Muito se fala, atualmente, em empatia, que, basicamente, significa se colocar no lugar do outro. Até concordo que muitos conflitos poderiam ser evitados se as pessoas compreendessem o outro lado. Mas me desculpem os que usam essa corrente. Eu acho que o que falta é respeito!
Não importa qual a cor da sua pele, o time que você torce, a sua religião, sua orientação sexual. Importa que eu respeite a pessoa que você é e suas escolhas. O mundo seria um lugar bem melhor se o respeito imperasse em nossa sociedade.
É isso, vivemos em uma sociedade. Precisamos entender e parar de julgar. Por que as minhas escolhas são melhores e devem ser aceitas e seguidas por todos? Será que o outro não tem direito a saber o que é melhor para si? Só a minha verdade vale?
Entendo que há grupos sociais que se sentem “prejudicados”, e tenho a plena convicção de que todos devem lutar pelos seus direitos. Mas acreditar que eu deva concordar com todo e qualquer argumento e que mudem a minha opinião já é demais.
Já sofri preconceito, sofri bullying, já apanhei... Isso não me faz melhor ou pior que ninguém. Isso me fortalece para que eu não permita que aconteça novamente. As diversas situações pelas quais passamos, ajudam a moldar nosso caráter e personalidade.
Ser de esquerda ou de direita não te faz melhor ou pior. Te faz diferente. Somos todos diferentes. E se somos assim, por qual motivo brigamos para que os outros tenham que agir de maneira igual?
Viva e deixe viver. Você não é melhor ou pior que ninguém, apenas diferente. Seja autêntico. Seja você quem for, da maneira que for. Procure ser feliz e respeite os outros. Nossas opiniões não precisam ser a mesma para que possamos viver em paz. Seu Deus tem um nome diferente do meu? Ótimo. O importante é ter fé, mesmo que sua fé seja acreditar que não exista um Deus.
Eu não quero que você concorde com este texto. Quero que você respeite. Tenho o direito de me expressar, assim como você. Quer respeito? Respeite. É o primeiro passo para a empatia.