terça-feira, 9 de junho de 2015

Significado do Tigre no Karatê Shotokan

Significado do Tigre no Karatê Shotokan - O tigre foi pintado por Hoan Kosugi, um dos homens que ajudaram o Mestre Gichin Funakoshi na difícil missão de divulgar o Karatê por todo o Japão.
Hoan Kosugi foi um grande artista japonês e um dos responsáveis por convencer o Mestre Funakoshi a transmitir seus conhecimentos sobre o Karatê. Além de convencer o Mestre Funakoshi a permanecer em Tóquio e ensinar suas técnicas, também o convenceu a escrever um livro para que ficasse registrado seus conhecimentos.
Em 1922 a pedido do artista Hoan Kosugi, Funakoshi publicou seu primeiro livro, Ryukyu Kempo Karatê. Com um grande terremoto em 1923, foi destruída as placas de seu livro. Este livro foi revisado e reeditado quatro anos após seu lançamento, pois teve grande popularidade, com o título alterado para Rentan Goshin Karatê Jutsu. E em 1935, foi publicado mais um livro, Karatê-do Kyohan.
É neste Livro Karatê-do Kyohan, que Hoan Kosugi pinta o tigre para servir de ilustração na capa do livro e as letras junto à cauda do tigre são a assinatura do artista.
Conta-se que o significado está relacionado com o costume de Funakoshi, que tinha o hábito depois dos treinos e do trabalho, de querer estar só e relaxar no Monte Torao, perto de Shuri. O monte quando visto de longe, dava a impressão de ser a “cauda de Tigre”, pois era muito fechado pelas árvores. Era onde escutava a brisa passar sobre os pinheiros, daí a escolha do seu pseudônimo literário.

O tigre representa força e coragem. É um animal felino, de aproximação lenta, estuda suas presas e também seus inimigos. Capaz de percorrer distâncias para perseguir suas presas, possui uma força muscular enorme, audição fora do comum, olfato aguçado e tem uma visão seis vezes maior que o ser humano, principalmente à noite.

terça-feira, 2 de junho de 2015

Shorinji Kempo: arte marcial japonesa inspirada no Kung Fu Shaolin

A palavra kempo, ou kenpo, é usada no Japão para designar os estilos marciais cuja origem é o Kung Fu chinês. Existem diversos estilos de Kempo, vamos falar aqui de um deles, o Shorinji Kempo, cujos praticantes são chamados de kenshis.
Shorinji Kempo (shorinji= “shaolin”; kempo= “caminho do soco”) é uma arte marcial japonesa inspirada no Kung Fu Shaolin. Foi criado em 1947, por Doshin So, um japonês que estudou artes marciais na China por quase 20 anos. Em sua volta ao Japão, após a II Guerra Mundial, Doshin encontrou um país arrasado e humilhado, com a autoestima muito baixa. Com o objetivo de ajudar a reconstruir o Japão, Doshin resolveu ensinar a filosofia budista que havia aprendido na China. Ele achou que seria mais fácil chamar a atenção dos jovens para o budismo através das artes marciais como faziam os monges do Templo Shaolin. Sintetizando as técnicas que conhecia e adicionando uma filosofia religiosa ele desenvolveu uma nova arte marcial, a qual chamou de Shorinji Kempo.
Por ter recebido diversas influências e ter sido adaptado a defesa pessoal eficiente, o Shorinji Kempo difere bastante dos estilos mais conhecidos de artes marciais orientais. Emprega tanto técnicas duras quanto suaves, seus movimentos, posições, deslocamentos e sua parte filosófica raramente são encontrados juntos em outra arte marcial. Possui técnicas de agarramento e projeção que lembram o Aikido, os socos do Shorinji Kempo lembram os do Boxe, mas são mais versáteis; os chutes são simples e rápidos, pois a preocupação é mais com a eficácia do que com a plasticidade, e nas defesas são evitados os bloqueios desnecessários, preferindo-se os desvios e as esquivas.

Suas técnicas podem ser divididas em Goho (métodos duros) e Juho (métodos suaves). Goho são técnicas para bloquear um golpe, chute ou ataque similar de um oponente com uma defesa, e contra atacar com um chute, soco ou algum outro golpe do tipo; enquanto que Juho são técnicas para quanto um atacante agarra o braço ou uma parte da roupa, e quando é necessário escapar ou então imobilizar o oponente.

terça-feira, 26 de maio de 2015

Crime contra as artes marciais

A deputada federal Maria do Rosário (PT) em reunião da Comissão de Segurança Pública para discutir a onda de violência nas cidades brasileiras pediu a criminalização do uso de defesa pessoal contra qualquer cidadão que esteja assaltando o outro.
A deputada petista diz que "reagir a um assalto é temerário, pois pode não só colocar em risco a sua vida, mas também daquele cidadão desassistido que está cometendo o crime! Nossa proposta é que o uso da defesa pessoal, caso o cidadão comum consiga ter a oportunidade de usá-la é de, por lei, coibir tal prática contra o outro cidadão que se encontra na condição de desassistido”.
Em linhas gerais; a deputada diz que é probido reagir, caso o cidadão seja agredido, pois a condição dele saber defesa pessoal coloca em desvantagem o meliante. Nas pautas da proposta escrita e que está sendo avaliada pela Comissão de Segurança Pública da Câmara é de proibir o ensino em academias das seguintes lutas: Jiu-Jitsu, Krav-Magá, Muay Thay, Karatê, Judô, Boxe, Taekwondô e Kung-Fu.
Cidadão desassistido senhora deputada? Algumas pessoas entram para o submundo do crime devido à falta e amparo do governo sim (governo, este, da qual a senhora faz parte e recebe uma boa quantia mensal). Mas ninguém mata uma pessoa por ser desassistido. O médico carioca que foi morto por um “desassistido” já havia entregado a bicicleta, o celular e a carteira. Esse “desassistido”, como a senhora insiste em chamá-lo, é um marginal.
A onda de insegurança nas ruas das cidades brasileiras é causada pelo desaparelhamento do estado, do sucateamento das Polícias Militares e Civis, pela corrupção instaurada em alguns setores do governo (dos últimos 500 anos). A senhora deveria buscar informações reais do que são as artes marciais.  
As artes como karatê, Judô, Jiu-Jitsu, entre outras, são baseadas em filosofias de vida, mantidas até hoje no Oriente (curiosamente mais desenvolvido e racional que o Ocidente). A senhora deputada sabia que os policiais e militares israelitas passam por treinamentos de Krav Magá? Não vou mencionar outros exemplos.
Quem é a senhora ou o que a senhora já fez de concreto para mudar a situação de um único “desassistido” nesse país, senhora deputada? As artes Marciais tiram milhares de jovens e crianças da marginalidade ensinando-lhes valores que seus pares insistem em derrubar.
Não existe qualquer identificação na testa de um ser humano se ele é marginal ou se é praticante de artes marciais. Roubar, furtar, estuprar, matar é proibido, mas nem por isso esses “desassistidos” deixam de fazê-lo.
Se a senhora tivesse um pouco de hombridade e sobriedade, iria procurar conhecer os valores repassados pelos mestres aos seus discípulos. Mas talvez a senhora só esteja falando isso para causar repercussão e aparecer na mídia, talvez devido à proximidade do período eleitoral.
Enquanto houver um aluno interessado em Karate, eu resistirei, pois o meu conhecimento e os valores repassados por Gishin Funakoshi estarão sempre firmes e presentes em minha vida e meu caráter.


OSS!!!

terça-feira, 19 de maio de 2015

História dos Kimonos

Originalmente, "Kimono" é a palavra japonesa para roupa. Mas, há questão de alguns anos, a palavra passou a ser usada para se referir especificamente a uma tradicional roupa japonesa.
Os Kimonos, como conhecemos hoje, surgiram durante o período Heian (794-1192). Desde o período Nara (710-794), até então, os japoneses usaram basicamente conjuntos para separar as peças de cima e as de baixo (calças ou saias), ou peças únicas. Mas no período Heian, uma nova técnica de confecção do kimono foi desenvolvida. Conhecido como o método de corte em linha reta, envolveu o corte de peças de tecido em linhas retas e a costura em uma peça única. Com esta técnica, os fabricantes de kimono não precisavam se preocupar com a forma do corpo dos diferentes usuários.
O método de corte em linha reta ofereceu muitas vantagens aos kimonos. Eles eram fáceis de pregar e muito adequados para qualquer temperatura: poderiam ser usados em camadas para aquecer no inverno, e poderiam ser feitos em tecidos leves, tornando-se confortáveis para o verão. Essas vantagens ajudaram os Kimonos a fazer parte do cotidiano dos japoneses.
Com o passar do tempo, conforme o hábito de usar kimonos em camadas virou moda, os japoneses começaram a prestar atenção no modo como Kimonos de diferentes cores ficariam unidos e desenvolveram uma grande sensibilidade para cores. Basicamente, as combinações de cores representam tanto as cores da estação quanto as classes políticas às quais cada um pertencia. Foi durante esse tempo, que o que conhecemos como “combinação de cores tradicional japonesa” foi criada.
Durante os períodos Kamakura (1192 - 1338) e Muromachi (1338 - 1573), tanto homens como mulheres usaram kimonos brilhantemente coloridos. Os guerreiros vestiam-se com cores que representavam seus líderes e, algumas vezes, o campo de batalha era tão ostentoso quanto um desfile de moda.
Durante o período Edo (1600 - 1868), o clã do guerreiro Tokugawa reinou sobre o Japão. O país estava dividido entre os domínios, liderado pelos senhores feudais. Os samurais de cada domínio eram identificados pelas cores e modelos de seus "uniformes", que eram constituídos por: um kimono, uma peça sem mangas conhecida como kamishimo, usada sobre o kimono, e um hakama, uma calça parecida com uma saia dividida. O kamishimo era feito de linho, engomado para definir melhor os ombros.
Com tantas roupas para samurais precisando ser feitas, os fabricantes de kimono foram aperfeiçoando sua destreza e sua fabricação transformou-se em uma forma de arte. Os kimonos tornaram-se cada vez mais valiosos e os pais começaram a guardá-los para seus filhos, como uma herança de família.
Durante o período Meiji (1868 - 1912), o Japão foi fortemente influenciado por culturas estrangeiras. O governo encorajou as pessoas a adotarem os hábitos e o estilo de se vestir do Oeste Americano. O governo oficial e os militares foram obrigados por lei a usarem esse estilo de roupa para as funções oficiais (essa lei não tem mais efeito atualmente). Para os cidadãos comuns, era uma exigência usar kimono nas ocasiões formais com peças decoradas que trouxessem o escudo da família, para identificar sua procedência.
Nos dias de hoje, os japoneses raramente usam kimonos no dia-a-dia, reservando-os para ocasiões como casamentos, funerais, cerimoniais, ou outros eventos especiais, como festivais de verão.
O uso do kimono para prática do karate ou outras artes marciais que o adotam como vestimenta é expressamente importante para o boa apresentação da arte. Claro que não podemos esquecer de que os kimonos de hoje em dia são confeccionados exatamente para tal prática, portanto já testado e aprovado para facilitar a mobilidade do praticante durante os exercícios específicos. No karate em especial pode-se encontrar diferentes tipos de tecidos e materiais utilizados para confeccionar os kimonos. Poliéster, algodão, diferentes tipos de lona, microfibra, enfim, uma imensa variedade que permite ao próprio praticante escolher qual a melhor opção e em que tipo de material ele melhor se adapta.

O KIMONO DE KARATE
Aos praticantes iniciantes, em suas primeiras aulas, propõe-se o uso de uma roupa confortável e leve que não apresente nenhum tipo de restrição aos movimentos de membros inferiores e superiores, deixando assim o aluno tranqüilo e despreocupado com sua roupa, concentrando-se apenas nos movimentos e técnicas propostas pelo professor e ou treinador. Após algumas aulas e na certeza da continuidade do aprendizado, o aluno deverá providenciar o Kimono de cor branca específico para a prática de karate. Lembre-se de que para a prática do Karate existem tipos e modelos de kimono que o mercado oferece, porém peça ajuda na sua escolha ao seu professor ou a algum aluno graduado, pois às vezes, pela falta de informação os alunos acabam adquirindo um kimono pensando no baixo custo e se esquecem da sua qualidade.
Um kimono de qualidade, quando cuidado, dura em média entre cinco a sete anos de treinamento. Porém, para crianças deve-se levar em consideração o crescimento físico e o menor desgaste pelo suor e substâncias liberadas pelo corpo diante aos treinamentos diários. Os tipos mais comuns de kimonos são de tecido mais grosso (conhecido por lona K10 e meddium canvas) e os mais leves start e standart. Tecidos como o brim, brim médio, lona, canelado e microfibra são exemplos de uma grande infinidade de materiais utilizados na confecção de um kimono.
Existem kimonos que oferecem maior mobilidade principalmente para as pernas, confeccionados em tecido mais leve e com elástico na cintura, o que facilita principalmente para as crianças.
O mercado esportivo oferece diferentes marcas e modelos, procure elembre-se de que você é o maior interessado em praticar o karate sem nenhum detalhe que dificulte sua concentração, então prove, pesquise e pergunte tudo que julgar necessário no momento da escolha da sua roupa de treinamento.
VOU COMPRAR UM KIMONO, O QUE DEVO OBSERVAR?
CARACTERÍSTICAS
Antigamente encontravam-se somente tecidos de lona e mais pesados, tradicionalmente usavam-se esses tipos de kimonos que além de apresentarem maior durabilidade, moldavam-se melhor à definição das bases. Porém, com o passar do tempo, kimonos grossos e pesados foram cedendo lugar aos kimonos mais leves e que permitissem maior facilidade na movimentação dos membros superiores e inferiores.
APRESENTAÇÃO
O praticante deve sempre apresentar-se com seu kimono em perfeito estado de higiene; limpo e, sobretudo sem mal cheiro causado pela ausência de lavagem por muito tempo.
MANUTENÇÃO
A boa manutenção do kimono também poderá aumentar a durabilidade dele. Um kimono de boa qualidade pode durar de cinco a sete anos em bom estado de uso quando bem cuidado.
CUSTOS    
Os preços podem variar de acordo com a qualidade e o tipo de tecido. No mercado nacional você poderá encontrar kimonos entre 50 até 150 reais, enquanto que os kimonos importados de excelente qualidade podem chegar até 350 reais.
ESCOLHA
Na hora da escolha do seu kimono ou do seu filho (a) lembre-se sempre de que o material deve ser confortável como qualquer outra roupa, além de atentar-se para o tamanho, pois geralmente os kimonos possuem um percentual de encolhimento entre 3% e 5% do tamanho total. Lembre-se também que é um investimento que você estará fazendo, portanto tenha calma pesquisando e, caso necessário, pedindo ajuda a um profissional da área ou seu professor. Pesquise e escolha o kimono de acordo com suas condições e gosto e BONS TREINOS!


quinta-feira, 14 de maio de 2015

10 curiosidades sobre o Jiu-Jitsu.

1- Com 15 anos de idade Carlos Gracie, começou a aprender Jiu-Jitsu;
2- Os 5 irmãos Gracie que iniciaram o Jiu-Jitsu no Brasil, foram Carlos, Oswaldo, Gastão, George e Hélio;
3- O Jiu-Jitsu japonês, privilegiava as quedas, enquanto o Jiu-Jitsu Brasileiro privilegia a luta de Chão e os golpes de finalização;
4- Devido as diferenças entre o Jiu-Jitsu Japonês e Brasileiro, foi necessária a mudança das regras internacionais, e com isso o Jiu-Jitsu foi o primeiro esporte da historia mundial do qual se mudou a nacionalidade. Ou seja, aquela que era uma arte marcial japonesa, passou a ser considerada Brasileira sendo denominada "Jiu-Jitsu Brasileiro", sendo exportada para o mundo todo, inclusive para o Japão;
5- O UFC (Ultimate Fight Championship) maior evento de lutas do mundo, foi criado por Rorion Gracie (faixa vermelha 9º grau) filho mais velho de Helio Gracie;
6- O Jiu-Jitsu de Helio Gracie visava estritamente a defesa pessoal (lutar até pegar). O grande mestre era contra a limitação de tempo, as pontuações;
7- Carlos Gracie teve 21 filhos, enquanto Hélio Gracie teve 9 filhos;
9- A primeira academia Gracie de Jiu-Jitsu, foi inaugurada por Carlos em 1925;

10- Rickson Gracie, é o maior vitorioso da família, afirma ter vencido mais de 500 lutas entre Vale-tudo e Jiu-Jitsu, e o mais impressionante, TODAS por finalização.

segunda-feira, 4 de maio de 2015

20 coisas que o jornalista não pode perder

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1. O celular com os contatos das fontes.
2. O bloquinho com as anotações.
3. A cara de pau.
4. O horário da coletiva.
5. A dignidade (mesmo que tentem pagar muito bem por ela).
6. O tesão.
7. O deadline.
8. O texto (quando der pau no computador).
9. O jabá (principalmente se for dos bons).
10. A paciência com entrevistados que não abrem a boca.
11. A paciência com entrevistados que falam demais.
12. A noção do perigo.
13. O emprego (porque vai ser duro encontrar outro).
14. A voz durante o link.
15. O instante da foto.
16. O controle emocional (quando pegar o contracheque).
17. A chance de rir do concorrente quando der um furo.
18. A pastinha com os recortes das antigas matérias.
19. A esperança.
20. A graça de ser jornalista.
Fonte: http://portal.comunique-se.com.br/index.php/artigos-colunas/77152-20-coisas-que-o-jornalista-nao-pode-perder-info

quinta-feira, 30 de abril de 2015

Criada a Liga Shingitai de Karate Do


Com, aproximadamente, 500 atletas liga é criada para fortalecer o Karate da Zona da Mata Mineira

A Zona da Mata Mineira é um polo de karatecas. Estima-se que são mais de três mil pessoas que praticam a Arte Marcial Japonesa somente nesta região de Minas Gerais. E com o intuito de fortalecer os laços entre os praticantes do Karate Do, foi criada, em reunião ocorrida ontem (29/04), no plenário da Câmara Municipal de Ubá, a Liga Shingitai de Karate Do da Zona da Mata.
Promover, apoiar e/ou divulgar eventos de amplitude regional, nacional ou internacional de interesse de seus associados; promover a integração dos graduados na arte marcial Karate Do, com a vida acadêmica, científica, política e cultural; estimular a produção de eventos que possam se traduzir em contribuições inovadoras e relevantes para o ensino e a treinamento do Karate Do; contribuir para o progresso social e crescimento da arte marcial Karate Do mediante o desenvolvimento de ações de interesse público e social, com a participação de graduados e não graduados, são alguns dos objetivos da Liga.
A reunião contou com a presença do Delegado da Federação Mineira de Karate – Regional Zona da Mata, Wagner Gomes. “Todo movimento de união em prol do Karate é muito fundamental. O objetivo de todos é valorizar os ensinamentos e preservar esta arte marcial milenar tão importante no desenvolvimento de nossas crianças”, disse o Sensei que, além de Diretor da Academia Tatsu (Ubá e Juiz de Fora), coordena o Projeto Karate Cidadão (Ubá/MG).
Para o Sensei Martim Barbosa, a criação da Liga Shingitai irá valorizar cada vez mais o Karate. “Nossa intenção é agregar valor às academias da nossa região. Queremos trocar experiências, fazer treinamentos conjuntos (Gashuku), valorizar nossos karatecas e professores. Não podemos permitir que fiquemos isolados em academias. A arte marcial que praticamos é muito importante para ser limitada ao Dojo”, explicou.
Entre os presentes à reunião, foi eleita a primeira diretoria da Liga:
Diretor Presidente: Sensei Martim Barbosa
Diretor Vice Presidente: Sensei Josiel Vieira Albuquerque
Diretor Tesoureiro: Sensei Hildewargo Clewerton
Diretor Jurídico: Sensei Túlio Cesar Lucca Pereira
Secretário Geral: Sensei Alexandre Souza

quarta-feira, 22 de abril de 2015

O que é isso, seu juiz!?

Foi nos dias 18 e 19 de abril que aconteceu a 10ª edição do Campeonato Brasileiro Militar e Copa Ary Barroso de Karatê. O evento, que aconteceu no ginásio do Sesi/Ubá(MG), contou com a presença de atletas de São Paulo, Pará, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Bahia.

No sábado (primeiro dia), o evento foi exclusivamente dedicado aos militares. Marinha, Exército, Aeronáutica e Polícia Militar enviaram seus representantes. Dividido em suas modalidades (Kata e Kumite), os atletas desfilaram um karatê de auto nível, demonstrando toda sua técnica ao público presente. Já no domingo coube aos atletas civis mostrar sua performance. Mais de 200 atletas mostraram todo seu conhecimento e seu espírito guerreiro (Zanshin).

Único fator destoante foi a arbitragem. À cargo de árbitros do Rio de Janeiro, muitos resultados foram contestados. Reclamações até mesmo dos árbitros laterais.
Que o assunto arbitragem é alvo de polêmica, isso é fato. Independente da modalidade esportiva praticada. Nas Artes Marciais não é diferente. Mas vamos entender:
No Karatê, são cinco árbitros, sendo quatro laterais (um em cada “ponta” do koto/tatame) e um central. Como no futebol que possui auxiliares (bandeirinhas), a decisão majoritária é sempre do árbitro central (ou do “juiz”). Não é permitido interferência em momento algum na decisão do árbitro, correto?
Infelizmente, não foi o que se viu. Vimos árbitros centrais invertendo pontuação e permitindo interferência externa, sem mencionar consultas a menos graduados. Eu fui um dos árbitros laterais que se ausentaram do koto por não concordar com a conduta de uma árbitra central.
Sabemos que o karatê exige contato, mas fico preocupado quando crianças (categoria 9 e 10 anos) se machucam por excesso de força e quando é possível observar a irresponsabilidade de uma arbitragem que não permite que os professores/técnicos orientem seus alunos/atletas para que não tenham este comportamento.
Sob a bandeira da Federação de Karatê Interestilos do Rio de Janeiro, esta árbitra desrespeitou todo o ensinamento do Shihan Ginchin Funakoshi (Esforçar-se para formação do caráter! Criar o intuito de esforço! Respeito acima de tudo! Conter o espírito de agressão! Fidelidade para com o verdadeiro caminho da razão!).

Temos a certeza de que a ação de uma única pessoa não vai apagar todo o brilhantismo do evento. Esperamos que, em 2016, a organização tenha critérios quanto aos árbitros e sua conduta dentro e fora dos kotos. Que venha o próximo Campeonato Brasileiro Militar e Copa Ary Barroso de Karatê.
Só mais uma pergunta? Qual é qual?

terça-feira, 7 de abril de 2015

Basta! Queremos Jornalismo por formação e vocação.

Mais um dia... esperamos ser o último. Atentado à democracia ser contrário a um mandatário? Atentado à democracia é ver milhões de reais investidos, talentos desperdiçados, famílias desvalorizadas. Eu não estou falando da política econômica. Falo dos jornalistas brasileiros.

Mas falo dos jornalistas por formação, aqueles que foram aprender os preceitos éticos, as técnicas, o verdadeiro jornalismo. E não este tão comum em cidades interioranas (mesmo sendo grandes capitais), que adotam falsos profissionais como os “donos da verdade”, em sua maioria emitindo opiniões, manipulando as informações, distorcendo realidades.
“Ah, mas a globo...”. A globo não me interessa. O SBT, a Record ou qualquer que seja a emissora. Sua opinião editorial nunca vai agradar a todos. Particularmente, eu assisto há vários canais, leio vários jornais, vários websites, procuro informações nas mais variadas fontes. Eu tenho senso crítico. Consumo, filtro, critíco.

Você iria a um médico que não fez medicina? Faria consultas com um dentista que não passou pela universidade? Contrataria um advogado que não conhece a faculdade de direito?
Com o jornalismo é a mesma coisa. Quem não estudou, não conhece. “Ah, fulano trabalha na rádio há mais de 20 anos...”. Você não tem culpa se o dono da rádio não quer contratar um jornalista. Basta trocar a estação.
Temos preceitos éticos, reportamos fatos, possuímos técnicas. Não elaboramos um texto de qualquer maneira ou extraímos fragmentos de texto e assinamos como se fosse nosso (o famoso plágio).
Passamos quatro anos na universidade nos preparando para levar à sociedade informação de qualidade, com isenção, ouvindo todos os lados envolvidos, mostrando os fatos como são, e não de acordo com o interesse (escuso) de alguém.
Hoje é dia do jornalista (07 de abril) e queremos respeito!
Informação não tem preço, tem consequências. 
Jornalismo é com Jornalistas. 
Eu sou Jornalista por formação e vocação.