corrigirá o equívoco do Supremo Tribunal Federal (STF), está na ordem do dia da sessão pós-feriado do Senado Federal. Lamentavelmente segundo o Sindicato dos Jornalistas da Paraíba (Sindjor-PB) a data aumenta, de forma significante, a possibilidade de esvaziamento do plenário e a não existência de quórum qualificado para que haja votação.
Exatamente para não correr o risco do adiamento da votação, a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) e os sindicatos filiados estão convocando a categoria para agir em bloco e pressionar os senadores a comparecerem à sessão e garantir que a PEC 033 seja aprovada com ampla maioria.
O Sindicato dos Jornalistas da Paraíba (Sindjor-PB) é uma das entidades sindicais que entrou em campo para incentivar e mobilizar os profissionais a engrossarem o coro em favor da PEC do Diploma. "Como membros da diretoria estamos nos mobilizando, encaminhando emails, utilizando as redes sociais e até mantendo contato direto com os senadores da Paraíba para tentar garantir que os mesmos se façam presentes na sessão do dia 16 e que vote a favor da PEC 033", explicou Rafael Freire, presidente do Sindjor-PB.
A entidade sindical paraibana também tem encaminhado emails para os profissionais da comunicação pedindo o apoio e a adesão à mobilização, disponibilizando concomitantemente as listas de contatos de todos os senadores e deputados da federação. Nas mensagens também foram incluídos os perfis no twitter dos senadores paraibanos (@cassiocl, @senadorvital e @cicerolucena) para que a pressão também possa ser exercida na rede social. A estratégia aproveita o fato dos políticos do Estado serem bastantes presentes e atuantes neste tipo de ferramenta de comunicação.
Fonte: Pbagora - Ascom
segunda-feira, 5 de março de 2012
MPs trancam pauta do Senado e votação da PEC é adiada
Uma enxurrada de medidas provisórias (MPs) trancou a pauta do Senado a partir de março. Em função disso, a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 33/2009, que restabelece exigência do diploma de Jornalismo, foi postergada. Os trâmites na Casa devem voltar ao normal apenas em abril.
De início, três MPs – sobre exportações, regime tributário e Imposto Sobre Operações Financeiras – estavam na ordem do dia. Porém, após o Carnaval, o governo enviou mais cinco medidas provisórias. O rito do Congresso exige que nenhum projeto seja votado enquanto MPs estiverem pendentes. A PEC 33/2009 aguarda segunda votação. Ela foi aprovada pela primeira vez em novembro do ano passado.
Assim, a atenção da categoria se volta para a Câmara dos Deputados. “Vamos em busca da aprovação do Projeto de Lei que cria o piso nacional para os jornalistas”, aponta José Carlos Torves, da diretoria da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj).
Esta matéria, apresentada no ano passado pelo deputado Andre Moura(PSC-SE), cria o salário mínimo de R$ 3.270,00 para todos os profissionais da categoria. O texto foi anexado a outro projeto, sobre conselhos de comunicação. Porém, na última quarta-feira (29/2), o parlamentar protocolou pedido para desapensar a matéria – este processo leva cerca de duas semanas.
“Em abril, lançaremos a Frente Parlamentar em Defesa do Piso Nacional dos Jornalistas”, lembra Torves. Mais de 200 assinaturas já garantiram a criação deste grupo, que vai envolver a categoria e congressistas em debates sobre o assunto.
Ainda nesta segunda semana de março, diretores da Fenaj se reunirão com o deputado Protógenes Queiroz (PCdoB-SP). Este encontro vai agendar um seminário sobre a federalização de crimes contra jornalistas. Um projeto de lei de Queiroz que leva à esfera federal a responsabilidade pela investigação de atentados contra profissionais de comunicação tramita na Câmara.
Fonte: Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro - SJPMRJ
Seminário na Câmara debaterá regulação da comunicação pública
De 21 a 23 de março, a Secretaria de Comunicação Social da Câmara dos Deputados e a Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão e pelo Direito à Comunicação com Participação Popular (Frentecom) promovem, em Brasília, o “Seminário Internacional Regulação da Comunicação Pública”. Saiba mais, também, sobre o concurso da Fundação Piratini para contratação de jornalistas e sobre alguns prêmios com inscrições abertas.
O “Seminário Internacional Regulação da Comunicação Pública” será realizado no Auditório Nereu Ramos (Anexo II da Câmara dos Deputados) e tem como objetivo discutir as experiências das legislações que dão suporte à comunicação pública em diferentes países, de forma a subsidiar os atores sociais brasileiros na proposição de políticas que assegurem a pluralidade de ideias e opiniões; que respeitem e valorizem a diversidade da cultura nacional; que garantam a todos os cidadãos e cidadãs o pleno exercício do direito à comunicação e à liberdade de expressão.
Nos dias 21 e 22, haverá palestras com grandes especialistas de dentro e fora do Brasil. O dia 23 será reservado aos debates das plenárias setoriais. As plenárias setoriais são um espaço de reflexão e debate para que cada segmento possa elencar suas prioridades, tendo como ponto de partida os eixos debatidos em cada uma das mesas do Seminário. O resultado final irá compor um documento síntese a ser aprovado na Plenária Final.
Informações sobre a programação e inscrições estão disponíveis aqui.
Fonte: FENAJ
O “Seminário Internacional Regulação da Comunicação Pública” será realizado no Auditório Nereu Ramos (Anexo II da Câmara dos Deputados) e tem como objetivo discutir as experiências das legislações que dão suporte à comunicação pública em diferentes países, de forma a subsidiar os atores sociais brasileiros na proposição de políticas que assegurem a pluralidade de ideias e opiniões; que respeitem e valorizem a diversidade da cultura nacional; que garantam a todos os cidadãos e cidadãs o pleno exercício do direito à comunicação e à liberdade de expressão.
Nos dias 21 e 22, haverá palestras com grandes especialistas de dentro e fora do Brasil. O dia 23 será reservado aos debates das plenárias setoriais. As plenárias setoriais são um espaço de reflexão e debate para que cada segmento possa elencar suas prioridades, tendo como ponto de partida os eixos debatidos em cada uma das mesas do Seminário. O resultado final irá compor um documento síntese a ser aprovado na Plenária Final.
Informações sobre a programação e inscrições estão disponíveis aqui.
Fonte: FENAJ
sexta-feira, 2 de março de 2012
Uma urgente Aula de História- (Lúcia Hippólito)
O Futuro do PT (Lúcia Hippólito) “Nascimento” do PT: O PT nasceu de cesariana, há 29 anos. O pai foi o movimento sindical, e a mãe, a Igreja Católica, através das Comunidades Eclesiais de Base. Os orgulhosos padrinhos foram, primeiro, o general Golbery do Couto e Silva, que viu dar certo seu projeto de dividir a oposição brasileira. Da árvore frondosa do MDB nasceram o PMDB, o PDT, o PTB e o PT... Foi um dos únicos projetos bem-sucedidos do desastrado estrategista que foi o general Golbery. Outros orgulhosos padrinhos foram os intelectuais, basicamente paulistas e cariocas, felizes de poder participar do crescimento e um partido puro, nascido na mais nobre das classes sociais, segundo eles: o proletariado. “Crescimento” do PT: O PT cresceu como criança mimada, manhosa, voluntariosa e birrenta. Não gostava do capitalismo, preferia o socialismo. Era revolucionário. Dizia que não queria chegar ao poder, mas denunciar os erros das elites brasileiras. O PT lançava e elegia candidatos, mas não "dançava conforme a música". Não fazia acordos, não participava de coalizões, não gostava de alianças. Era uma gente pura, ética, que não se misturava com picaretas. O PT entrou na juventude como muitos outros jovens: mimado, chato e brigando com o mundo adulto. Mas nos estados, o partido começava a ganhar prefeituras e governos, fruto de alianças, conversas e conchavos. E assim os petistas passaram a se relacionar com empresários, empreiteiros, banqueiros. Tudo muito chique, conforme o figurino. “Maioridade” do PT: E em 2002 o PT ingressou finalmente na maioridade. Ganhou a presidência da República. Para isso, teve que se livrar de antigos companheiros, amizades problemáticas. Teve que abrir mão de convicções, amigos de fé, irmãos camaradas. Pessoas honestas e de princípios se afastam do PT. A primeira desilusão se deu entre intelectuais. Gente da mais alta estirpe, como Francisco de Oliveira, Leandro Konder e Carlos Nelson Coutinho se afastou do partido, seguida de um grupo liderado por Plínio de Arruda Sampaio Junior. Em seguida, foi a vez da esquerda. A expulsão de Heloisa Helena em 2004 levou junto Luciana Genro e Chico Alencar, entre outros, que fundaram o PSOL. Os militantes ligados a Igreja Católica também começaram a se afastar, primeiro aqueles ligados ao deputado Chico Alencar, em seguida, Frei Betto. E agora, bem mais recentemente, o senador Flávio Arns, de fortíssimas ligações familiares com a Igreja Católica. Os ambientalistas, por sua vez, começam a se retirar a partir do desligamento da senadora Marina Silva do partido. Quem ficou no PT? Afinal, quem do grupo fundador ficará no PT? Os sindicalistas. Por isso é que se diz que o PT está cada vez mais parecido com o velho PTB de antes de 64. Controlado pelos pelegos, todos aboletados nos ministérios, nas diretorias e nos conselhos das estatais, sempre nas proximidades do presidente da República. Recebendo polpudos salários, mantendo relações delicadas com o empresariado. Cavando benefícios para os seus. Aliando-se ao coronelismo mais arcaico, o novo PT não vai desaparecer, porque está fortemente enraizado na administração pública dos estados e municípios. Além do governo federal, naturalmente. É o triunfo da pelegada. Lucia Hippolito O PERIGO É O SILÊNCIO Eu pediria a todos o favor de ler o texto por inteiro, com calma e atenção e, se puder e entender que seja pertinente, gastar um tempinho, para reenviá-lo a todos da sua lista.
E você, já decidiu o que vai fazer nos próximos minutos? 'O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons.' Martin Luther King |
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
FENAJ amplia articulações pela aprovação da PEC dos Jornalistas
Um acordo de líderes partidários no Senado, no início de fevereiro, consagrou a perspectiva de votação da PEC dos Jornalistas em 2º turno após o Carnaval. Dirigentes da FENAJ intensificarão contatos com os parlamentares nos dias 28 e 29 de fevereiro e reforçam o pedido à categoria para que encaminhe mensagens solicitando o apoio dos senadores de seus estados. Os Sindicatos de Jornalistas foram orientados a ficarem de sobreaviso para se deslocarem a Brasília a qualquer momento.
Relator da PEC 33/09, o senador Inácio Arruda (PCdoB/CE) expôs a dirigentes da FENAJ que houve acordo de líderes para votação da matéria após o Carnaval. Mas não foi possível assegurar uma data, tendo em vista que o governo federal pode encaminhar três medidas provisórias no início da próxima semana ao Congresso Nacional. Se isso ocorrer, as MPs passarão a trancar a pauta de votações.
O presidente da Federação e os demais diretores da entidade com base em Brasília desenvolverão articulações já no início da semana. Caso o governo não encaminhe as MPs e a pauta do Senado fique aberta, dirigentes dos Sindicatos de Jornalistas estão de sobreaviso para se deslocarem ao Distrito Federal e colaborarem na mobilização junto aos parlamentares.
“Vamos trabalhar com a possibilidade da votação da PEC 33 e com a convocação dos Sindicatos e da categoria para uma mobilização geral que assegure a aprovação da matéria em 2º turno”, conta o presidente da FENAJ, Celso Schröder. Ele reforça o pedido para que prossiga a campanha de envio de e-mails e contatos com os senadores pela imediata votação da PEC dos Jornalistas. “A consagração de nossa vitória em 2º turno no Senado depende muito do empenho dos apoiadores de nossa luta junto aos parlamentares de sua região”, convoca.
Paralelamente, a direção da Federação e o GT da Campanha do Diploma organizam um revezamento de entidades no acompanhamento dos trabalhos no Senado. Segundo Valci Zuculoto, diretora da Federação e integrante do GT, o objetivo é assegurar mobilizações constantes pela aprovação da PEC.
Relator da PEC 33/09, o senador Inácio Arruda (PCdoB/CE) expôs a dirigentes da FENAJ que houve acordo de líderes para votação da matéria após o Carnaval. Mas não foi possível assegurar uma data, tendo em vista que o governo federal pode encaminhar três medidas provisórias no início da próxima semana ao Congresso Nacional. Se isso ocorrer, as MPs passarão a trancar a pauta de votações.
O presidente da Federação e os demais diretores da entidade com base em Brasília desenvolverão articulações já no início da semana. Caso o governo não encaminhe as MPs e a pauta do Senado fique aberta, dirigentes dos Sindicatos de Jornalistas estão de sobreaviso para se deslocarem ao Distrito Federal e colaborarem na mobilização junto aos parlamentares.
“Vamos trabalhar com a possibilidade da votação da PEC 33 e com a convocação dos Sindicatos e da categoria para uma mobilização geral que assegure a aprovação da matéria em 2º turno”, conta o presidente da FENAJ, Celso Schröder. Ele reforça o pedido para que prossiga a campanha de envio de e-mails e contatos com os senadores pela imediata votação da PEC dos Jornalistas. “A consagração de nossa vitória em 2º turno no Senado depende muito do empenho dos apoiadores de nossa luta junto aos parlamentares de sua região”, convoca.
Paralelamente, a direção da Federação e o GT da Campanha do Diploma organizam um revezamento de entidades no acompanhamento dos trabalhos no Senado. Segundo Valci Zuculoto, diretora da Federação e integrante do GT, o objetivo é assegurar mobilizações constantes pela aprovação da PEC.
Fonte: Federação Nacional dos Jornalistas - FENAJ
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
“O diploma veio organizar a profissão”, diz senador Eduardo Suplicy
Os jornalistas de todo país estão engajados na aprovação em 2º turno da PEC do Diploma no Senado, para o restabelecimento da volta da obrigatoriedade de graduação para o exercício da profissão. Dirigentes da Fenaj e dos sindicatos dos jornalistas de vários estados, entre eles, o presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo, José Augusto Camargo (Guto) estiveram em Brasília na primeira semana de fevereiro para pressionar os parlamentares pela votação ainda em fevereiro. A expectativa era de que a matéria fosse a plenário no dia 8, mas foi adiada para primeira quarta-feira após o Carnaval, dia 29.
Além do Diploma, os jornalistas brasileiros também vão lutar por outros dois projetos de lei agregados na agenda da categoria. O PL 2960/111, de autoria do deputado André Moura (PSC-SE), que fixa o piso salarial nacional para jornalistas em R$ 3.270, para jornada de 30 horas semanais. E o PL 1078/2011, do deputado federal Delegado Protógenes (PCdoB-SP) que pretende federalizar os crimes contra jornalistas ficar comprovado que houve omissão ou ineficiência das esferas estaduais ou municipais.
Um dos apoiadores da PEC do Diploma é o senador Eduardo Suplicy (PT/SP), que votou favorável à proposta no primeiro turno. Suplicy, que é jornalista, foi redator do jornal Folha de São Paulo e é sindicalizado desde 1980, sob a matrícula de número 6.571. O senador Aloysio Nunes PSDB/SP), que votou contrário à PEC do Diploma, também foi procurado pela redação mas não quis justificar o seu voto contrário aos interesses da categoria.
Leia a entrevista do senador Suplicy
Unidade: Que motivos o levaram a votar a favor da PEC do Diploma, aprovada em 1º turno no Senado, no final de 2011?
Eduardo Suplicy: O jornalista exerce a função de fazer a ligação entre um fato, um acontecimento e a sociedade. É um engano pensar que qualquer pessoa, sem nenhum preparo técnico, sem visão universal, sem espírito crítico e de investigação, e sem compromisso ético com o direito fundamental à informação, possa cumprir essa tarefa de avaliar fatos e transmiti-los com minúcias, chegando o mais perto da verdade possível, ao leitor, ao telespectador e ao ouvinte. É isso que transforma o ser humano a cada dia e, no conjunto, também transforma a sociedade, formando um leque enorme de opiniões. Assim é a democracia.
Unidade: O senhor enquanto associado do Sindicato dos Jornalistas considera a qualificação fundamental?
Eduardo Suplicy: O jornalista, no dia-a-dia, escreve a história que será estudada no futuro. Isso exige preparo, observação, profundidade - que a universidade, onde se pratica o trânsito das ideias, pode dar. Além de tudo, o diploma veio organizar a profissão. Cabe também salientar o relevante papel do colaborador, assim entendido aquele que, sem relação de emprego, produz trabalho de natureza técnica, científica ou cultural, relacionado com a sua especialização, para ser divulgado com o nome e a qualificação do autor, a quem não será exigido o diploma, como diz o parágrafo 8º do art. 220 da Constituição, proposto para ser alterado por meio da PEC 33/2009. O mesmo ocorreu com os provisionados na época da instituição da obrigatoriedade do diploma. Não estou falando de artigos, crônicas, onde o mais importante é a análise de um acontecimento do ponto de vista do autor. Falo do noticiário, do que está acontecendo agora ali na esquina e todo mundo tem o direito de saber - e da melhor maneira, sem interpretações.
Unidade: O senhor acredita que a PEC será aprovada em 2º turno e também na Câmara dos Deputados?
Eduardo Suplicy: Acredito que será aprovada. Eu, pelo menos, batalharei por ela.
Unidade: Na sua avaliação, o que levou o Supremo Tribunal Federal a derrubar a exigência do diploma de jornalismo? Quais os reflexos desta decisão para a profissão?
Eduardo Suplicy: Creio que houve uma interpretação de que a obrigatoriedade do diploma estava prevista apenas em lei, o que não é o caso agora desta Proposta de Emenda à Constituição.
Unidade: Para o senhor a criação de um novo Marco Regulatório para regular os meios de comunicação é necessário?
Eduardo Suplicy: Sim, é necessário. Um novo Marco Regulatório assegurará o cumprimento da Constituição que garante a liberdade de imprensa, de pensamento, de opinião e de expressão. A liberdade não pode ser questionada e deve ser protegida. O diploma é uma forma de garantir essa liberdade fundamental de todos.
Unidade: Em sua opinião, como democratizar e tornar mais transparente o processo de concessões de rádio e TV no país?
Eduardo Suplicy: Exercendo radicalmente a democracia, garantindo a liberdade de expressão e informação e de imprensa, no sentido mais amplo, que hoje abrange toda a diversidade dos modernos meios de comunicação.
Fonte: Sindicato dos Jornalistas do Estado de São Paulo
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
Trânsito: um crime anunciado pelo despreparo
É fato consumado: o trânsito está matando muito. Mas a que devemos tudo isso? Vamos fazer uma reflexão: seria culpa do Detran, ao fornecer carteiras a quem não está preparado para dirigir? Seria culpa do governo, ao fomentar o consumismo exacerbado de automóveis e motocicletas? Seria dos pais, que se vangloriam por ter aprendido a dirigir cedo e querer passar isso para seus filhos? Vamos explanar sobre cada item...
Sim, a culpa é do Detran. O que vemos no cotidiano das cidades são motoristas cada vez mais despreparados portando a carteira Nacional de Habilitação. Talvez pressionados pelos Centros de Formação de Condutores, já que há uma exigência mínima de aprovação para que continuem funcionando. Isso não é afirmação, mas uma suposição (será que estou errado?).
Sim, a culpa é do governo. Vários setores da economia do país poderiam ter sido beneficiados com a isenção de diversos impostos, ou que fosse mesmo somente o IPI (Imposto sobre Produto Industrializado). Há quem diga que o governo isentou a linha branca (geladeira, fogão, etc), mas os maiores incentivos ficaram a cargo das montadoras automotivas. Comprar um carro ou uma motocicleta, atualmente, é fácil. Os revendedores sequer querem saber se você é habilitado, o importante é você fazer o “test drive” e comprar.
Sim, a culpa é dos pais. Podemos observar que crianças (isso mesmo, crianças!!!) são vistas com frequencia dirigindo motocicletas de baixa cilindrada e até mesmo carros. “Meu filho dirige bem, eu que ensinei”, vangloria-se o pai, esquecendo-se que o trânsito mata mais que o crime organizado. Não é porque uma moto possui menos de 50 cilindradas que qualquer pessoa pode “montar e sair andando”, como dizem algumas propagandas. Para que se “pilote” essas “máquinas”, é preciso apenas um documento que, em geral, custa R$10 por ano, sem a exigência de qualquer curso, ou aprendizado.
Sim, a culpa é dos motoristas. Devido a falta de rigor ou critério de alguns examinadores do Detran, algumas pessoas que não possui a menor condição de dirigir um veículo, estão devidamente habilitadas. Com isso, mencionando ainda os donos das vias e das verdades, aumenta o índice de desinteligência (briga no bom português) no trânsito, causando acidentes com vítimas fatais. Fato este que está cada vez mais frequente.
E sim. A culpa é nossa. Estimulamos nossos filhos a aprenderem a dirigir, mesmo sem condições (geralmente são menores), queremos que os exames do Detran sejam mais fáceis (afinal, precisamos tirar carteira e nos vangloriar desta conquista), queremos facilidades para comprar carros e motos (já que somos pavões de acessórios motorizados).
Sabe quando este crime vai ser reduzido? Quando formos, realmente, cidadãos conscientes e exigirmos o cumprimento da legislação vigente, proporcionando o bem comum, e não falsos moralistas, visando apenas o bem próprio.
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
Deputada Daniella Ribeiro pede ao Senado para aprovar PEC do diploma para jornalistas
A deputada estadual Daniella Ribeiro (PP) defende a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 33/2009. Ela apresentou requerimento na Assembleia Legislativa da Paraíba, sendo aprovado por unanimidade.
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 33/2009 prevê a exigência do diploma de curso de nível superior em jornalismo para exercício da função de jornalista e foi aprovada pelo Senado no último dia 30 de novembro em primeiro turno.
Solicitou que a Assembleia Legislativa do Estado da Paraíba solicite agilidade na aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 33/2009 no Senado Federal no segundo turno e aprovação na Câmara dos Deputados. Que a Casa envie ofício aos senhores senadores e deputados federais solicitando voto a favor da matéria.
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 33/2009 prevê a exigência do diploma de curso de nível superior em jornalismo para exercício da função de jornalista e foi aprovada pelo Senado no último dia 30 de novembro em primeiro turno.
Ainda será preciso aprovar o projeto em segundo turno. A matéria segue na ordem do dia do Plenário até que um novo acordo entre lideranças partidárias permita sua votação.
A PEC 33/2009, de iniciativa do senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE), inclui no texto constitucional o artigo 220-A para estabelecer que o exercício da profissão de jornalista seja "privativo do portador de diploma de curso superior de comunicação social, com habilitação em jornalismo, expedido por curso reconhecido pelo Ministério da Educação". A proposta prevê, no entanto, a possibilidade de atuação da figura do colaborador, sem vínculo empregatício com as empresas, para os não graduados, e também daqueles que conseguiram o registro profissional sem possuir diploma, antes da edição da lei.
Para a FENAJ, a aprovação da PEC do Diploma em 1º turno no Senado e o acordo para o 2º turno de votação em fevereiro é importante vitória do movimento para restabelecer um dos pilares da regulamentação profissional da categoria e o direito da sociedade a informação com qualidade. Após um ano de intensas atividades junto ao Congresso Nacional, a entidade avalia que 2011 foi um ano positivo para as lutas dos jornalistas. A Federação prepara uma agenda de atividades em defesa do diploma para 2012.
“A agenda política e o clima de final de ano não permitiram que a votação em 2º turno ocorresse de imediato, mas a FENAJ entende que também é satisfatório o acordo para votar em fevereiro, pois expressa um compromisso dos líderes com esta reivindicação dos jornalistas e da sociedade”, afirma o presidente da FENAJ, Celso Schröder.
O dirigente considera que o ambiente positivo dos contatos após a votação em 1º turno pode, inclusive, resultar em modificação do voto de alguns senadores que se posicionaram contra a matéria no dia 30 de novembro. “E a avaliação geral é de que temos que nos preparar para a mobilização na primeira quinzena de fevereiro, para confirmar o extraordinário apoio que tivemos no 1º turno de votação”, completa.
A Executiva da Federação já definiu que, após o recesso do Natal e Ano Novo, alguns de seus membros prosseguem em Brasília monitorando informações sobre o retorno das atividades do Senado no ano que vem. Entre as informações fundamentais está a definição da pauta da primeira sessão.
Ao mesmo tempo, os Sindicatos de Jornalistas e apoiadores do movimento em defesa do diploma foram orientados a manterem contato, em janeiro, com os deputados federais e senadores em suas bases. “Nosso objetivo é obter uma votação ainda mais expressiva no 2º turno, pavimentando o caminho para a aprovação da matéria também na Câmara dos Deputados”, revela Schröder. “Por isso esperamos poder contar com ampla participação dos apoiadores de nosso movimento na agenda de mobilizações que prepararemos para o ano que vem”, conclui.
Fonte: Ascom
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 33/2009 prevê a exigência do diploma de curso de nível superior em jornalismo para exercício da função de jornalista e foi aprovada pelo Senado no último dia 30 de novembro em primeiro turno.
Solicitou que a Assembleia Legislativa do Estado da Paraíba solicite agilidade na aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 33/2009 no Senado Federal no segundo turno e aprovação na Câmara dos Deputados. Que a Casa envie ofício aos senhores senadores e deputados federais solicitando voto a favor da matéria.
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 33/2009 prevê a exigência do diploma de curso de nível superior em jornalismo para exercício da função de jornalista e foi aprovada pelo Senado no último dia 30 de novembro em primeiro turno.
Ainda será preciso aprovar o projeto em segundo turno. A matéria segue na ordem do dia do Plenário até que um novo acordo entre lideranças partidárias permita sua votação.
A PEC 33/2009, de iniciativa do senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE), inclui no texto constitucional o artigo 220-A para estabelecer que o exercício da profissão de jornalista seja "privativo do portador de diploma de curso superior de comunicação social, com habilitação em jornalismo, expedido por curso reconhecido pelo Ministério da Educação". A proposta prevê, no entanto, a possibilidade de atuação da figura do colaborador, sem vínculo empregatício com as empresas, para os não graduados, e também daqueles que conseguiram o registro profissional sem possuir diploma, antes da edição da lei.
Para a FENAJ, a aprovação da PEC do Diploma em 1º turno no Senado e o acordo para o 2º turno de votação em fevereiro é importante vitória do movimento para restabelecer um dos pilares da regulamentação profissional da categoria e o direito da sociedade a informação com qualidade. Após um ano de intensas atividades junto ao Congresso Nacional, a entidade avalia que 2011 foi um ano positivo para as lutas dos jornalistas. A Federação prepara uma agenda de atividades em defesa do diploma para 2012.
“A agenda política e o clima de final de ano não permitiram que a votação em 2º turno ocorresse de imediato, mas a FENAJ entende que também é satisfatório o acordo para votar em fevereiro, pois expressa um compromisso dos líderes com esta reivindicação dos jornalistas e da sociedade”, afirma o presidente da FENAJ, Celso Schröder.
O dirigente considera que o ambiente positivo dos contatos após a votação em 1º turno pode, inclusive, resultar em modificação do voto de alguns senadores que se posicionaram contra a matéria no dia 30 de novembro. “E a avaliação geral é de que temos que nos preparar para a mobilização na primeira quinzena de fevereiro, para confirmar o extraordinário apoio que tivemos no 1º turno de votação”, completa.
A Executiva da Federação já definiu que, após o recesso do Natal e Ano Novo, alguns de seus membros prosseguem em Brasília monitorando informações sobre o retorno das atividades do Senado no ano que vem. Entre as informações fundamentais está a definição da pauta da primeira sessão.
Ao mesmo tempo, os Sindicatos de Jornalistas e apoiadores do movimento em defesa do diploma foram orientados a manterem contato, em janeiro, com os deputados federais e senadores em suas bases. “Nosso objetivo é obter uma votação ainda mais expressiva no 2º turno, pavimentando o caminho para a aprovação da matéria também na Câmara dos Deputados”, revela Schröder. “Por isso esperamos poder contar com ampla participação dos apoiadores de nosso movimento na agenda de mobilizações que prepararemos para o ano que vem”, conclui.
Fonte: Ascom
Irritado com paralisia da Câmara, Romário se diz ‘puto’ e pede ‘alguma porra pra fazer’ em Brasília
Reaberta na semana passada, a Câmara federal encerra a segunda semana de “trabalho” sem votar nenhum projeto. A pauta é extensa. Mas um desacordo do bloco governista com a oposição e com parte de seus próprios aliados leva à paralisia. Gerente de polêmicas, o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), preferiu encerrar a sessão desta quarta (8) sem testar os humores do plenário.
Abespinhado, o deputado Romário (PSB-RJ) plugou-se à internet na madrugada desta quinta (9). Despejou sua irritação no twitter. Dirigindo-se à “galera” que o segue na web, disse estar “feliz e puto também”. Ele como que sugeriu um título para sua indignação: “Romário fica indignado com lentidão na Câmara.”
Na ponta do lápis, a inatividade remunerada da Câmara dura dez dias. Mas Romário exagerou: “Tem 3 semanas que venho em Brasília para trabalhar e nada acontece. E olha que estamos em ano de eleição.”
Autoconvertido numa espécie de zagueiro de tome de várzea, o ex-jogador foi à canela: “Espero que na minha próxima vinda a Brasília tenha alguma porra pra fazer. Ou será que o ano só vai começar depois do Carnaval?
Sob o comando de Cândido Vaccarezza (PT-SP), líder de Dilma Rousseff na Câmara, o pedaço do consórcio governista leal ao Planalto pretendia votar o projeto que cria o Funpresp, fundo de previdência complementar dos servidores públicos.
Essa proposta foi guindada por Dilma à condição de prioridade. Porém, conforme noticiadoaqui na véspera, os “aliados” PR e PDT decidiram desafiar a presidente. Associaram-se a uma ameaça de obstrução do PSDB.
Vaccarezza recuou. Marco Maia cogitou levar a voto uma das quatro medidas provisórias que atulham a pauta de votações. O líder de Dilma se opôs. E nada foi votado. Nem mesmo um projeto previdenciário que parecia incontroverso.
Trata-se da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) número 270. Tramita na Câmara desde 2008. Concede proventos integrais a trabalhadores aposentados por invalidez. Em dezembro do ano passado, fora aprovada em primeiro turno.
Antes de ser enviada ao Senado, a proposta precisa ser confirmada numa segunda votação. Nessa matéria, impera o consenso. Mas nada de votação. Romário fez da língua um bico de chuteira.
Chutou uma vez: “Não foi votada porque os parlamentares alegaram falta de tempo hábil para concluir se ela é positiva ou negativa para o povo.” Bicou de novo: “Têm quatro anos que essa PEC tramita na Casa e não tiveram tempo de decidir se é boa ou ruim?”
Na zaga do twitter, o ex-artilheiro tratou também do tema que monopoliza as manchetes: a revolta dos policiais militares. Anotou: “A PEC 300 também não foi votada. Têm greves acontecendo, pessoas morrendo e lojas sendo saqueadas. Nós políticos somos culpados mesmo!”
A PEC 300 é aquela proposta de emenda constitucional que cria um piso nacional para os salários de PMs e bombeiros. A Câmara aprovou-a primeiro turno. Deu-se em julho de 2010, a três meses da eleição presidencial. Desde então, o governo opera para que o segundo round da votação não ocorra.
Romário desaprova os meios empregados pelos PMs em greve na Bahia, mas apoia os fins: “Claro que nada tem que ser levado para o lado da violência e muito menos da baderna, mas temos que resolver o problema dos policiais.”
Alheio à alegação de insuficiência orçamentária, o deputado toma as dores dos PMs –“profissionais que têm família e dão a vida para garantir a nossa vida”— de olho em potenciais eleitores –“um policial carioca não pode ganhar menos de R$ 1 mil.”
Afaga também os soldados de outras praças, adiantando o voto: “Os policiais de outros Estados também não podem ganhar menos do que tem direito. Antecipadamente, digo que vou votar a favor dos policias.”
Como que receoso de tomar um cartão vermelho, perte de três da madrugada, Romário retirou-se de campo: “Vou parar por aqui pra não dar mais porrada. Boa noite! Valeu!”
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