Nunca tive muitos amigos. Amigos.
Amigos mesmo. Daqueles que confiamos, que podemos falar sobre qualquer coisa, nunca
fiz questão de ter muitos. Sempre acreditei que quantidade e qualidade não são
coisas inversamente proporcionais ou símbolo de felicidade. Primei, sempre, por
boas companhias, pessoas que acrescentam, independente da forma.
Talvez, por isso, quando perdi
dinheiro e status, eu tenha me sentido tão só. E percebi, ainda, que minha
avaliação sobre determinadas pessoas estava ainda mais sem nexo. Compreendi,
então, que era necessário evoluir, assim como minha situação pessoal e
profissional.
Muito do que passei, senão em sua
totalidade, é fruto de minhas escolhas. Não é justo atribuir ao outro, suas
próprias falhas. A permissividade com que tratamos alguns temas e pessoas em
nossas vidas dita nosso norte, nossas escolhas, nosso caminho.
O aprendizado que obtemos na vida
é fruto de nossas escolhas. Principalmente das escolhas erradas. Aprendemos
mais na dor do que na felicidade. E isso é inerente ao ser humano. Mas
precisamos estar atentos às consequências de nossas atitudes, justamente devido
ao fato de ter que encará-las e assumi-las.
Não tenho muitos amigos e
continuarei a não tê-los em quantidade. Buscarei sempre a qualidade das
pessoas, o que elas podem agregar e vice-versa. De nada adianta estar na vida
das pessoas e não contribuir em nada. É necessário buscar acrescentar
positivamente, contribuir que seja, ao menos, com um sorriso.
Para estar na vida de alguém, não
precisa muito. Basta estar disposto a ver e querer o bem-estar dela. Não precisa
querer agradar, mas ser sincero. Carinho é essencial e todo mundo gosta.
Amizade, companheirismo e carinho é essencial para qualquer tipo de
relacionamento.