quinta-feira, 17 de novembro de 2022

Carta de Apresentação

 

Olá, Tudo bem? Meu nome é Martim Afonso Campos Barbosa. Gostaria de me apresentar profissionalmente.

Com formação em Letras e Jornalismo, trago na bagagem experiências como redator, Copywriter, assessor de imprensa, criação de conteúdo (blogpost, conteúdos ricos, e-mail MKT, Redes Sociais), comunicação institucional, gestão da comunicação, gestão de marketing, comunicação integrada, UX Writer, SEO e storytelling.



Entre minhas características profissionais, destacam-se a proatividade, a dedicação, a interação, a responsabilidade, a liderança e o trabalho em grupo. Também posso destacar a comunicação eficaz, a redação criativa, além de empatia, organização, flexibilidade, resiliência e relacionamento interpessoal.

Tive experiências em Assessoria de Comunicação e Assessoria de Imprensa, Analista de Conteúdo/Copywriter, repórter, Gerente de Comunicação e Marketing, além de professor nas disciplinas de Português, Marketing e Comunicação Pública.

Nestas atuações, fui o responsável por atividades de promoção de produtos, apoiando a implementação dos padrões de comunicação visual e escrita da empresa, visando à boa imagem, além da preparação de anúncios informativos e press-releases, para mídia em geral, incluindo intranet, a fim de garantir a correta comunicação da empresa; criar informes (internos e/ou externos) a fim de promover a compreensão do funcionamento da organização; repassar informações de interesse público, visando atrair a atenção sobre a organização e seus produtos (e serviços). 

Também atuei gerindo Redes Sociais e como gestor de crises, minimizando o efeito de críticas, campanhas difamatórias ou acidentes ocorridos que envolveram a organização; bem como planejar e coordenar a realização de ações de marketing; organizar os eventos das empresas; elaborar materiais ricos como e-mail marketing, infográficos, e-books, campanhas publicitárias, entre outros com base em técnicas de Copy e storyteling.

Meu objetivo profissional é atuar como redator/gestor/planejador, agregando valor às minhas duas formações. Mais ainda: ser um alguém de comunicação, atuando como um facilitador entre o emissor e o receptor, aproximando clientes dos produtos desejados.

Sou um apaixonado por redação e suas vertentes. Jornalismo, Comunicação empresarial, Relações públicas, Marketing, Mídias sociais são pontos que me movem profissionalmente. E trabalhar com o que eu gosto, me motiva. No mais sou proativo, estudioso, resiliente, dedicado e com facilidade de desenvolver novas habilidades.

Desde já agradeço a oportunidade e me coloco à disposição para mais informações. Para tanto, deixo meus contatos:

Telefone: 32-98405-1711

E-mail: martim_barbosa@hotmail.com

Linkedin: https://www.linkedin.com/in/martimbarbosa/

Portfólio: https://martimbarbosa9.wixsite.com/martimbarbosa

sexta-feira, 15 de maio de 2020

Verdade, respeito e empatia

Muito se fala, atualmente, em empatia, que, basicamente, significa se colocar no lugar do outro. Até concordo que muitos conflitos poderiam ser evitados se as pessoas compreendessem o outro lado. Mas me desculpem os que usam essa corrente. Eu acho que o que falta é respeito!
Não importa qual a cor da sua pele, o time que você torce, a sua religião, sua orientação sexual. Importa que eu respeite a pessoa que você é e suas escolhas. O mundo seria um lugar bem melhor se o respeito imperasse em nossa sociedade.
É isso, vivemos em uma sociedade. Precisamos entender e parar de julgar. Por que as minhas escolhas são melhores e devem ser aceitas e seguidas por todos? Será que o outro não tem direito a saber o que é melhor para si? Só a minha verdade vale?
Entendo que há grupos sociais que se sentem “prejudicados”, e tenho a plena convicção de que todos devem lutar pelos seus direitos. Mas acreditar que eu deva concordar com todo e qualquer argumento e que mudem a minha opinião já é demais.
Já sofri preconceito, sofri bullying, já apanhei... Isso não me faz melhor ou pior que ninguém. Isso me fortalece para que eu não permita que aconteça novamente. As diversas situações pelas quais passamos, ajudam a moldar nosso caráter e personalidade.
Ser de esquerda ou de direita não te faz melhor ou pior. Te faz diferente. Somos todos diferentes. E se somos assim, por qual motivo brigamos para que os outros tenham que agir de maneira igual?
Viva e deixe viver. Você não é melhor ou pior que ninguém, apenas diferente. Seja autêntico. Seja você quem for, da maneira que for. Procure ser feliz e respeite os outros. Nossas opiniões não precisam ser a mesma para que possamos viver em paz. Seu Deus tem um nome diferente do meu? Ótimo. O importante é ter fé, mesmo que sua fé seja acreditar que não exista um Deus.
Eu não quero que você concorde com este texto. Quero que você respeite. Tenho o direito de me expressar, assim como você. Quer respeito? Respeite. É o primeiro passo para a empatia.

quarta-feira, 1 de agosto de 2018

Meus poucos amigos


Nunca tive muitos amigos. Amigos. Amigos mesmo. Daqueles que confiamos, que podemos falar sobre qualquer coisa, nunca fiz questão de ter muitos. Sempre acreditei que quantidade e qualidade não são coisas inversamente proporcionais ou símbolo de felicidade. Primei, sempre, por boas companhias, pessoas que acrescentam, independente da forma.
Talvez, por isso, quando perdi dinheiro e status, eu tenha me sentido tão só. E percebi, ainda, que minha avaliação sobre determinadas pessoas estava ainda mais sem nexo. Compreendi, então, que era necessário evoluir, assim como minha situação pessoal e profissional.
Muito do que passei, senão em sua totalidade, é fruto de minhas escolhas. Não é justo atribuir ao outro, suas próprias falhas. A permissividade com que tratamos alguns temas e pessoas em nossas vidas dita nosso norte, nossas escolhas, nosso caminho.
O aprendizado que obtemos na vida é fruto de nossas escolhas. Principalmente das escolhas erradas. Aprendemos mais na dor do que na felicidade. E isso é inerente ao ser humano. Mas precisamos estar atentos às consequências de nossas atitudes, justamente devido ao fato de ter que encará-las e assumi-las.
Não tenho muitos amigos e continuarei a não tê-los em quantidade. Buscarei sempre a qualidade das pessoas, o que elas podem agregar e vice-versa. De nada adianta estar na vida das pessoas e não contribuir em nada. É necessário buscar acrescentar positivamente, contribuir que seja, ao menos, com um sorriso.
Para estar na vida de alguém, não precisa muito. Basta estar disposto a ver e querer o bem-estar dela. Não precisa querer agradar, mas ser sincero. Carinho é essencial e todo mundo gosta. Amizade, companheirismo e carinho é essencial para qualquer tipo de relacionamento.

sábado, 28 de julho de 2018

A carência de hoje


O termo carência refere-se à falta ou privação de algo. Trata-se de um conceito que provém da língua latina (carentĭa). O verbo carecer, do latim carescĕre, significa ter falta de algo. Muitas vezes, uma carência física ou mental implica a existência de uma necessidade. Ou seja, as necessidades são aquelas situações nas quais o ser humano sente a falta ou a privação de alguma coisa. Quando o nível de carência é muito intenso, transforma-se em necessidade.
Apesar de estarmos cada vez mais conectados, não é difícil vermos as pessoas se dizerem carentes. Ao passo que as facilidades aumentam, crescem, também, as distâncias. Não, é simples entender o motivo.
A cultura do brasileiro inclui o toque, o abraço, o contato físico. Temos isso implícito e sentimos falta. Com a amplitude dos ambientes virtuais e, consequentemente, deste tipo de relacionamento, estamos nos permitindo a ausência das pessoas e de carinho.
Certamente que este sentimento de ausência é suprido pelos encontros (seja com as pessoas que desejaríamos ter naquele momento ou com outras). Entretanto, passado algum tempo, a carência retorna novamente.
Carência não significa que, necessariamente, é preciso estar em um relacionamento. Até por que estar em um relacionamento não denota a presença de fatores que nos causa carência. É possível estarmos sozinhos em um relacionamento, bem como sozinhos em meio a uma multidão.
Talvez que esteja ao lado, não perceba a necessidade do outro, ou talvez esteja ocupado demais, ou já está com o foco voltado para uma outra coisa. De certa forma, somos egoístas e temos atenção total voltada para as nossas necessidades. Talvez seja este um dos problemas, a falta de um olhar para o outro, seja ele um amigo, um ente, um cônjuge...
A rede mata nossa saudade. Estamos conectados uns aos outros. Nos falamos e observamos. Mas quando a carência chega, dificilmente é a rede que nos abriga. Como faz falta um abraço, um beijo, um aperto de mão, um olhar.
Estar sozinho ou em um relacionamento não garante que consigamos suprir a carência. Estar sozinho em um relacionamento não é incomum, e estar feliz sozinho também é bem normal. O que falta é um olhar com mais atenção. Em algumas vezes, apenas um abraço pode garantir um dia melhor para alguém. Um sorriso pode garantir a confiança necessária. Um beijo pode devolver o sentido.
A felicidade não dura eternamente. Temos momentos felizes. Mas o que custa tornar o dia de alguém mais feliz. Vamos distribuir sorrisos, nos preocupar com aqueles que nos rodeiam e tentar acabar com (um pouco) da carência que assola a todos.
De onde surgiu a ideia do texto? Hoje (27/07/2018), dia da lua de sangue, me deu saudade do fim de semana passado. E olhando a lua, bateu a carência daquele abraço, do toque, enfim.

A diferença está em nós

Eu vim de Aruanda. Esta é minha origem, não tem como negar. O ecoar dos tambores, o entoar dos Ogans, o chamado dos Orixás. Isto preenche meu vazio, arrepia todo o corpo, traz sentido aos mistérios... Não. Este não é um texto religioso, é compartilhamento de experiências.

Não é segredo de que a perda do meu filho (Rocky, meu rotweiller) me fez desanimar e desistir de muita coisa. Natural, afinal ele dava grande sentido à minha humilde encarnação, trazendo-me alento e conforto com seus olhares, lambidas, abraços, mordidas, patadas, rosnadas...

Não há nada mais natural que, após uma grande perda, exista um enorme vazio. Mas já dizia Kardec: “O acaso não existe”. Em anos de prática de Karate, o Zen Budismo me acompanhou e ensinou muito. Mas eu não estava preparado para esta perda. Acho que ninguém está.

Para quem não acompanhou: cresci no catolicismo. Conheci as religiões de matriz Africana e me apaixonei. Pratico o Zen Budismo. Já estive em várias Igrejas evangélicas. Ou seja, não restam dúvidas de que Deus existe. O que existe é a falta de crença mesmo.

E foi em um convite descompromissado que O reencontrei. Convidado para participar do “Cerco de Jericó”, em uma Igreja Católica, lá fui eu. Afinal, eu só tinha a ganhar. Banho tomado, partiu Igreja.

É estranho para um Umbandista, mesmo tendo crescido no catolicismo, entrar em uma Igreja. Os olhares preconceituosos, as músicas, o sacerdote... tudo muito diferente. Mas não demorou muito para que eu entender o que fazia ali.

Já no início da celebração, a fé de uma Igreja que cantava em alto e bom som todas as músicas, e que vibrava boas energias eram nítidas. Chegou a arrepiar. E quanto mais o padre seguia adiante com o sermão, parecia que falava diretamente a mim.

Lembrei, por diversas vezes, de como me arrepiava em um terreiro, de como as conversas com os guias me acalmam, de como os passes nos deixam leve, de como os pontos e os tambores me arrepiam...

Mas foi naquela Igreja que alcancei a paz que precisava. Depois de um ano complicado, mudança de estado, de trabalho, de sonhos, de vida... Eu estava realmente perdido, e foi ali que me vi novamente. E quando ouvi o convite, ainda brinquei: “Ok, vamos lá cercar o Jericó”.

E no final da semana, o cerco foi vencido, as muralhas foram sendo derrubadas e as batalhas vencidas uma a uma. Claro que existem várias lutas pela frente, muitas batalhas ainda serão enfrentadas. Mas uma de cada vez. O mais importante, foi me reencontrar com Deus. Reafirmar minha fé nos Orixás. Ter certeza dos ensinamentos de Buda. Encontrar com Jesus.

E para os preconceituosos de plantão, é preciso entender que não existe uma verdade absoluta. Cada pessoa é feliz com a sua prática religiosa. Se eu tenho mais de uma, ótimo. É perfeito pra mim. Sinal de que não me canso de ter fé. E como diz Alexandre Pires: “Deixa que digam, que pensem que falem... Já diz o ditado, Quem cala consente... Se Deus é por nós, quem será contra a gente... Tô com sangue nos olhos, transbordando de crença... Eu vim pra fazer a diferença”

segunda-feira, 11 de junho de 2018

O que fazer

O que fazer quando se sente perdido
Que nada faz sentido
Que o mundo não tem cor

Quando você tentar estudar
Acredita que deve trabalhar
Quando pensa que tudo terminou

Você até tenta mudar
Embora não consiga aceitar
Que a dor não acabou

E olha para o lado
Percebe o local esvaziado
Por mais pessoas que estejam ali

Tem gente querendo ajudar
Mas do caos não consegue se salvar
E tudo parece um pesadelo

Tudo o que você tem, é o escrever
E que sabe, alguém, talvez, possa ler
O que não está só no seu olhar

Pois sim, a tristeza está presente
Embora o sorriso da gente
Estampe uma máscara infinita

Aquela que todos acreditam
e faz com que, alguns, até reflitam
O quão vazio a vida pode ser

Estes são só alguns versos
Talvez, de um poeta controverso
Que não consegue se expressar

Linhas vazias de um pensamento
Que pensa a todo momento
Em qual vida levar

Certo é que desta vida não levamos nada
Apenas a memória daquela vitrola quebrada
Que não toca mais os versos da canção

Aquela que já não faz mais sentido
Mas, que em um lacrimejar escondido
Faz alegrar o coração 

Pode ser em Minas ou Vitória
No Espírito Santo, até Juiz de Fora
Já não existe mais este lugar

Em que encontre a paz cobiçada
Por tantas vezes, intensamente desejada
Mas sem nunca ter sido encontrada

Que a gente consiga localizar
O sentimento que todos querem encontrar
Que traz conforto ao coração

E que estes versos façam sentido
E que, por aí, encontrem abrigo
Que possa ser motivo de inspiração


*Há muito tempo eu não escrevia em versos... precisamente há 18 anos... espero que alguém goste!