Que prática de atividade física e a alimentação saudável são benéficas para a saúde e promovem a qualidade de vida, ninguém mais tem dúvida. São tantos os estudos que comprovam a eficácia deste estilo de vida, que não têm como discutir.
Na pratica percebemos que quem adere a este estilo de vida além de não se arrepender sente seu benefício de imediato.
Para os idosos não seria diferente. Ocorrem nesta fase da vida diversas alterações fisiológicas e sociais que contribuem para a perda de peso, redução de capacidade funcional, dificuldade de mastigação e deglutição (causado pela falta de dentes dentre outros fatores) e desenvolvimento de doenças crônicas gerando muitas vezes o isolamento social. Ocorre, também, uma diferenciação na composição corporal quando se perde massa muscular e ocorre o ganho de gordura.
Estudos recentes comprovam que a prática de artes marciais podem ser eficazes na redução do impacto das quedas em pessoas com osteoporose e diminuir o risco de fraturas ósseas.
Uma pesquisa feita na Holanda e publicada na revista "BMC Research Notes" sugere que, se as pessoas com osteoporose aprendessem técnicas similares, poderiam ter menos risco de quebrar um osso. Eles mediram os efeitos de uma queda em voluntários jovens e saudáveis e compararam os resultados com informações sobre o impacto no fêmur que uma pessoa idosa com osteoporose suportaria. A conclusão é que o treino é seguro e ajuda os idosos a cair sem se machucar. Mas é preciso usar equipamentos de segurança para evitar lesões durante o exercício, além de ser utilizada por profissionais capacitados. Podemos citar também o benefício da socialização,de fazer parte de um grupo.
Dentre as orientações nutricionais para os idosos podemos destacar:
O idoso deve alimentar-se de 4 a 6 vezes por dia, incluir alimento de todos os grupos (lipídios, proteínas, carboidratos, fibras, vitaminas e sais minerais) e os alimentos devem ser nutritivos, saborosos e agradáveis de comer.
A ingestão de água é fundamental para manutenção do organismo. A quantidade adequada é, no mínimo, oito copos de água por dia.
Consumir fibras para manter um bom funcionamento intestinal, além de auxiliarem na prevenção e tratamento de doenças como câncer do intestino grosso e no controle do colesterol alto. Os alimentos ricos em fibras também diminuem a sensação de fome. As fibras são encontradas nos vegetais, frutas (com casca), cereais integrais, pão integral, etc.
Para evitar a constipação, aumentar a ingestão de água, comer fibras e praticar exercícios. Alimentos com poder laxativo: Yakult, ameixa em água, banana nanica, laranja com bagaço, mamão, abacate, entre outros.
Os alimentos devem ser bem mastigados, facilitando sua digestão e aumentando o aproveitamento dos nutrientes. Não esqueça: o açúcar deve ser ingerido com moderação.
Para prevenir a osteoporose, comer alimentos fontes de cálcio, principalmente leite e seus derivados (queijo, iogurte, coalhada), feijão, soja, vegetais verdes escuros, folha da beterraba, nabo. É importante lembrar que o abandono do cigarro, álcool e café é fator que contribui para a prevenção da osteoporose.
Vamos valorizar nossos idosos, promovendo melhor qualidade de vida e participação social. A prática da atividade física e a aderência a alimentação saudável,desde que acompanhada por profissionais capacitados é um excelente começo.
sexta-feira, 29 de novembro de 2013
O que você sabe das Olimpíadas?
A tradição dos Jogos Olímpicos, próximos à Vila Olímpia, que
homenageavam Zeus, o “pai dos deuses”, supera dois milênios. Registros oficiais
remontam a 776 antes de Cristo. No intervalo entre as celebrações, os
competidores treinavam em suas cidades, culminando num período de
“concentração”: faltando 60 dias para os Jogos, deslocavam-se para a cidade de
Elis, totalmente dedicados à “Olimpíada”, a preparação do atleta, no caminho
para Olímpia. As mulheres eram proibidas de ingressar, infração punida com a
morte.
Apenas os cidadãos livres e gregos natos, inscritos para a
competição, podiam participar das disputas, conforme estabelecido por um Código
de conduta rígido, cuja infração era punida com rigor, fonte histórica do
Direito Disciplinar Desportivo.
As disputas reuniam atletas e espectadores de todas as
cidades gregas, que simplesmente paravam. Guerras e combates eram
interrompidos. Qualquer semelhança com o Brasil, em dias de jogos da Seleção,
na Copa de Futebol, não é coincidência!
Nos Jogos modernos, o vencedor recebe uma medalha com, no
mínimo, seis gramas de ouro. Nos antigos jogos gregos, o vencedor era laureado
com uma coroa de folhas de louro, símbolo da vitória, sem valor comercial.
Contudo, tornava-se um ídolo, glorificava sua cidade. Todos se deslocavam para
assistir aos Jogos. O vencedor era venerado como “semideus”, sendo uma honra
para qualquer cidadão ofertar algo ao “herói”. A expectativa de vida, em anos,
era muito inferior aos dias atuais; assim, pelo resto de seus dias, o herói
desfrutava, em sua cidade, de uma vida confortável, com alimentação e todas as
regalias.
Registros oficiais apontam que a celebração dos Jogos
Olímpicos durou até o ano de 394 depois de Cristo, quando o Imperador Teodósio,
que havia oficializado o Cristianismo, baniu os Jogos “pagãos”; em troca do
esquecimento da crença reencarnacionista, a celebração dos Jogos Olímpicos
ficou adormecida por 1500 anos.
A mesma Paris que assistiu ao renascimento da crença
reencarnacionista na Doutrina Kardecista, viu ressurgir o movimento olímpico,
graças aos esforços do pedagogo e esportista francês, Barão Pierre de
Coubertin. Estudou na Universidade de Ciências Políticas, mas recusou a
carreira militar, movido pelo ideal pedagógico. Trabalhou pela reforma do
sistema educacional da França e viu no esporte, sobretudo nos ideais olímpicos
gregos, uma fonte de inspiração para o aperfeiçoamento do ser humano.
Em 1892, durante conferência na Universidade Sorbonne, em
Paris, apresentou estudo sobre “Os exercícios físicos no mundo moderno”,
anunciando o projeto de restabelecer os Jogos Olímpicos, ideia que naquele
momento fracassou, diante da incompreensão geral, ficando, todavia, plantado o
ideal.
Dois anos depois, em 23 de junho de 1894, durante congresso
de educação e pedagogia, na mesma universidade, Coubertin defendeu a criação de
um órgão internacional, que unificaria diferentes esportes e promoveria, a cada
quatro anos, competição entre atletas amadores, ampliando para o mundo todo o
que acontecia na Grécia Antiga.
A concepção moderna do Olimpismo, filosofia que sintetiza a
“relação amigável entre as pessoas de diferentes países a partir do esporte”,
foi aceita pelos congressistas, e dois anos depois aconteciam os “I Jogos
Olímpicos da Era Moderna”. Nascia o Comitê Olímpico Internacional (IOC), do
qual o Barão de Coubertin foi presidente entre 1896 e 1925. Coubertin faleceu
repentinamente em dois de setembro de 1937, em Genebra. Conforme testamento,
seu corpo foi enterrado na Suíça, país que havia oferecido compreensão e abrigo
à sua obra, mas seu coração foi sepultado num obelisco de mármore no santuário
de Olímpia, na Grécia.
Na competição seguinte, realizada no ano de 1900, Paris
receberia quase o dobro de países (24), e mais que o quádruplo de atletas,
1.225. Também nesta competição houve a primeira participação feminina nos Jogos
Olímpicos, com a presença de 19 atletas mulheres. Quebrou-se assim a tradição
milenar, pois na Grécia antiga as mulheres eram proibidas até mesmo de assistir
às disputas, sendo que as casadas, caso fossem flagradas nos locais de
competição, eram condenadas à morte.
Movimento Olímpico
O esporte é o maior acontecimento social, e os Jogos
Olímpicos são o evento com maior número de espectadores, envolvendo mídia
bilionária. O orçamento dos jogos supera o da agência espacial norte-americana,
a NASA; somando os recursos que circulam entre praticantes e espectadores,
supera o PIB de diversos países.
O Comitê Olímpico Internacional (IOC), organização não
governamental e sem fins lucrativos, tem sede em Lausanne, na Suíça, é a
entidade máxima do esporte mundial.
Reúne centenas de Federações Internacionais e todos os países filiados
através de cada respectivo Comitê Olímpico nacional, promovendo o Olimpismo e o
Movimento Olímpico Internacional, estimulando a prática do esporte para
desenvolvimento sadio e aproximação e congregação entre os povos, raças e
religiões. A Carta Olímpica, conjunto de regras adotadas pelo IOC, resume os
princípios fundamentais do Olimpismo, a organização e funcionamento do
Movimento Olímpico e as condições para celebração dos Jogos Olímpicos.
Em 1913 foi criado o símbolo da competição, os cinco anéis
olímpicos, representando todos os continentes, entrelaçados pelo esporte:
África (preto); Ásia (amarelo); Oceania (azul); América (vermelho) e Europa
(verde). O movimento olímpico para união dos povos através do esporte é tão
expressivo que os arcos olímpicos, idealizados há apenas um século, alcançam
reconhecimento superior a símbolos milenares, como por exemplo, a cruz, símbolo
do Cristianismo. Pesquisa realizada pela empresa de marketing global
Sponsorship Reserch International em nove países de cinco continentes
identificou os anéis olímpicos como o logotipo com o mais alto índice de
associação do mundo. Praticamente 80% da população do mundo o reconhece
espontaneamente.
Os membros do Comitê Olímpico Internacional votam a Sede
Olímpica sete anos antes da data prevista para a realização dos Jogos, entre as
cidades candidatas. Há acirrada disputa: ao sediar os Jogos, a cidade ganha
visibilidade na mídia, facilitando a colocação dos produtos locais no mercado
internacional, recebe milhões de visitantes, atletas, dirigentes, árbitros,
médicos, preparadores, imprensa (repórteres, cinegrafistas equipe técnica),
além, é claro, dos espectadores, todos consumidores de produtos e serviços como
estadia, alimentação, transporte, vestuário, lembranças e muitos outros.
Atenas, na Grécia, realizou os primeiros Jogos Olímpicos da
era moderna, em 1896, com apenas 245 atletas de 14 países. Em 2004, a mesma
cidade recebeu mais de 50 mil pessoas envolvidas no evento entre profissionais
de mídia, técnicos, voluntários, e os 11.099 atletas, além das centenas de
milhares de espectadores, terminando por enfrentar dificuldades para promover
as reformas necessárias aos deslocamentos com segurança e relativa rapidez
devido aos sítios arqueológicos.
Há jogos regionais e continentais, além outros eventos
preparando e selecionando os melhores, que disputarão os Jogos Mundiais.
Atualmente, cresce a importância dos Jogos Para-Olímpicos, voltados às pessoas
portadoras de inabilidades físicas.
Desde 1995, o Brasil prepara-se para sediar os Jogos
Olímpicos. Realizamos os Jogos Olímpicos de Verão (Copacabana/ RJ, 1995, e
1996) e Jogos Olímpicos de Inverno (Ibirapuera, SP, 1995), e a Magna Carta,
desde antes, em 1988, ordena a “proteção e o incentivo às manifestações
desportivas de criação nacional”.
Os jogos serão realizados entre os dias 5 e 21 de agosto de
2016, sendo o local de abertura e encerramento o Estádio do Maracanã, no Rio de
Janeiro. A escolha foi feita durante a
121ª Sessão do Comitê Olímpico Internacional, que aconteceu em Copenhague,
Dinamarca, em dois de Outubro de 2009. Serão disputadas 28 modalidades, duas a
mais em relação aos Jogos Olímpicos de Verão de 2012. O Comitê Executivo do COI
sugeriu as inclusões do Rugby Sevens e do golfe, que foram aprovados durante a
121ª Sessão. O programa dos Jogos ainda poderá ser expandido, após o sucesso de
novas modalidades incluídas nos primeiros Jogos Olímpicos da Juventude,
realizados em Cingapura em 2010. Os Jogos Paraolímpicos, também organizados
pelo Comitê Olímpico Internacional, serão sediados na mesma cidade entre 7 e 18
de setembro do mesmo ano.
A Melhor Idade: qualidade de vida através da atividade física
O aumento da expectativa de vida é um dos fenômenos
populacionais que ocorrem atualmente. O avançar da ciência aliado a melhorias
nas condições gerais de vida da população contribuíram para elevar a
expectativa de vida dos brasileiros, que aumentou 17 anos entre 1940 e 1980.
Esse indicador chegou aos 70,4 anos em 2000, e deverá atingir os 81,3 anos em
2050, nível semelhante ao atual do Japão, o primeiro colocado no ranking. O
Brasil está em 89º lugar entre os 192 países ou áreas estudados pela ONU. A
média mundial para a esperança de vida ao nascer em 2000, era de 65 anos, e
deverá atingir os 74,3 anos entre 2045 e 2050, de acordo com o IBGE.
Para muitas pessoas, a chegada da terceira idade, ou melhor
idade, é encarada como o abandono de certas atividades ou vista, até mesmo,
como sinônimo de sedentarismo. Não é novidade para ninguém que a parcela de
idosos tem aumento de forma significativa no Brasil e em vários outros países.
O avanço da medicina e os cuidados preventivos, como exercícios e alimentação
saudável, fazem com que as pessoas vivam mais e com melhor qualidade.
A participação do idoso em programas de exercício físico
regular pode influenciar no processo de envelhecimento, com melhora na
qualidade e expectativa de vida, garantia de maior independência pessoal e um
efeito benéfico no controle, tratamento e prevenção de doenças como diabetes,
enfermidades cardíacas, hipertensão, arteriosclerose, varizes, enfermidades
respiratórias, artrose, distúrbios mentais, artrite e dor crônica.
Ao se favorecer a prática do exercício físico para o idoso,
pode-se, igualmente, ajudar a mudar o seu estilo de vida, muitas vezes inativo
e sedentário. Dessa forma, propõe-se evidenciar a importância do exercício
físico regular no processo de envelhecimento como meio de promoção de uma
melhora da qualidade de vida. Dessa forma a presente investigação procura
evidenciar os benefícios do exercício físico para o idoso relacionando os
aspectos físicos, psicológicos e sociais.
Os exercícios devem ser realizados com atenção e cautela e,
se possível, sempre seguindo instruções de profissionais. O acompanhamento das
atividades pode ser realizado através de instruções médicas, exames e
check-ups, capazes de certificar os benefícios proporcionados por uma rotina
esportiva. Por isso, contar com um plano de saúde que cubra esses cuidados é a
alternativa ideal.
A vantagem da prática de atividades físicas é que ela
colabora tanto para a saúde física, quanto para o estado mental e psicológico
do idoso. Isso porque as sensações de prazer e realização proporcionadas pelo
esporte são capazes de combater sentimentos de tristeza e depressão.
Os resultados são vistos também na aparência do idoso,
afinal, o exercício contínuo, por mais leve que seja, fortalece os músculos e
aumenta sua massa muscular. Sendo assim, o esporte na terceira idade colabora
para maior resistência contra quedas e outros acidentes domésticos, aumentando
a qualidade de vida e saúde das pessoas.
Papel do exercício
físico
Enquanto a prática de exercícios é adotada como sinônimo de
saúde, bem estar e felicidade, para alguns, para o público da terceira idade
trazem benefícios como o bem estar e a autonomia. Estilos de vida mais
saudáveis podem permitir que um número cada vez maior de jovens e adultos de
meia-idade da atualidade mantenham um nível elevado de funcionamento físico em
boa parte da terceira idade. Ninguém é velho demais para fazer exercícios. O
exercício físico é tão valioso na terceira idade quanto em períodos anteriores
da vida. Infelizmente, somente cerca de um a cada quatro adultos idosos colhe
os benefícios dos exercícios.
Principais diferenças
entre a capacidade física de pessoas jovens e idosos
A força máxima de homens e mulheres é alcançada entre os 20
e 30 anos, período em que a circunferência dos músculos costuma ser maior. Com
o passar dos anos há um declínio na força muscular. Por volta dos 65 anos, a
força de preensão manual (ato ou efeito de segurar) em homens é aproximadamente
20 % menor, em comparação aos jovens de 20 anos.
Cuidados específicos
para pessoas com mais de 50 anos
As funções fisiológicas declinam com a idade e nem sempre no
mesmo ritmo. A condução nervosa declina apenas 10 a 15%, aos 80 anos, enquanto
o débito cardíaco (volume de sangue por minuto) declina entre 20 a 30% e a
capacidade respiratória máxima, aos 80 anos, é cerca de 40% menor, em
comparação com indivíduos de 20 anos. Os treinos e as exigências físicas não
podem ser iguais para todos. É preciso um programa adequado para que o corpo
possa estar em atividade e obter resultado positivo para a saúde.
Principais benefícios
principais da prática esportiva para idosos
O treinamento físico sistemático facilita a retenção
proteica e pode retardar a diminuição da massa muscular e da força. Uma
pesquisa realizada na Universidade de Stanford com idosos sedentários, que se
submeteram a um programa regular de exercícios, comprovou que a força muscular
aumenta progressivamente durante o treinamento. Durante um programa de 12
semanas, homens sadios na faixa de 60 a 72 anos, obtiveram resultados
animadores. Por exemplo, o aumento da força muscular, no exercício de flexão de
joelhos, foi de 107% e no exercício de
extensão dos joelhos, o aumento foi de 227%. Este estudo comprova que um
programa regular de exercícios resistidos pode aumentar a massa muscular em
idosos. Com o aprimoramento da força muscular os idosos também ficam menos
expostos a lesões e acidentes domésticos.
Atividades em grupo
favorecem a socialização
Ao praticar atividades físicas, o idoso não apenas recupera
o bem-estar e a qualidade de vida, mas também é reinserido no meio social. Ao
se aposentar, sair do trabalho e do convívio com os colegas, é comum que o
idoso se isole, prejudicando a saúde psicológica. E é ai que entra a
importância do incentivo da família, para que o idoso participe de programas
que foquem as áreas psicossociais. Se exercitar fisicamente não responde apenas
à parte física, mas também mental e social.
Orientações sobre a
prática de exercícios
Todo início ou reinício de atividades deve ser gradual,
especialmente para os idosos; primeiramente, aumenta-se a duração e, só então,
se modifica a intensidade; a atividade não deverá provocar fadiga em cada
sessão de exercício, apenas cansaço leve, que deve desaparecer completamente
uma hora após o esforço; a parte aeróbia (caminhar, correr, pedalar) do
exercício deve ser feita, se possível, todos os dias, com duração mínima de 30
a 40 minutos; uma forma prática e muito comum de controle da intensidade do
exercício aeróbio é a medida da frequência cardíaca (que varia para cada
indivíduo); exercícios de sobrecarga muscular (como a musculação) e flexibilidade
(como o alongamento) são mais importantes a partir dos 40 anos e devem ser
realizados de duas a três vezes por semana, contemplando os principais grupos
musculares e articulações; os treinamentos de flexibilidade devem envolver os
principais movimentos corporais, realizados lentamente, até causar ligeiro
desconforto, para, então, serem mantidos por cerca de dez a 20 segundos,
devendo ser praticados antes e/ou depois da parte aeróbia.
Pessoas com
osteoporose podem fazer exercícios?
Algumas práticas podem ser realizadas por pessoas com
osteoporose, tais como: alongamento em geral; correção da postura (tendência à
escoliose, por exemplo, pelos desequilíbrios laterais); atividades de grande
sobrecarga muscular (musculação); atividades aeróbias (caminhar, dançar,
pedalar), que trazem benefícios cardiovasculares.
Atividade física para
idosos hipertensos
A atividade física para idosos hipertensos ajuda a melhorar
a circulação, aumenta o volume de sangue do corpo e melhora o condicionamento
físico geral. São indicadas atividades como caminhadas e hidroginástica, sempre
sob orientação de um cardiologista e acompanhadas por um fisioterapeuta, a fim
de controlar qualquer alteração nos valores da pressão arterial.
Atividade física para
idosos obesos
A atividade física para idosos obesos vai trazer inúmeros
benefícios como diminuição do peso e da quantidade de gorduras, aumento dos
músculos e melhora do vigor. Em idosos com dificuldades devido às dores nos
músculos e articulações, pode-se indicar numa fase inicial, caminhadas e
exercícios na água. Já idosos com poucas limitações, podem ser recomendados
atividades na academia como aulas de aeróbica, musculação, bicicleta ou até
corrida na esteira.
Como iniciar uma
atividade física para idosos
Geralmente, numa fase inicial, recomenda-se atividades de
baixo impacto como caminhadas, danças de salão e hidroginástica, evitando
sempre o risco de lesões nos músculos e sobrecarga das articulações.
Antes de iniciar qualquer tipo de atividade física, o idoso
deve ser orientado por um fisioterapeuta para a definição de um programa de
exercícios individualizado, como mostra a seguir:
Aquecimento; exercícios respiratórios; alongamentos;
exercícios para melhorar o equilíbrio e coordenação; treinar a agilidade e
andar mais depressa; exercícios para melhorar a força dos músculos;
relaxamento.
Benefícios da
atividade física para idosos
Previne ou melhora doenças como hipertensão, varizes,
obesidade, diabetes, osteoporose, depressão e problemas no coração; melhora da
força muscular; melhora dos movimentos dos braços, pernas e tronco; reduz o
consumo de remédios; aumenta apetite; reduz as dores; melhora o risco de lesões
nos músculos; melhora o condicionamento físico geral; reduz o risco de quedas.
Seis exercícios mais
indicados para os idosos
Natação
A natação é uma atividade com imensas vantagens para todas
as pessoas, e para os idosos não seria diferente. Nadar trabalha muito a parte
aeróbica, fortalece os músculos, protege as articulações e trabalha a circulação
sanguínea, ajudando a tratar doenças como artrite, osteoporose e falta de ar.
Caminhada
Praticando uma hora por dia todos os dias ajuda a combater
problemas cardiovasculares, diminuindo as chances de morte por esse problema em
30%. Sem contar a melhoria que traz no aeróbico, fortalecimento dos músculos e
coordenação.
Corrida
Correr traz muitos benefícios para o equilíbrio e para a
respiração. O que não devemos esquecer é de alongar a flexibilidade antes e
depois das atividades.
Ioga e Pilates
Para aliviar dores e até a autoestima estas duas atividades
são muito importantes. Sem contar que elas ajudam, e muito, na flexibilidade e
equilíbrio.
Musculação
A academia pode ser uma grande aliada para trazer a
felicidade as pessoas acima dos 60. Basta focar na repetição e não ao peso e
pronto, você consegue fortalecer os músculos, melhorar a circulação sanguínea e
respiração.
Bicicleta
Pedalar é uma ótima forma de fortalecer importantes partes
do nosso corpo que são os músculos do quadril e das pernas. Trabalha muito a
parte aeróbica e equilíbrio.
Dança
Além de prazerosa, a dança na terceira idade pode trazer
ainda mais benefícios à saúde do que os exercícios físicos tradicionais.
Estudos já conseguiram comprovar a superioridade da dança, nessa faixa etária,
para a saúde do coração, a capacidade respiratória e acima de tudo, a qualidade
de vida. A dança utiliza movimentos diferentes, grupos musculares diferentes,
melhora d equilíbrio, a socialização e o caráter lúdico, que ajuda a prevenir a
depressão. A prática da dança é um desafio para o cérebro, pois gera um aumento
de suas conexões neuronais, que dão maiores habilidades no aprendizado e na
memória.
Federação Mundial de Taekwondo completa 40 anos
A Federação Mundial de Taekwondo (WTF) comemorou quatro
décadas de história e o seu presidente, Chungwon Choue, afirmou que o esporte
“é uma força para o bem no mundo”. Fundada em 1973, o crescimento da Federação
Mundial foi grandioso, sendo que hoje filia 204 países, o que comprova a grande
difusão do Taekwondo no mundo.
Durante esta trajetória, a WTF trouxe várias conquistas para
o esporte, tendo sido uma das mais importantes a inclusão do Taekwondo nos
Jogos Olímpicos, em 2000, como modalidade oficial do evento. Além disso, para
tornar este esporte mais regrado, foram inseridas várias inovações
tecnológicas, como a proteção eletrônica e vídeo replay, por exemplo. Hoje são
cerca de 70 milhões de praticantes em todo o mundo e a tendência é que este
número aumente ao longo dos anos.
“Neste 40º aniversário da WTF, é muito motivador ver que o
esporte está de muito boa saúde e os créditos disso devem ir para os 204 países
a nós filiados”, declarou Chungwon Choue, acerca do crescimento do Taekwondo
até aos dias de hoje. O presidente da WTF ainda frisou que o esporte que pode
ser praticado por todo o mundo, sem discriminação de idade, raças, religião ou
cultura, pois o apelo desta arte marcial é universal.
quarta-feira, 13 de novembro de 2013
CCJ da Câmara aprova PEC do Diploma
A Comissão de Constituição, de Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados aprovou, em sessão realizada na tarde desta terça-feira (12/11), a admissibilidade da PEC 206/2012, a PEC do Diploma. A matéria segue, agora, para encaminhamentos da Mesa Diretora da Casa.
Antes de iniciar a sessão da CCJC, o deputado Esperidião Amin (PP/SC) solicitou novamente a inversão da pauta, o que viabilizou a inclusão da PEC do Diploma como quarto ponto de discussão. Por volta das 15h30, após a leitura do relatório de vistas do deputado Sérgio Zveiter (PP/RJ) e de algumas inscrições para debate, o presidente da CCJC, Décio Lima (PT/SC) procedeu a votação.
Mais tarde, no plenário da Câmara, Lima registrou a aprovação da PEC na Comissão e pediu urgência na instalação de Comissão Especial para analisar o mérito e na tramitação final da matéria.
Para o presidente da FENAJ, Celso Schröder, a votação de hoje consagrou mais uma vitória dos jornalistas brasileiros e dos apoiadores da campanha em defesa do diploma. "Após a tramitação vitoriosa no Senado e esta votação na Comissão de Justiça, está claro que o Congresso Nacional está em sintonia com a sociedade e os jornalistas, que não aprovaram a decisão equivocada do STF em 2009", disse.
Schröder adiantou que dirigentes da FENAJ e dos Sindicatos de Jornalistas buscarão contatos com a Mesa Diretora da Câmara e com a Frente Parlamentar em Defesa do Diploma para agilizar a votação. E convocou a categoria:
- Os jornalistas já esperaram quatro anos para reaverem um direito legítimo, é tempo demais. Vamos ampliar o movimento pela urgente aprovação da PEC no plenário.
Fonte: Fenaj
terça-feira, 5 de novembro de 2013
Karatê adaptado: inclusão através do esporte
Mais do que lutar, o Karatê tem como intuito
desenvolver mente e corpo em estado de equilíbrio e aperfeiçoar o caráter dos
praticantes. Há quatro anos, o professor do estilo Shotokan, Teófilo Piau,
adaptou o esporte para cadeirantes, nas cidades de Patos de Minas e Presidente
Olegário. A iniciativa ganhou espaço e, além de diminuir preconceitos, motivou
ainda mais os atletas que não têm deficiência.
“A ideia veio na época em que eu cursava educação
física e fiquei interessado pela matéria sobre portadores de necessidades
especiais e resolvi adaptar a técnica à realidade deles”, disse Piau.
Apesar dos alunos serem cadeirantes, o professor
ministra quase toda a aula em pé. Alguns movimentos ele faz sentado para sentir
as limitações dos alunos. “É muito gratificante, pois, a garra que eles têm e a
vontade de superar obstáculos é enorme. Eles são um estímulo para os outros
atletas de competição, devido a grande vontade e dedicação que têm para
aprender”, contou Teófilo.
O técnico da Seleção Mineira de Karatê, de
Uberlândia, Roney Vitor, acredita que o esporte traz uma transformação social e
educacional com base no poder de superação. A modalidade para cadeirantes ainda
é nova no Brasil, porque há poucas academias que atendem pessoas com
deficiência. Contudo, uma prova de que a modalidade conquista espaço foi a
aceitação da Federação Mineira de Karatê (FMK) em incluir disputas da categoria
Portador de Necessidade Especiais (PNE) em seu calendário oficial de
competições. A categoria especial e conta pontos para o ranking oficial.
“As principais mudanças foram a adaptação e a
integração entre atletas de alto rendimento, pais e amigos junto aos atletas
PNE. Eles aprenderam competir e passaram a vivenciar o espírito de equipe e o
prazer da competição, seja na vitória ou na derrota. As atividades marciais são
uma alavanca no ensinamento de superação de desafios. O ato de vencer está em
superar nossas próprias limitações”, disse Roney.
Com a dor veio a oportunidade
Edvaldo Roberto Gonçalves, natural de Patos de
Minas, não imaginava que seria carateca quando há quase sete anos caiu do
quinto andar de um prédio. Ele trabalhava como pintor e com a queda teve lesões
nas pernas e coluna, ficando com paraplegia parcial. Após o trauma, o atleta
que hoje tem 32 anos praticou basquete para cadeirantes, mas descobriu no
karatê uma verdadeira paixão.
“Eu jogava apenas o basquete sobre rodas em uma
universidade da cidade quando o Sensei Teófilo me apresentou a modalidade. Eu
gostei, pratico há cerca de quatro anos e estou indo bem melhor do que eu e ele
imaginávamos. Não acreditava que cadeirantes podiam praticar o esporte até ser
apresentado a ele”, comentou.
Edvaldo ganhou no total, 16 medalhas e dois
troféus, sendo que três medalhas e os troféus vieram por sua dedicação e
esforço nos exames de faixa. As demais foram conquistadas em campeonatos
mineiros, na modalidade kata, que é a execução dos movimentos de luta.
“A união e a confraternização entre os atletas me
fizeram ver a vida de outra forma. Eu melhorei a minha autoestima, coordenação
motora e adquiri respeito por parte da minha família e da sociedade. Hoje, o
meu maior prazer é seguir em frente lutando e correndo atrás do que é melhor
para o bem de todos e ajudando aqueles que me cercam”, concluiu.
O colega de Edvaldo, Daniel Silva, é karateca há
nove anos. Apesar da experiência, ele disse que aprendeu com as limitações do
amigo e que vê nele um atleta inspirador. “É legal porque ele mostra que todos
temos dificuldades e que estas podem sim ser superadas. A coragem e dedicação
destes atletas refletem no nosso treino e dia a dia, pois, vemos que tudo
depende, apenas, da força de vontade”, afirmou Daniel.
A modalidade tem dado tantos resultados que o
trabalho do professor Teófilo Piau vai ser contado em um livro. A obra fala
sobre pessoas com necessidades especiais que praticam algum esporte, em
especial o karatê.
Edvaldo participou da 17ª Copa João Carlos de Godói,
ocorrida em Ubá/MG, nos dias 21 e 22 de setembro. Ele participou da modalidade
Kata e recebeu medalha de ouro no evento.
Prática de artes marciais durante a infância auxilia no desenvolvimento corporal, cognitivo e social
Inspiradas pelos pais, pelos desenhos animados ou
pelos filmes, as crianças se interessam cedo pelos esportes de luta. Os
movimentos variados realizados durante a prática do esporte podem favorecer o
desenvolvimento dos pequenos, além de trazer benefícios psicológicos, como a
possibilidade de enfrentamento e o controle da agressividade. Doutor em
ciências do esporte, Alexandre Drigo, acredita que é preciso que os pais se
preocupem com a formação dos instrutores para que esses benefícios se
concretizem de fato. “Eles devem cobrar uma formação coerente com a proposta
oferecida e o comprometimento com a saúde da criança”, afirma o também
professor da Universidade Estadual Paulista (Unesp).
É comum que o comportamento aprendido com os
mestres seja levado para o cotidiano da criança. Por isso a importância de
encontrar instrutores que tenham uma boa preparação, saibam ensinar valores
positivos e estimular os alunos contra a violência. “A criança aprende pelo
exemplo. Se o professor for justo e correto, e os pais, respeitosos, ela também
será. A violência atribuída a lutadores sempre esteve atrelada ao ambiente a
que são expostos”, afirma Drigo. “A criança absorve o que é dito e traz para
casa, por isso é importante procurar um professor que não incentive a violência
e esteja comprometido com o desenvolvimento das crianças”, explica Sensei
Wagner Gomes, Coordenador do projeto Karatê Cidadão (Ubá/MG), lembrando que o
fato de o instrutor ser bem-sucedido no esporte não é garantia de que ele seja
um bom instrutor para crianças. “Nem sempre um grande esportista tem a formação
pedagógica necessária para trabalhar com a infância”, alerta.
A presença e o acompanhamento dos pais nas
atividades dos filhos também são fundamentais para que o aprendizado de um
esporte de luta não se torne um problema para a família. “É preciso o
acompanhamento para que os pais possam explicar, desde o começo, os motivos de
praticar o esporte, que não é para violência, brigas, pois há o risco de a
criança se tornar violenta”, pondera Sensei Wagner.
Crianças que não têm o acompanhamento devido podem
utilizar o que aprendem nas academias de luta para atividades violentas e
inadequadas. “Há uma tendência na nossa sociedade de a educação ser
terceirizada, mas os pais precisam entender que têm de estar próximos dos
pequenos”, completa Eliza Kozasa, neurocientista do Instituto do Cérebro do
Hospital Israelita Albert Einstein e também instrutora de aikidô pela federação
paulista do esporte.
A disciplina aprendida dentro do tatame reflete-se
ainda no desempenho das crianças no colégio. As artes marciais são, além de
tudo, uma maneira de aumentar a proximidade com os filhos e tornar os vínculos
mais fortes entre eles.
As crianças tornam-se mais centradas e
disciplinadas desde quando passam a se dedicar com afinco às artes marciais.
Aprender princípios que fazem parte da filosofia das artes marciais, como
respeito, disciplina e autocontrole, é um dos grandes benefícios desse tipo de
atividade. “Trabalhar os esportes de luta, também para educação, é muito
importante. Transmitir esses valores, o respeito, o conhecimento dos próprios
limites pode ser mais importante do que apenas ensinar técnicas”, afirma Wagner
Gomes.
O ensino e a prática das artes marciais para
crianças precisam sofrer adaptações, que vão desde mudanças nos exercícios e
golpes ensinados até técnicas utilizadas pelos professores para prender a
atenção dos pequenos. As lutas precisam ser pensadas de acordo com a idade dos
alunos a fim de que os riscos de lesões sejam reduzidos ao máximo possível.
As artes marciais não foram criadas pensando no
desenvolvimento da criança e, nem sempre, são baseadas em princípios que
condizem com os que hoje são vistos como recomendáveis pela sociedade. Por
esses motivos, o ensino de artes marciais deve ser repensado didática e
pedagogicamente para se adaptar à infância. Só assim podem ser mediadoras de
valores éticos de cidadania e de bem-estar para a infância.
Para fazer com que crianças e adolescentes
mantenham o interesse pela prática de esportes de luta, os professores recorrem
a ferramentas de ensino que vão além do simples aprendizado da técnica.
Brincadeiras e conversas específicas são recursos que ajudam a deixar a atividade
mais próxima do universo infantil.
“Enverga, mas não quebra!” Bambu vence mais uma no JF Figth
O ubaense Éder de Souza, o Bambu, ganhou mais uma
batalha no último dia 05 de outubro, no JF Fight. Aos 26 anos, com 12 lutas e
11 vitórias, o jovem lutador vem cravando seu nome no mundo das Artes Marciais
Mistas.
Bambu revelou sua preparação para esta luta. “Meu
treinamento foi no Rio de Janeiro, com a minha equipe TFT, onde tenho me
preparado nos últimos três meses. Busquei aperfeiçoar o Muay Thai com o mestre
Phillip lima, o Jiu Jitsu com o Tatá Duarte, o Boxe com Vagner Coelho e o
Wrestling com Dado, treinador da seleção brasileira. Também passei um tempo em
três rios, com meu mestre André Tadeu, na ATS Team”, disse.
Em entrevista à Revista Samuray, ele contou sobre o
início de sua carreira, sua chegada ao MMA e deu alguns conselhos para as pessoas
que pretendem começar nas artes marciais.
O início
Comecei a praticar artes marciais aos 14 anos, na
Capoeira, com o Mestre Sérgio Sabatini Jr., através do convite de amigos. Fui
para conhecer e me impressionei pelos movimentos, flexibilidade, saltos. Quando
ele foi para o Rio de Janeiro, passei a integrar o Centro Cultural Senzala de
Capoeira, com o Mestre Luiz Claudio.
Transição da Capoeira para o MMA
Comecei a me interessar pelas outras artes porque
sempre gostei mais da parte marcial, já que buscava conhecer os meus limites,
meu autoconhecimento através de competições. Como não havia campeonatos na
Capoeira, comecei a me interessar pelo Muay Thay, pela Luta Livre, pelo Jiu
Jitsu, e não parei mais. Hoje integro a ATS Team.
Preparação para as lutas
A expectativa para as lutas é sempre a melhor
possível. Buscamos a preparação mais completa. Antes do JF Fight eu estava com
95 Kg e tive que chegar aos 77Kg para a luta. Esta é uma parte bem séria e
delicada do lutador. As pessoas observam os lutadores perderem 10, 15 ou 20
quilos para lutar, mas existe uma preparação, um acompanhamento com médico,
nutricionista. Tudo isso é fundamental. Mas não é do dia para a noite. Fiquei
neste processo de emagrecimento durante três meses. Após a luta, o corpo
precisa de repouso e recuperação.
Conselho para os novos lutadores
Antes de procurar academias, procurem se informar
sobre os professores. Nossa cidade e região possui ótimas academias.
Entretanto, como em toda profissão, existem pessoas que praticam o esporte há pouco
tempo e se dizem professores. É importante verificar o registro deste professor
junto à entidade da Arte Marcial que à qual ele é graduado. E o mais
importante, faça uma avaliação com um médico. Somente ele irá avaliar suas
condições físicas.
Benefícios do Karatê para as mulheres
Na história do Karatê, as mulheres sempre estiveram
presentes e com grande destaque. A própria esposa de Gichin Funakoshi era uma
praticante, mesmo que as referências não apontem seu nome facilmente. Por isso,
queremos falar sobre os benefícios que o Karatê oferece para as mulheres:
Defesa pessoal
A questão da defesa pessoal é fundamental para as
mulheres. Não importa o quanto os homens tentem imaginar; nunca saberão como é
a sensação de estar expostos aos riscos e circunstâncias diárias que uma mulher
vive. Quanto a isso, a prática do Karatê traz muitos benefícios, pois estimula
o poder físico e mental, ensinando-as a utilizar suas forças e características
pessoais de forma prática e eficiente.
Aumenta a autoestima e a autoconfiança
Mais que uma prática física, o Karatê auxilia a
pessoa a descobrir e desenvolver seus talentos potenciais. Isso auxilia em sua
caminhada enquanto ser humano e, principalmente, enquanto mulher. Os desafios
constantes do aprendizado possibilitam que a mulher (re)encontre sua força
diariamente. Além disso, enquanto esporte de conquista individual, o Karatê
trabalha o valor do esforço e da recompensa que vem dele: a satisfação consigo
mesmo.
Trabalha e define o corpo
Devido ao tipo de trabalho físico envolvido, o
Karatê é um excelente exercício. As bases fortalecem os membros inferiores e
glúteos, os golpes de mão torneiam os braços, dentre muitos outros exemplos.
Todas as partes do corpo são trabalhadas nessa arte.
Aumenta a resistência
As atividades do Karatê são consideradas de grande
velocidade e explosão, cujas características envolvem o aumento de potência e
resistência muscular no corpo. Já é evidenciado que essas são características
essenciais à qualidade de vida em qualquer idade, especialmente à medida que o
tempo passa.
Melhora a capacidade cardiovascular
Devido às características já citadas, aliadas ao
trabalho físico complementar constante das aulas, o rendimento cardíaco
aumenta, bem como o fôlego e produção de energia de via aeróbia. Esse é um
diferencial muito grande quanto à prevenção de doenças cardiovasculares.
Desinibe os tímidos e acalma os ansiosos
É difícil de imaginar, mas é possível, sim, atingir
esses dois objetivos. No dia a dia dos treinos você se depara com situações em
que precisa se posicionar, cada uma a seu tempo e orientada pelo professor.
Isso auxilia as tímidas a relaxar e estimula o convívio social entre colegas.
E, devido aos momentos de reflexão e paciência inerentes às aulas, trabalha a
paciência e o autocontrole.
Aumenta a flexibilidade
Os exercícios com os membros superiores e inferiores,
bem como o trabalho de quadril constante faz com que o corpo se solte aos
poucos. Devido ao trabalho de chutes diário você vai aumentando sua
flexibilidade e capacidade de produzir força. Isso mesmo, quanto mais flexível
você fica, mais forte vai se tornar, pois o músculo aumenta sua área de seção
longitudinal.
Aumenta a coordenação motora
Isso é uma característica bem comum nos iniciantes,
ainda mais nos dias atuais, em que vivemos cada vez mais sentados em
escritórios, atribulados com as atividades administrativas. O Karatê trabalha
ambos os lados do corpo de forma igual, favorecendo seu controle motor e
desenvolvendo esses aspectos, também essenciais na vida diária.
Aumenta os reflexos
A esquiva e a defesa são princípios essenciais
dessa arte, fazendo com que você trabalhe seus reflexos de forma prática. A
cada aula você melhora um pouco mais, até que consiga pegar uma mosca com os
Hashi (pauzinhos japoneses que servem de talheres), como o próprio Sr. Miyagi,
o mestre de Karate Kid almejava (ele não conseguiu, mas seu aluno, sim).
Ajuda no controle emocional
Assim como em tudo o que fazemos, durante a prática
do Karatê encontramos desafios diários que nos testam e exigem autocontrole.
Pode ser um movimento novo que não conseguimos dominar, uma apresentação em
público que nos paralisa ou até um exame de faixa, tudo isso exige que
centremos nossas emoções e pensamentos. E, cada vez mais, nos desenvolvemos
como seres humanos através dessas conquistas.
Como a nutrição e as artes marciais aliadas podem beneficiar as mulheres?
O número de mulheres que praticam artes marciais
aumenta a cada ano, pondo abaixo aquela antiga crença de que artes marciais é
um esporte violento e masculino.
A maioria destas mulheres são levadas para este
esporte por procurarem uma forma menos monótona de manter a forma. Outros
grandes benefícios podem ser destacados: melhora do reflexo, descarregar a
energia, além de fortalecimento muscular, aumento da coordenação motora,
autocontrole e disciplina.
A alimentação vem a complementar estes benefícios
fornecendo então: a hidratação necessária, além do suporte calórico e também as
vitaminas e minerais para manter o corpo em equilíbrio.
Hidratação: consumo de no mínimo três litros de
água ao dia. Este consumo aumentado se deve as perdas durante o treino
promovidas principalmente pelo suor.
Suporte calórico: Algumas modalidades tem um gasto
aumentado de energia, portanto, é necessário complementar a alimentação com uma
maior quantidade de alimentos à base de carboidratos (frutas, pães, sucos..),
além da quantidade adequada de proteínas (preservação de massa muscular). O
cálculo deve ser feito de maneira individualizada e por um profissional
nutricionista, que também orientará sobre melhores horários e quantidades
adequadas para cada praticante.
Vitaminas e minerais: importantes para manter o
equilíbrio do organismo como um todo. Tem ação antioxidante, que combate os
radicais livres produzidos durante o treino além de serem essenciais na
recuperação pós-treino.
A expectativa é que aumente ainda mais o número de
mulheres que praticam esta modalidade esportiva, buscando não somente a
manutenção da forma física, mas todos seus benefícios e que a nutrição venha a
colaborar cada vez mais na busca por um corpo e mente sã.
* Viviane Costa
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