sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

“O diploma veio organizar a profissão”, diz senador Eduardo Suplicy


Os jornalistas de todo país estão engajados na aprovação em 2º turno da PEC do Diploma no Senado, para o restabelecimento da volta da obrigatoriedade de graduação para o exercício da profissão. Dirigentes da Fenaj e dos sindicatos dos jornalistas de vários estados, entre eles, o presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo, José Augusto Camargo (Guto) estiveram em Brasília na primeira semana de fevereiro para pressionar os parlamentares pela votação ainda em fevereiro.  A expectativa era de que a matéria fosse a plenário no dia 8, mas foi adiada para primeira quarta-feira após o Carnaval, dia 29.

Além do Diploma, os jornalistas brasileiros também vão lutar por outros dois projetos de lei agregados na agenda da categoria. O PL 2960/111, de autoria do deputado André Moura (PSC-SE), que fixa o piso salarial nacional para jornalistas em R$ 3.270, para jornada de 30 horas semanais. E o PL 1078/2011, do deputado federal Delegado Protógenes (PCdoB-SP) que pretende federalizar os crimes contra jornalistas ficar comprovado que houve omissão ou ineficiência das esferas estaduais ou municipais.

Um dos apoiadores da PEC do Diploma é o senador Eduardo Suplicy (PT/SP), que votou favorável à proposta no primeiro turno. Suplicy, que é jornalista,  foi redator do jornal Folha de São Paulo e é sindicalizado desde 1980, sob a matrícula de número 6.571. O senador Aloysio Nunes PSDB/SP), que votou contrário à PEC do Diploma, também foi procurado pela redação mas não quis justificar o seu voto contrário  aos interesses da categoria.

Leia a entrevista do senador Suplicy

Unidade: Que motivos o levaram a votar a favor da PEC do Diploma, aprovada em 1º turno no Senado, no final de 2011?
Eduardo Suplicy: O jornalista exerce a função de fazer a ligação entre um fato, um acontecimento e a sociedade.  É um engano pensar que qualquer pessoa, sem nenhum preparo técnico, sem visão universal, sem espírito crítico e de investigação, e sem compromisso ético com o direito fundamental à informação, possa cumprir essa tarefa de avaliar fatos e transmiti-los com minúcias, chegando o mais perto da verdade possível, ao leitor, ao telespectador e ao ouvinte. É isso que transforma o ser humano a cada dia e, no conjunto, também transforma a sociedade, formando um leque enorme de opiniões. Assim é a democracia.

Unidade: O senhor enquanto associado do Sindicato dos Jornalistas considera a qualificação fundamental?
Eduardo Suplicy: O jornalista, no dia-a-dia, escreve a história que será estudada no futuro. Isso exige preparo, observação, profundidade - que a universidade, onde se pratica o trânsito das ideias, pode dar. Além de tudo, o diploma veio organizar a profissão. Cabe também salientar o relevante papel do colaborador, assim entendido aquele que, sem relação de emprego, produz trabalho de natureza técnica, científica ou cultural, relacionado com a sua especialização, para ser divulgado com o nome e a qualificação do autor, a quem não será exigido o diploma, como diz o parágrafo 8º do art. 220 da Constituição, proposto para ser alterado por meio da PEC 33/2009. O mesmo ocorreu com os provisionados na época da instituição da obrigatoriedade do diploma. Não estou falando de artigos, crônicas, onde o mais importante é a análise de um acontecimento do ponto de vista do autor. Falo do noticiário, do que está acontecendo agora ali na esquina e todo mundo tem o direito de saber - e da melhor maneira, sem interpretações.

Unidade: O senhor acredita que a PEC será aprovada em 2º turno e também na Câmara dos Deputados?
Eduardo Suplicy: Acredito que será aprovada. Eu, pelo menos, batalharei por ela.

Unidade: Na sua avaliação, o que levou o Supremo Tribunal Federal a derrubar a exigência do diploma de jornalismo? Quais os reflexos desta decisão para a profissão?
Eduardo Suplicy: Creio que houve uma interpretação de que a obrigatoriedade do diploma estava prevista apenas em lei, o que não é o caso agora desta Proposta de Emenda à Constituição.

Unidade: Para o senhor a criação de um novo Marco Regulatório para regular os meios de comunicação é necessário?
Eduardo Suplicy: Sim, é necessário. Um novo Marco Regulatório assegurará o cumprimento da Constituição que garante a liberdade de imprensa, de pensamento, de opinião e de expressão. A liberdade não pode ser questionada e deve ser protegida. O diploma é uma forma de garantir essa liberdade fundamental de todos.

Unidade: Em sua opinião, como democratizar e tornar mais transparente o processo de concessões de rádio e TV no país?
Eduardo Suplicy: Exercendo radicalmente a democracia, garantindo a liberdade de expressão e informação e de imprensa, no sentido mais amplo, que hoje abrange toda a diversidade dos modernos meios de comunicação.

Fonte: Sindicato dos Jornalistas do Estado de São Paulo

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Trânsito: um crime anunciado pelo despreparo

É fato consumado: o trânsito está matando muito. Mas a que devemos tudo isso? Vamos fazer uma reflexão: seria culpa do Detran, ao fornecer carteiras a quem não está preparado para dirigir? Seria culpa do governo, ao fomentar o consumismo exacerbado de automóveis e motocicletas? Seria dos pais, que se vangloriam por ter aprendido a dirigir cedo e querer passar isso para seus filhos? Vamos explanar sobre cada item...
Sim, a culpa é do Detran. O que vemos no cotidiano das cidades são motoristas cada vez mais despreparados portando a carteira Nacional de Habilitação. Talvez pressionados pelos Centros de Formação de Condutores, já que há uma exigência mínima de aprovação para que continuem funcionando. Isso não é afirmação, mas uma suposição (será que estou errado?).
Sim, a culpa é do governo. Vários setores da economia do país poderiam ter sido beneficiados com a isenção de diversos impostos, ou que fosse mesmo somente o IPI (Imposto sobre Produto Industrializado). Há quem diga que o governo isentou a linha branca (geladeira, fogão, etc), mas os maiores incentivos ficaram a cargo das montadoras automotivas. Comprar um carro ou uma motocicleta, atualmente, é fácil. Os revendedores sequer querem saber se você é habilitado, o importante é você fazer o “test drive” e comprar.
Sim, a culpa é dos pais. Podemos observar que crianças (isso mesmo, crianças!!!) são vistas com frequencia dirigindo motocicletas de baixa cilindrada e até mesmo carros. “Meu filho dirige bem, eu que ensinei”, vangloria-se o pai, esquecendo-se que o trânsito mata mais que o crime organizado. Não é porque uma moto possui menos de 50 cilindradas que qualquer pessoa pode “montar e sair andando”, como dizem algumas propagandas. Para que se “pilote” essas “máquinas”, é preciso apenas um documento que, em geral, custa R$10 por ano, sem a exigência de qualquer curso, ou aprendizado.
Sim, a culpa é dos motoristas. Devido a falta de rigor ou critério de alguns examinadores do Detran, algumas pessoas que não possui a menor condição de dirigir um veículo, estão devidamente habilitadas. Com isso, mencionando ainda os donos das vias e das verdades, aumenta o índice de desinteligência (briga no bom português) no trânsito, causando acidentes com vítimas fatais. Fato este que está cada vez mais frequente.
E sim. A culpa é nossa. Estimulamos nossos filhos a aprenderem a dirigir, mesmo sem condições (geralmente são menores), queremos que os exames do Detran sejam mais fáceis (afinal, precisamos tirar carteira e nos vangloriar desta conquista), queremos facilidades para comprar carros e motos (já que somos pavões de acessórios motorizados).
Sabe quando este crime vai ser reduzido? Quando formos, realmente, cidadãos conscientes e exigirmos o cumprimento da legislação vigente, proporcionando o bem comum, e não falsos moralistas, visando apenas o bem próprio.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Deputada Daniella Ribeiro pede ao Senado para aprovar PEC do diploma para jornalistas

A deputada estadual Daniella Ribeiro (PP) defende a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 33/2009. Ela apresentou requerimento na Assembleia Legislativa da Paraíba, sendo aprovado por unanimidade.

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 33/2009 prevê a exigência do diploma de curso de nível superior em jornalismo para exercício da função de jornalista e foi aprovada pelo Senado no último dia 30 de novembro em primeiro turno.

Solicitou que a Assembleia Legislativa do Estado da Paraíba solicite agilidade na aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 33/2009 no Senado Federal no segundo turno e aprovação na Câmara dos Deputados. Que a Casa envie ofício aos senhores senadores e deputados federais solicitando voto a favor da matéria.

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 33/2009 prevê a exigência do diploma de curso de nível superior em jornalismo para exercício da função de jornalista e foi aprovada pelo Senado no último dia 30 de novembro em primeiro turno.

Ainda será preciso aprovar o projeto em segundo turno. A matéria segue na ordem do dia do Plenário até que um novo acordo entre lideranças partidárias permita sua votação.

A PEC 33/2009, de iniciativa do senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE), inclui no texto constitucional o artigo 220-A para estabelecer que o exercício da profissão de jornalista seja "privativo do portador de diploma de curso superior de comunicação social, com habilitação em jornalismo, expedido por curso reconhecido pelo Ministério da Educação". A proposta prevê, no entanto, a possibilidade de atuação da figura do colaborador, sem vínculo empregatício com as empresas, para os não graduados, e também daqueles que conseguiram o registro profissional sem possuir diploma, antes da edição da lei.

Para a FENAJ, a aprovação da PEC do Diploma em 1º turno no Senado e o acordo para o 2º turno de votação em fevereiro é importante vitória do movimento para restabelecer um dos pilares da regulamentação profissional da categoria e o direito da sociedade a informação com qualidade. Após um ano de intensas atividades junto ao Congresso Nacional, a entidade avalia que 2011 foi um ano positivo para as lutas dos jornalistas. A Federação prepara uma agenda de atividades em defesa do diploma para 2012.

“A agenda política e o clima de final de ano não permitiram que a votação em 2º turno ocorresse de imediato, mas a FENAJ entende que também é satisfatório o acordo para votar em fevereiro, pois expressa um compromisso dos líderes com esta reivindicação dos jornalistas e da sociedade”, afirma o presidente da FENAJ, Celso Schröder.

O dirigente considera que o ambiente positivo dos contatos após a votação em 1º turno pode, inclusive, resultar em modificação do voto de alguns senadores que se posicionaram contra a matéria no dia 30 de novembro. “E a avaliação geral é de que temos que nos preparar para a mobilização na primeira quinzena de fevereiro, para confirmar o extraordinário apoio que tivemos no 1º turno de votação”, completa.

A Executiva da Federação já definiu que, após o recesso do Natal e Ano Novo, alguns de seus membros prosseguem em Brasília monitorando informações sobre o retorno das atividades do Senado no ano que vem. Entre as informações fundamentais está a definição da pauta da primeira sessão.

Ao mesmo tempo, os Sindicatos de Jornalistas e apoiadores do movimento em defesa do diploma foram orientados a manterem contato, em janeiro, com os deputados federais e senadores em suas bases. “Nosso objetivo é obter uma votação ainda mais expressiva no 2º turno, pavimentando o caminho para a aprovação da matéria também na Câmara dos Deputados”, revela Schröder. “Por isso esperamos poder contar com ampla participação dos apoiadores de nosso movimento na agenda de mobilizações que prepararemos para o ano que vem”, conclui.

Fonte: Ascom

Irritado com paralisia da Câmara, Romário se diz ‘puto’ e pede ‘alguma porra pra fazer’ em Brasília

Reaberta na semana passada, a Câmara federal encerra a segunda semana de “trabalho” sem votar nenhum projeto. A pauta é extensa. Mas um desacordo do bloco governista com a oposição e com parte de seus próprios aliados leva à paralisia. Gerente de polêmicas, o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), preferiu encerrar a sessão desta quarta (8) sem testar os humores do plenário.
Abespinhado, o deputado Romário (PSB-RJ) plugou-se à internet na madrugada desta quinta (9). Despejou sua irritação no twitter. Dirigindo-se à “galera” que o segue na web, disse estar “feliz e puto também”. Ele como que sugeriu um título para sua indignação: “Romário fica indignado com lentidão na Câmara.”
Na ponta do lápis, a inatividade remunerada da Câmara dura dez dias. Mas Romário exagerou: “Tem 3 semanas que venho em Brasília para trabalhar e nada acontece. E olha que estamos em ano de eleição.”
Autoconvertido numa espécie de zagueiro de tome de várzea, o ex-jogador foi à canela: “Espero que na minha próxima vinda a Brasília tenha alguma porra pra fazer. Ou será que o ano só vai começar depois do Carnaval?
Sob o comando de Cândido Vaccarezza (PT-SP), líder de Dilma Rousseff na Câmara, o pedaço do consórcio governista leal ao Planalto pretendia votar o projeto que cria o Funpresp, fundo de previdência complementar dos servidores públicos.
Essa proposta foi guindada por Dilma à condição de prioridade. Porém, conforme noticiadoaqui na véspera, os “aliados” PR e PDT decidiram desafiar a presidente. Associaram-se a uma ameaça de obstrução do PSDB.
Vaccarezza recuou. Marco Maia cogitou levar a voto uma das quatro medidas provisórias que atulham a pauta de votações. O líder de Dilma se opôs. E nada foi votado. Nem mesmo um projeto previdenciário que parecia incontroverso.
Trata-se da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) número 270. Tramita na Câmara desde 2008. Concede proventos integrais a trabalhadores aposentados por invalidez. Em dezembro do ano passado, fora aprovada em primeiro turno.
Antes de ser enviada ao Senado, a proposta precisa ser confirmada numa segunda votação. Nessa matéria, impera o consenso. Mas nada de votação. Romário fez da língua um bico de chuteira.
Chutou uma vez: “Não foi votada porque os parlamentares alegaram falta de tempo hábil para concluir se ela é positiva ou negativa para o povo.” Bicou de novo: “Têm quatro anos que essa PEC tramita na Casa e não tiveram tempo de decidir se é boa ou ruim?”
Na zaga do twitter, o ex-artilheiro tratou também do tema que monopoliza as manchetes: a revolta dos policiais militares. Anotou: “A PEC 300 também não foi votada. Têm greves acontecendo, pessoas morrendo e lojas sendo saqueadas. Nós políticos somos culpados mesmo!”
A PEC 300 é aquela proposta de emenda constitucional que cria um piso nacional para os salários de PMs e bombeiros. A Câmara aprovou-a primeiro turno. Deu-se em julho de 2010, a três meses da eleição presidencial. Desde então, o governo opera para que o segundo round da votação não ocorra.
Romário desaprova os meios empregados pelos PMs em greve na Bahia, mas apoia os fins: “Claro que nada tem que ser levado para o lado da violência e muito menos da baderna, mas temos que resolver o problema dos policiais.”
Alheio à alegação de insuficiência orçamentária, o deputado toma as dores dos PMs –“profissionais que têm família e dão a vida para garantir a nossa vida”— de olho em potenciais eleitores –“um policial carioca não pode ganhar menos de R$ 1 mil.”
Afaga também os soldados de outras praças, adiantando o voto: “Os policiais de outros Estados também não podem ganhar menos do que tem direito. Antecipadamente, digo que vou votar a favor dos policias.”
Como que receoso de tomar um cartão vermelho, perte de três da madrugada, Romário retirou-se de campo: “Vou parar por aqui pra não dar mais porrada. Boa noite! Valeu!”

"REFRI" NUNCA MAIS!

Na verdade, a fórmula 'secreta' da Coca-Cola se desvenda em 18 segundos em qualquer espectrômetro-ótico, e basicamente até os cachorros a conhecem. Só que não dá para fabricar igual, a não ser que você tenha uns 10 bilhões de dólares para brigar com a Coca-Cola na justiça, porque eles vão cair matando.

A fórmula da Pepsi tem uma diferença básica da Coca-Cola e é proposital exatamente para evitar processo judicial. Não é diferente porque não conseguiram fazer igual não, é de propósito, mas próximo o suficiente para atrair o consumidor da Coca-Cola que quer um gostinho diferente com menos sal e açúcar.

Entre outras coisas, fui eu quem teve que aprender tudo sobre refrigerante gaseificado para produzir o guaraná Golly aqui (nos EUA), que usa o concentrado Brahma. Está no mercado até hoje, mas falhou terrivelmente em estratégia promocional e vende só para o mercado local, tudo isso devido à cabeça dura de alguns diretores.

Tive que aprender química, entender tudo sobre componentes de refrigerantes, conservantes, sais, ácidos, cafeína, enlatamento, produção de label de lata, permissões, aprovações e muito etc. e tal. Montei um mini-laboratório de análise de produto, equipamento até para analisar quantidade de sólidos, etc. Até desenvolvi programas para PC para cálculo da fórmula com base nos volumes e tipo de envasamento (plástico ou alumínio), pois isso muda os valores e o sabor. Tivemos até equipe de competição em stock-car.

Tire a imensa quantidade de sal que a Coca-Cola usa (50mg de sódio na lata) e voc ê verá que a Coca-Cola fica igualzinha a qualquer outro refrigerante sem-vergonha e porcaria, adocicado e enjoado. É exatamente o Cloreto de Sódio em exagero (que eles dizem ser 'very low sodium') que refresca e ao mesmo tempo dá sede em dobro, pedindo outro refrigerante, e não enjoa porque o tal sal mata literalmente a sensibilidade ao doce, que também tem de montão: 39 gramas de 'açúcar' (sacarose).

É ridículo, dos 350 gramas de produto líquido, mais de 10% é açúcar. Imagine numa lata de Coca-Cola, mais de 1 centímetro e meio da lata é açúcar puro... Isso dá aproximadamente umas 3 colheres de sopa CHEIAS DE AÇÚCAR POR LATA!...

- Fórmula da Coca-Cola?...

Simples: Concentrado de Açúcar queimado - Caramelo - para dar cor escura e gosto; ácido ortofosfórico (azedinho); sacarose - açúcar (HFCS - High Fructose Corn Syrup - açúcar líquido da frutose do milho); extrato da folha da planta COCA (África e Índia) e poucos outros aromatizantes naturais de outras plantas, cafeína, e conservante que pode ser Benzoato de Sódio ou Benzoato de Potássio, Dióxido de carbono de montão para fritar a língua quando você a toma e junto com o sal dar a sensação de refrigeração.

O uso de ácido ortofosfórico e não o ácido cítrico como todos os outros usam, é para dar a sensação de dentes e boca limpa ao beber, o fosfórico literalmente frita tudo e em quantidade pode até causar decapamento do esmalte dos dentes, coisa que o cítrico ataca com muito menor violência, pois o artofosfórico 'chupa' todo o cálcio do organismo, podendo causar até osteoporose, sem contar o comprometimento na formação dos ossos e dentes das crianças em idade de formação óssea, dos 2 aos 14 anos. Tente comprar ácido fosfórico para ver as mil recomendações de segurança e manuseio (queima o cristalino do olho, queima a pele, etc.).

Só como informação geral, é proibid o usar ácido fosfórico em qualquer outro refrigerante, só a Coca-Cola tem permissão... (claro, se tirar, a Coca-Cola ficará com gosto de sabão).

O extrato da coca e outras folhas quase não mudam nada no sabor, é mais efeito cosmético e mercadológico, assim como o guaraná, você não sente o gosto dele, nem cheiro, (o verdadeiro guaraná tem gosto amargo) ele está lá até porque legalmente tem que estar (questão de registro comercial), mas se tirar você nem nota diferença no gosto.

O gosto é dado basicamente pelas quantidades diferentes de açúcar, açúcar queimado, sais, ácidos e conservantes. Tem uma empresa química aqui em Bartow, sul de Orlando. Já visitei os caras inúmeras vezes e eles basicamente produzem aromatizantes e essências para sucos. Sais concentrados e essências o dia inteiro, caminhão atrás de caminhão! Eles produzem isso para fábricas de sorvete, refrigerantes, sucos, enlatados, até comida colorida e arom atizada.

Visitando a fábrica, pedi para ver o depósito de concentrados das frutas, que deveria ser imenso, cheio de reservatórios imensos de laranja, abacaxi, morango, e tantos outros (comentei). O sujeito olhou para mim, deu uma risadinha e me levou para visitar os depósitos imensos de corantes e mais de 50 tipos de componentes químicos. O refrigerante de laranja, o que menos tem é laranja; morango, até os gominhos que ficam em suspensão são feitos de goma (uma liga química que envolve um semipolímero). Abacaxi é um festival de ácidos e mais goma. Essência para sorvete de Abacate? Usam até peróxido de hidrogênio (água oxigenada) para dar aquela sensação de arrasto espumoso no céu da boca ao comer, típico do abacate.

O segundo refrigerante mais vendido aqui nos Estados Unidos é o Dr. Pepper, o mais antigo de todos, mais antigo que a própria Coca-Cola. Esse refrigerante era vendido obviamente sem refrigeração e sem gaseificaç ão em mil oitocentos e pedrada, em garrafinhas com rolha como medicamento, nas carroças ambulantes que você vê em filmes do velho oeste americano. Além de tirar dor de barriga e unha encravada, também tirava mancha de ferrugem de cortina, além de ajudar a renovar a graxa dos eixos das carroças. Para quem não sabe, Dr. Pepper tem um sabor horrível, e é muito fácil de experimentar em casa: pegue GELOL spray, aquele que você usa quando leva um chute na canela, e dê um bom spray na boca! Esse é o gosto do tal famoso Dr.Pepper que vende muito por aqui.

- Refrigerante DIET

Quer saber a quantidade de lixo que tem em refrigerante diet? Não uso nem para desentupir a pia, porque tenho pena da tubulação de pvc... Olha, só para abrir os olhos dos cegos: os produtos adocicantes diet têm vida muito curta. O aspartame, por exemplo, após 3 semanas de molhado passa a ter gosto de pano velho sujo.

Para evitar isso, soma-se uma infinidade de outros químicos, um para esticar a vida do aspartame, outro para dar buffer (arredondar) o gosto do segundo químico, outro para neutralizar a cor dos dois químicos juntos que deixam o líquido turvo, outro para manter o terceiro químico em suspensão, senão o fundo do refrigerante fica escuro, outro para evitar cristalização do aspartame, outro para realçar, dar 'edge' no ácido cítrico ou fosfórico que acaba sofrendo pela influência dos 4 produtos químicos iniciais, e assim vai... A lista é enorme.

Depois de toda essa minha experiência com produção e estudo de refrigerantes, posso afirmar: Sabe qual é o melhor refrigerante? Água filtrada, de preferência duplamente filtrada, laranja ou limão espremido e gelo... Mais nada !!! Nem açúcar, nem sal.

Prof. Dr. Carlos Alexandre FettFaculdade de Educação Física da UFMT Mestrado da Nutrição da UFMT Laboratório de Aptidão Física e Metabolismo - 3615 8836 Consultoria em Performance Humana e Estética

**O QUE ACONTECE QUANDO VOCÊ ACABA DE BEBER UMA LATA DE REFRIGERANTE**
Primeiros 10 minutos:10 colheres de chá de açúcar batem no seu corpo, 100% do recomendado diariamente. Você não vomita imediatamente pelo doce extremo, porque o ácido fosfórico corta o gosto.
20 minutos:O nível de açúcar em seu sangue estoura, forçando um jorro de insulina. O fígado responde transformando todo o açúcar que recebe em gordura (É muito para este momento em particular).
40 mpurra cálcio, magnésio e zinco para o intestino grosso, aumentando o metabolismo. As altas doses de açúcar e outros adoçantes aumentam a excreção de cálcio na urina, ou seja, está urinando seus ossos, uma das causas das OSTEOPOROSE.
60 minutos:
As propriedades diuréticas da cafeína entram em ação.a tudo que estava no refrigerante, mas não sem antes ter posto para fora, junto, coisas das quais farão falta ao seu organismo.

*Pense nisso antes de beber refrigerantes.
Se não puder evitá-los, modere sua ingestão!
Prefira sucos naturais.
Seu corpo agradece!*

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terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

FENAJ retoma a luta pelo piso nacional de jornalistas



Nos dias 7 e 8 de fevereiro a Executiva da FENAJ debaterá encaminhamentos relativos Projeto de Lei 2960/11, do deputado Andre Moura (PSC-SE), que fixa em R$ 3.270 o piso salarial nacional dos jornalistas. Saiba mais, também, sobre o Seminário Regional Sul de Campanha Salarial, que envolverá os Sindicatos de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná e Londrina, o repúdio do Sindicato de Minas Gerais às restrições impostas pela FMF aos jornalistas nas coberturas em arenas esportivas do estado e sobre a preparação do relatório de violências contra jornalistas relativo a 2011.

A decisão de retomar a luta pelo estabelecimento de um piso nacional para os jornalistas ocorreu no XXXIV Congresso Nacional da categoria, realizado em Porto Alegre, em 2010. Segundo o deputado André Moura, a proposta se aproxima da reivindicação histórica da FENAJ de um piso de seis salários mínimos. O projeto prevê o reajuste anual do piso pelo INPC.

“Já havíamos conversado com o parlamentar anteriormente e vamos retomar o contato após os encaminhamentos de nossa reunião da próxima semana”, conta o presidente da FENAJ, Celso Schröder.

A categoria já esteve próxima da conquista de um piso unificado nacionalmente. Em 1985 o Congresso Nacional aprovou o PL 128/8, mas o então presidente da República, José Sarney, vetou a matéria.

Florianópolis sediará Seminário Regional Sul de Campanha Salarial

Nos dias 3 e 4 de março, em Florianópolis, haverá o Seminário Regional Sul de Campanha Salarial e Negociação Coletiva dos Jornalistas. Promovido pelos Sindicatos de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná e Londrina, o evento – que pretende reunir aproximadamente 30 participantes, entre dirigentes sindicais e convidados - visa permitir a troca de conhecimentos e experiências locais, aproximar as direções sindicais, reconhecer e definir reivindicações comuns e desenhar as bases de uma campanha salarial unificada. Entre os temas em debate estarão “Conjuntura econômica e negociações coletivas”, “O quadro das negociações salariais dos jornalistas brasileiros”, o quadro das negociações, a situação das principais empresas, a mobilização dos jornalistas de redação e assessoria nas bases dos quatro Sindicatos, “Pauta de lutas e estratégias de negociação nas redações e assessorias” e Estratégias de comunicação, organização, mobilização e negociação salarial conjunta”.

Sindicato de Minas Gerais repudia restrições impostas pela FMF aos jornalistas

Em 
nota oficial  emitida no dia 1º de fevereiro, o Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais (SJPMG) considera as normas anunciadas pela Federação Mineira de Futebol (FMF) para a cobertura nas arenas esportivas do Estado um abuso de poder e o cerceamento do direito ao trabalho dos profissionais de imprensa que não pertencem à emissora detentora dos direitos de transmissão dos campeonatos Mineiro e Brasileiro. “A suposta organização limita o trabalho dos demais jornalistas à tribuna de imprensa, impede o acesso livre ao gramado, proíbe o contato com os jogadores nos vestiários e dá plenos poderes à assessoria de imprensa da FMF e à emissora detentora dos direitos de transmissão para escolher quem entrevistar, quando e como, o que vai provocar total prejuízo às edições esportivas de jornais e às coberturas das rádios e outras TVs. Tal despropósito vilipendia o direito à informação de leitores, ouvintes e telespectadores dos demais veículos de comunicação”, diz o documento. Para o Sindicato de Minas Gerais, que se solidarizou com os jornalistas da área esportiva, tais normas são um desrespeito à pluralidade das transmissões e das reportagens esportivas, pois se destinam a beneficiar apenas um veículo de comunicação em detrimento da qualidade do jornalismo.

FENAJ prepara relatório de violências contra jornalistas

A FENAJ inicia, em fevereiro, a elaboração de seu relatório anual da violência contra jornalistas referente a 2011. Com esse objetivo a entidade solicitou informações dos 31 Sindicatos de Jornalistas do país relativas aos casos registrados em cada base contra liberdades de imprensa e expressão no ano passado, incluindo desde censuras veladas e/ou explícitas até quaisquer outras formas de impedimento do pleno exercício do Jornalismo.

Fonte: Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ)

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Nota de repúdio e pedido de esclarecimentos

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais (SJPMG), por intermédio de sua presidenta abaixo assinada, vem a público, solicitar ao Sr. Presidente da Câmara dos Vereadores de Belo Horizonte, Vereador Léo Burguês esclarecimentos sobre os fatos ocorridos no dia 1º de fevereiro de 2012, durante a coletiva de abertura dos trabalhos legislativos.

Chegou ao conhecimento desse Sindicato que o diretor da Câmara Municipal de Belo Horizonte, José Lincoln Campolina Magalhães, depois de tentar impedir o trabalho dos profissionais jornalistas, que ali estivam em estrito cumprimento do seu dever de informar, tumultuou a entrevista com palavras de ordem e, não contente com sua performance, agrediu repórteres que o inquiriram.

O SJPMG, legítimo representante da categoria, repudia todas as formas de cerceamento do trabalho dos jornalistas e, com maior veemência, repudia a agressão aos profissionais no exercício de seu genuíno direto ao trabalho. 
A ação truculenta contra repórteres demonstra o quão despreparada é a pessoa que ocupa o cargo de diretor da Câmara Municipal, local que deveria se prezar pelo decoro, a transparência e o exercício da democracia e da cidadania.

Não bastasse a casa do povo belo-horizontino ser objeto de chacota e palco de denúncia contra malversação do dinheiro público, vem se somar a esse triste rol de fatos burlescos a denúncia de agressão aos trabalhadores que tem por tarefa perguntar, inquirir, investigar e por missão informar, esclarecer, denunciar.
Por fim, o SJPMG se serve desta para lamentar as declarações do Presidente da Câmara, vereador Léo Burguês, que, para justificar os injustificáveis aumentos de salários dos vereadores tentou banalizar a desfaçatez dos seus pares comparando seus ganhos à laboriosa categoria dos jornalistas.

A referência aos salários dos jornalistas, além de ser uma inverdade, é extremamente lamentável e de mau gosto visto que foi proferida exatamente no dia da abertura das negociações salariais com o patronato, reivindicando um piso salarial de R$ 2.400,00, que significa uma sexta parte dos salários pretendidos pelos vereadores e praticamente uma quarta parte do salário percebido atualmente. 

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Projeto fixa piso salarial nacional de jornalistas em R$ 3.270

A Câmara analisa o Projeto de Lei 2960/11, do deputado Andre Moura (PSC-SE), que fixa em R$ R$ 3.270 o piso salarial nacional dos jornalistas, com jornada de trabalho de 30 horas semanais.


Pela proposta, os proventos serão reajustados anualmente pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). De acordo com o autor, a proposta se aproxima da reivindicação histórica da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) de um piso de seis salários mínimos (R$ 3.732, atualmente).

Situação atual


Segundo o deputado, hoje os valores dos pisos desses profissionais variam de um estado para outro. “Dentro de um mesmo estado, há ainda variações no piso de acordo com cada veículo”, explica. Nas capitais predominam os maiores pisos.

“Pesquisas da Fenaj apontam que o piso dos jornalistas alagoanos (R$ 2.114) é o maior do País, seguido pelos dos jornalistas do Paraná (R$ 2.049,11) e de São Paulo (R$ 2.075,78)”, afirma Moura. “Os menores pisos da categoria são os do Rio Grande do Norte (R$ 850,00) e de Sergipe (R$ 954,80)”, complementa.

O deputado acrescenta ainda que estados como Amapá, Amazonas, Bahia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco e os municípios de Juiz de Fora (MG) e Rio de Janeiro não têm definidos os salários-base para jornalistas, conforme divulgado pela Fenaj.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Renan promete votar a favor da PEC dos jornalistas no 2º turno

O senador Renan Calheiros garantiu votar pela aprovação da PEC 33/2009, que estabelece a exigência do diploma para o exercício da profissão de jornalista. Além do voto, o senador alagoano promete, como líder da maior bancada partidária no Senado, o PMDB, empenhar-se para que a votação, em 2º turno, ocorra no início dos trabalhos legislativos deste ano, no mês de fevereiro.

A posição do senador em relação à PEC foi confirmada em resposta a uma carta da presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de Alagoas (Sindjornal), Valdice Gomes, pedindo para ele manter o compromisso que havia assumido com a categoria, em Alagoas e no Brasil, em defesa do diploma, apesar de seu voto no 1º turno ter sido contrário à aprovação da matéria.

Renan argumentou que sua reação na 1ª votação foi uma resposta, na condição de líder partidário, à falta de entendimento para que a matéria fosse colocada na ordem do dia. Segundo ele, sem que houvesse qualquer acordo entre os líderes, a PEC surpreendeu a todos quando foi posta em votação, gerando um clima de descontentamento geral entre os líderes partidários.

Para o líder do PMDB, a aprovação da PEC é praticamente consenso entre os senadores, como foi demonstrado na 1ª votação, apesar de alguns líderes, pelo motivo exposto no parágrafo acima, terem dado seu voto pessoal contra. “Na segunda votação, não haverá qualquer dificuldade para aprovar a PEC, com o meu voto e empenho para que isso ocorra o mais rápido possível”, concluiu.

Pressão no Congresso pela votação da PEC do Diploma em 2º turno é transferida para 7 e 8 de fevereiro

A Executiva da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) transferiu para os dias 7 e 8 de fevereiro a mobilização no Congresso para pressionar pela rápida votação, em segundo turno, da PEC do diploma no Senado. Todos os diretores da Executiva estarão presentes e os sindicatos vão enviar representação.

A transferência da data, inicialmente prevista para 1º de fevereiro, foi definida após avaliação de que o retorno dos parlamentares é maior na segunda semana pós recesso, e então pode ocorrer uma pressão mais efetiva para a votação em segundo turno aconteça dentro do próximo mês. 

As entidades estaduais devem se organizar  para levar o máximo de dirigentes e de apoiadores ao Congresso na data em que ocorrer a votação em segundo turno.

Os sindicatos, diretores e apoiadores intensificam, neste mês, os contatos com os senadores, já que os parlamentares estão nos seus estados. O objetivo é reafirmar os votos favoráveis; buscar os que votaram contra para reverter seus votos e garantir a presença dos ausentes na primeira votação.

Os jornalistas e sindicatos que organizam blocos carnavalescos, além disso, devem, como já aconteceu em outras folias, aproveitar para marcar a luta pela volta do diploma.

A Fenaj volta a pedir empenho na formação do fundo de recursos para a campanha (além da contribuição de cada sindicato, é necessário que eles busquem contribuições de apoiadores). Os dados para depósito são: Banco do Brasil, Agência: 0452-9, Conta Corrente: 186.112-3.  Os sindicatos devem comunicar à federação, enviando o comprovante de depósito pelo e-mail fenaj@fenaj.org.br.