segunda-feira, 5 de março de 2012

MPs trancam pauta do Senado e votação da PEC é adiada

Uma enxurrada de medidas provisórias (MPs) trancou a pauta do Senado a partir de março. Em função disso, a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 33/2009, que restabelece exigência do diploma de Jornalismo, foi postergada. Os trâmites na Casa devem voltar ao normal apenas em abril.

De início, três MPs – sobre exportações, regime tributário e Imposto Sobre Operações Financeiras – estavam na ordem do dia. Porém, após o Carnaval, o governo enviou mais cinco medidas provisórias. O rito do Congresso exige que nenhum projeto seja votado enquanto MPs estiverem pendentes. A PEC 33/2009 aguarda segunda votação. Ela foi aprovada pela primeira vez em novembro do ano passado.

Assim, a atenção da categoria se volta para a Câmara dos Deputados. “Vamos em busca da aprovação do Projeto de Lei que cria o piso nacional para os jornalistas”, aponta José Carlos Torves, da diretoria da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj).

Esta matéria, apresentada no ano passado pelo deputado Andre Moura(PSC-SE), cria o salário mínimo de R$ 3.270,00 para todos os profissionais da categoria. O texto foi anexado a outro projeto, sobre conselhos de comunicação. Porém, na última quarta-feira (29/2), o parlamentar protocolou pedido para desapensar a matéria – este processo leva cerca de duas semanas.

“Em abril, lançaremos a Frente Parlamentar em Defesa do Piso Nacional dos Jornalistas”, lembra Torves. Mais de 200 assinaturas já garantiram a criação deste grupo, que vai envolver a categoria e congressistas em debates sobre o assunto.

Ainda nesta segunda semana de março, diretores da Fenaj se reunirão com o deputado Protógenes Queiroz (PCdoB-SP). Este encontro vai agendar um seminário sobre a federalização de crimes contra jornalistas. Um projeto de lei de Queiroz que leva à esfera federal a responsabilidade pela investigação de atentados contra profissionais de comunicação tramita na Câmara.

Fonte: Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro - SJPMRJ

Seminário na Câmara debaterá regulação da comunicação pública

De 21 a 23 de março, a Secretaria de Comunicação Social da Câmara dos Deputados e a Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão e pelo Direito à Comunicação com Participação Popular (Frentecom) promovem, em Brasília, o “Seminário Internacional Regulação da Comunicação Pública”. Saiba mais, também, sobre o concurso da Fundação Piratini para contratação de jornalistas e sobre alguns prêmios com inscrições abertas.

O “Seminário Internacional Regulação da Comunicação Pública” será realizado no Auditório Nereu Ramos (Anexo II da Câmara dos Deputados) e tem como objetivo discutir as experiências das legislações que dão suporte à comunicação pública em diferentes países, de forma a subsidiar os atores sociais brasileiros na proposição de políticas que assegurem a pluralidade de ideias e opiniões; que respeitem e valorizem a diversidade da cultura nacional; que garantam a todos os cidadãos e cidadãs o pleno exercício do direito à comunicação e à liberdade de expressão.

Nos dias 21 e 22, haverá palestras com grandes especialistas de dentro e fora do Brasil. O dia 23 será reservado aos debates das plenárias setoriais. As plenárias setoriais são um espaço de reflexão e debate para que cada segmento possa elencar suas prioridades, tendo como ponto de partida os eixos debatidos em cada uma das mesas do Seminário. O resultado final irá compor um documento síntese a ser aprovado na Plenária Final.

Informações sobre a programação e inscrições estão disponíveis aqui.

Fonte: FENAJ

sexta-feira, 2 de março de 2012

Uma urgente Aula de História- (Lúcia Hippólito)


O Futuro do PT
(Lúcia Hippólito)
“Nascimento” do PT:
O PT nasceu de cesariana, há 29 anos. O pai foi o movimento sindical, e a mãe, a Igreja Católica, através das Comunidades Eclesiais de Base.
Os orgulhosos padrinhos foram, primeiro, o general Golbery do Couto e Silva, que viu dar certo seu projeto de dividir a oposição brasileira.
Da árvore frondosa do MDB nasceram o PMDB, o PDT, o PTB e o PT... Foi um dos únicos projetos bem-sucedidos do desastrado estrategista que foi o general Golbery.
Outros orgulhosos padrinhos foram os intelectuais, basicamente paulistas e cariocas, felizes de poder participar do crescimento e um partido puro, nascido na mais nobre das classes sociais, segundo eles: o proletariado.
“Crescimento” do PT:
O PT cresceu como criança mimada, manhosa, voluntariosa e birrenta. Não gostava do capitalismo, preferia o socialismo. Era revolucionário. Dizia que não queria chegar ao poder, mas denunciar os erros das elites brasileiras.
O PT lançava e elegia candidatos, mas não "dançava conforme a música". Não fazia acordos, não participava de coalizões, não gostava de alianças. Era uma gente pura, ética, que não se misturava com picaretas.
O PT entrou na juventude como muitos outros jovens: mimado, chato e brigando com o mundo adulto.
Mas nos estados, o partido começava a ganhar prefeituras e governos, fruto de alianças, conversas e conchavos. E assim os petistas passaram a se relacionar com empresários, empreiteiros, banqueiros.
Tudo muito chique, conforme o figurino.
“Maioridade” do PT:
E em 2002 o PT ingressou finalmente na maioridade. Ganhou a presidência da República. Para isso, teve que se livrar de antigos companheiros, amizades problemáticas. Teve que abrir mão de convicções, amigos de fé, irmãos camaradas.
Pessoas honestas e de princípios se afastam do PT.
A primeira desilusão se deu entre intelectuais. Gente da mais alta estirpe, como Francisco de Oliveira, Leandro Konder e Carlos Nelson Coutinho se afastou do partido, seguida de um grupo liderado por Plínio de Arruda Sampaio Junior.
Em seguida, foi a vez da esquerda. A expulsão de Heloisa Helena em 2004 levou junto Luciana Genro e Chico Alencar, entre outros, que fundaram o PSOL.
Os militantes ligados a Igreja Católica também começaram a se afastar, primeiro aqueles ligados ao deputado Chico Alencar, em seguida, Frei Betto.
E agora, bem mais recentemente, o senador Flávio Arns, de fortíssimas ligações familiares com a Igreja Católica.
Os ambientalistas, por sua vez, começam a se retirar a partir do desligamento da senadora Marina Silva do partido.
Quem ficou no PT?
Afinal, quem do grupo fundador ficará no PT? Os sindicalistas.
Por isso é que se diz que o PT está cada vez mais parecido com o velho PTB de antes de 64.
Controlado pelos pelegos, todos aboletados nos ministérios, nas diretorias e nos conselhos das estatais, sempre nas proximidades do presidente da República.
Recebendo polpudos salários, mantendo relações delicadas com o empresariado. Cavando benefícios para os seus. Aliando-se ao coronelismo mais arcaico, o novo PT não vai desaparecer, porque está fortemente enraizado na administração pública dos estados e municípios. Além do governo federal, naturalmente.
É o triunfo da pelegada.
Lucia Hippolito
O PERIGO É O SILÊNCIO
Eu pediria a todos o favor de ler o texto por inteiro, com calma e atenção e, se puder e entender que seja pertinente, gastar um tempinho, para reenviá-lo a todos da sua lista.
Diamantina, Interior de Minas Gerais, 1914.
O jovem 'Juscelino Kubitschek', de 12 anos, ganha seu primeiro par de sapatos.Passou fome. Jurou estudar e ser alguém. Com inúmeras dificuldades, concluiu o curso de Medicina e se especializou em Paris.Como Presidente, modernizou o Brasil. Legou um rol impressionante de obras e; humilde e obstinado, era (E AINDA É) querido por todos.
Brasília, 2003.
Lula assume a presidência. Arrogante, se vangloria de não haver estudado.Acha bobagem falar inglês. 'Tenho diploma da vida', afirma. E para ele basta. Meses depois, diz que 'ler é um hábito chato'.
Quando era 'sindicalista', percebeu que poderia ganhar sem estudar e sem trabalhar - sua meta até hoje.
Londres, 1940.
Os bombardeios são diários, e uma invasão aeronaval nazista é iminente.
O primeiro-ministro W. Churchill pede ao rei George VI que vá para o Canadá.
Tranqüilo, o rei avisa que não vai.
Churchill insiste: então que, ao menos, vá a rainha com as filhas. Elas não aceitam e a filha entra no exército britânico; como 'Tenente-Enfermeira', e, sua função é recolher feridos nos bombardeios.
Hoje ela é a 'Rainha Elizabeth II'.
Brasília, 2005.
A primeira-dama (? que nada faz para justificar o título) Marisa Letícia, requer 'cidadania italiana' - e consegue. Explica, candidamente, que quer 'um futuro melhor para seus filhos'.
E O FUTURO DOS NOSSOS FILHOS, CIDADÃOS E TRABALHADORES BRASILEIROS?
Washington, 1974.
A imprensa americana descobre que o presidente Richard Nixon está envolvido até o pescoço no caso Watergate. Ele nega, mas jornais e o Congresso o encostam contra a parede, e ele acaba confessando. Renuncia nesse mesmo ano, pedindo desculpas ao povo.
Brasília, 2005.
Flagrado no maior escândalo de corrupção da história do País, e tentando disfarçar o desvio de dinheiro público em caixa 2, Lula é instado a se explicar.Ante as muitas provas, Lula repete o 'eu não sabia de nada', e ainda acusa a imprensa de persegui-lo.Disse que foi 'traído', mas nuncacontou por quem.
Londres, 2001.
O filho mais velho do primeiro-ministro Tony Blair é detido, embriagado, pela polícia. Sem saber quem ele é, avisam que vão ligar para seu pai buscá-lo. Com medo de envolver o pai num escândalo, o adolescente dá um nome falso. A polícia descobre e chama Blair,' que vai sozinho à delegacia buscar o filho'. Pediu desculpas ao povo pelos erros do filho.
Brasília, 2005.
O filho mais velho de Lula é descoberto recebendo R$ 5 milhões de uma empresa, financiada com dinheiro público. Alega que recebeu a fortuna vendendo sua empresa, de fundo de quintal, que não valia nem um décimo disso.
O pai, raivoso, o defende e diz que não admite que envolvam seu 'filhinho nessa sujeira'? ? ?
Nova Délhi, 2003.
O primeiro-ministro indiano pretende comprar um avião novo para suas viagens.
Adquire um excelente, brasileiríssimo 'EMB-195', da 'Embraer', por US$ 10 milhões.
Brasília, 2003.
Lula quer um avião novo para a presidência. Fabricado no Brasil não serve.Quer um dos caros, de um consórcio franco-alemão. Gasta US$ 57 milhões e,AINDA, manda decorar a aeronave de luxo nos EUA. 'DO BRASIL NÃO SERVE'.
E você, já decidiu o que vai fazer nos próximos minutos?
'O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons.'
Martin Luther King

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

FENAJ amplia articulações pela aprovação da PEC dos Jornalistas

Um acordo de líderes partidários no Senado, no início de fevereiro, consagrou a perspectiva de votação da PEC dos Jornalistas em 2º turno após o Carnaval. Dirigentes da FENAJ intensificarão contatos com os parlamentares nos dias 28 e 29 de fevereiro e reforçam o pedido à categoria para que encaminhe mensagens solicitando o apoio dos senadores de seus estados. Os Sindicatos de Jornalistas foram orientados a ficarem de sobreaviso para se deslocarem a Brasília a qualquer momento.

Relator da PEC 33/09, o senador Inácio Arruda (PCdoB/CE) expôs a dirigentes da FENAJ que houve acordo de líderes para votação da matéria após o Carnaval. Mas não foi possível assegurar uma data, tendo em vista que o governo federal pode encaminhar três medidas provisórias no início da próxima semana ao Congresso Nacional. Se isso ocorrer, as MPs passarão a trancar a pauta de votações.

O presidente da Federação e os demais diretores da entidade com base em Brasília desenvolverão articulações já no início da semana. Caso o governo não encaminhe as MPs e a pauta do Senado fique aberta, dirigentes dos Sindicatos de Jornalistas estão de sobreaviso para se deslocarem ao Distrito Federal e colaborarem na mobilização junto aos parlamentares.

“Vamos trabalhar com a possibilidade da votação da PEC 33 e com a convocação dos Sindicatos e da categoria para uma mobilização geral que assegure a aprovação da matéria em 2º turno”, conta o presidente da FENAJ, Celso Schröder. Ele reforça o pedido para que prossiga a campanha de envio de e-mails e contatos com os senadores pela imediata votação da PEC dos Jornalistas. “A consagração de nossa vitória em 2º turno no Senado depende muito do empenho dos apoiadores de nossa luta junto aos parlamentares de sua região”, convoca.

Paralelamente, a direção da Federação e o GT da Campanha do Diploma organizam um revezamento de entidades no acompanhamento dos trabalhos no Senado. Segundo Valci Zuculoto, diretora da Federação e integrante do GT, o objetivo é assegurar mobilizações constantes pela aprovação da PEC.

Fonte: Federação Nacional dos Jornalistas - FENAJ

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

“O diploma veio organizar a profissão”, diz senador Eduardo Suplicy


Os jornalistas de todo país estão engajados na aprovação em 2º turno da PEC do Diploma no Senado, para o restabelecimento da volta da obrigatoriedade de graduação para o exercício da profissão. Dirigentes da Fenaj e dos sindicatos dos jornalistas de vários estados, entre eles, o presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo, José Augusto Camargo (Guto) estiveram em Brasília na primeira semana de fevereiro para pressionar os parlamentares pela votação ainda em fevereiro.  A expectativa era de que a matéria fosse a plenário no dia 8, mas foi adiada para primeira quarta-feira após o Carnaval, dia 29.

Além do Diploma, os jornalistas brasileiros também vão lutar por outros dois projetos de lei agregados na agenda da categoria. O PL 2960/111, de autoria do deputado André Moura (PSC-SE), que fixa o piso salarial nacional para jornalistas em R$ 3.270, para jornada de 30 horas semanais. E o PL 1078/2011, do deputado federal Delegado Protógenes (PCdoB-SP) que pretende federalizar os crimes contra jornalistas ficar comprovado que houve omissão ou ineficiência das esferas estaduais ou municipais.

Um dos apoiadores da PEC do Diploma é o senador Eduardo Suplicy (PT/SP), que votou favorável à proposta no primeiro turno. Suplicy, que é jornalista,  foi redator do jornal Folha de São Paulo e é sindicalizado desde 1980, sob a matrícula de número 6.571. O senador Aloysio Nunes PSDB/SP), que votou contrário à PEC do Diploma, também foi procurado pela redação mas não quis justificar o seu voto contrário  aos interesses da categoria.

Leia a entrevista do senador Suplicy

Unidade: Que motivos o levaram a votar a favor da PEC do Diploma, aprovada em 1º turno no Senado, no final de 2011?
Eduardo Suplicy: O jornalista exerce a função de fazer a ligação entre um fato, um acontecimento e a sociedade.  É um engano pensar que qualquer pessoa, sem nenhum preparo técnico, sem visão universal, sem espírito crítico e de investigação, e sem compromisso ético com o direito fundamental à informação, possa cumprir essa tarefa de avaliar fatos e transmiti-los com minúcias, chegando o mais perto da verdade possível, ao leitor, ao telespectador e ao ouvinte. É isso que transforma o ser humano a cada dia e, no conjunto, também transforma a sociedade, formando um leque enorme de opiniões. Assim é a democracia.

Unidade: O senhor enquanto associado do Sindicato dos Jornalistas considera a qualificação fundamental?
Eduardo Suplicy: O jornalista, no dia-a-dia, escreve a história que será estudada no futuro. Isso exige preparo, observação, profundidade - que a universidade, onde se pratica o trânsito das ideias, pode dar. Além de tudo, o diploma veio organizar a profissão. Cabe também salientar o relevante papel do colaborador, assim entendido aquele que, sem relação de emprego, produz trabalho de natureza técnica, científica ou cultural, relacionado com a sua especialização, para ser divulgado com o nome e a qualificação do autor, a quem não será exigido o diploma, como diz o parágrafo 8º do art. 220 da Constituição, proposto para ser alterado por meio da PEC 33/2009. O mesmo ocorreu com os provisionados na época da instituição da obrigatoriedade do diploma. Não estou falando de artigos, crônicas, onde o mais importante é a análise de um acontecimento do ponto de vista do autor. Falo do noticiário, do que está acontecendo agora ali na esquina e todo mundo tem o direito de saber - e da melhor maneira, sem interpretações.

Unidade: O senhor acredita que a PEC será aprovada em 2º turno e também na Câmara dos Deputados?
Eduardo Suplicy: Acredito que será aprovada. Eu, pelo menos, batalharei por ela.

Unidade: Na sua avaliação, o que levou o Supremo Tribunal Federal a derrubar a exigência do diploma de jornalismo? Quais os reflexos desta decisão para a profissão?
Eduardo Suplicy: Creio que houve uma interpretação de que a obrigatoriedade do diploma estava prevista apenas em lei, o que não é o caso agora desta Proposta de Emenda à Constituição.

Unidade: Para o senhor a criação de um novo Marco Regulatório para regular os meios de comunicação é necessário?
Eduardo Suplicy: Sim, é necessário. Um novo Marco Regulatório assegurará o cumprimento da Constituição que garante a liberdade de imprensa, de pensamento, de opinião e de expressão. A liberdade não pode ser questionada e deve ser protegida. O diploma é uma forma de garantir essa liberdade fundamental de todos.

Unidade: Em sua opinião, como democratizar e tornar mais transparente o processo de concessões de rádio e TV no país?
Eduardo Suplicy: Exercendo radicalmente a democracia, garantindo a liberdade de expressão e informação e de imprensa, no sentido mais amplo, que hoje abrange toda a diversidade dos modernos meios de comunicação.

Fonte: Sindicato dos Jornalistas do Estado de São Paulo

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Trânsito: um crime anunciado pelo despreparo

É fato consumado: o trânsito está matando muito. Mas a que devemos tudo isso? Vamos fazer uma reflexão: seria culpa do Detran, ao fornecer carteiras a quem não está preparado para dirigir? Seria culpa do governo, ao fomentar o consumismo exacerbado de automóveis e motocicletas? Seria dos pais, que se vangloriam por ter aprendido a dirigir cedo e querer passar isso para seus filhos? Vamos explanar sobre cada item...
Sim, a culpa é do Detran. O que vemos no cotidiano das cidades são motoristas cada vez mais despreparados portando a carteira Nacional de Habilitação. Talvez pressionados pelos Centros de Formação de Condutores, já que há uma exigência mínima de aprovação para que continuem funcionando. Isso não é afirmação, mas uma suposição (será que estou errado?).
Sim, a culpa é do governo. Vários setores da economia do país poderiam ter sido beneficiados com a isenção de diversos impostos, ou que fosse mesmo somente o IPI (Imposto sobre Produto Industrializado). Há quem diga que o governo isentou a linha branca (geladeira, fogão, etc), mas os maiores incentivos ficaram a cargo das montadoras automotivas. Comprar um carro ou uma motocicleta, atualmente, é fácil. Os revendedores sequer querem saber se você é habilitado, o importante é você fazer o “test drive” e comprar.
Sim, a culpa é dos pais. Podemos observar que crianças (isso mesmo, crianças!!!) são vistas com frequencia dirigindo motocicletas de baixa cilindrada e até mesmo carros. “Meu filho dirige bem, eu que ensinei”, vangloria-se o pai, esquecendo-se que o trânsito mata mais que o crime organizado. Não é porque uma moto possui menos de 50 cilindradas que qualquer pessoa pode “montar e sair andando”, como dizem algumas propagandas. Para que se “pilote” essas “máquinas”, é preciso apenas um documento que, em geral, custa R$10 por ano, sem a exigência de qualquer curso, ou aprendizado.
Sim, a culpa é dos motoristas. Devido a falta de rigor ou critério de alguns examinadores do Detran, algumas pessoas que não possui a menor condição de dirigir um veículo, estão devidamente habilitadas. Com isso, mencionando ainda os donos das vias e das verdades, aumenta o índice de desinteligência (briga no bom português) no trânsito, causando acidentes com vítimas fatais. Fato este que está cada vez mais frequente.
E sim. A culpa é nossa. Estimulamos nossos filhos a aprenderem a dirigir, mesmo sem condições (geralmente são menores), queremos que os exames do Detran sejam mais fáceis (afinal, precisamos tirar carteira e nos vangloriar desta conquista), queremos facilidades para comprar carros e motos (já que somos pavões de acessórios motorizados).
Sabe quando este crime vai ser reduzido? Quando formos, realmente, cidadãos conscientes e exigirmos o cumprimento da legislação vigente, proporcionando o bem comum, e não falsos moralistas, visando apenas o bem próprio.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Deputada Daniella Ribeiro pede ao Senado para aprovar PEC do diploma para jornalistas

A deputada estadual Daniella Ribeiro (PP) defende a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 33/2009. Ela apresentou requerimento na Assembleia Legislativa da Paraíba, sendo aprovado por unanimidade.

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 33/2009 prevê a exigência do diploma de curso de nível superior em jornalismo para exercício da função de jornalista e foi aprovada pelo Senado no último dia 30 de novembro em primeiro turno.

Solicitou que a Assembleia Legislativa do Estado da Paraíba solicite agilidade na aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 33/2009 no Senado Federal no segundo turno e aprovação na Câmara dos Deputados. Que a Casa envie ofício aos senhores senadores e deputados federais solicitando voto a favor da matéria.

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 33/2009 prevê a exigência do diploma de curso de nível superior em jornalismo para exercício da função de jornalista e foi aprovada pelo Senado no último dia 30 de novembro em primeiro turno.

Ainda será preciso aprovar o projeto em segundo turno. A matéria segue na ordem do dia do Plenário até que um novo acordo entre lideranças partidárias permita sua votação.

A PEC 33/2009, de iniciativa do senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE), inclui no texto constitucional o artigo 220-A para estabelecer que o exercício da profissão de jornalista seja "privativo do portador de diploma de curso superior de comunicação social, com habilitação em jornalismo, expedido por curso reconhecido pelo Ministério da Educação". A proposta prevê, no entanto, a possibilidade de atuação da figura do colaborador, sem vínculo empregatício com as empresas, para os não graduados, e também daqueles que conseguiram o registro profissional sem possuir diploma, antes da edição da lei.

Para a FENAJ, a aprovação da PEC do Diploma em 1º turno no Senado e o acordo para o 2º turno de votação em fevereiro é importante vitória do movimento para restabelecer um dos pilares da regulamentação profissional da categoria e o direito da sociedade a informação com qualidade. Após um ano de intensas atividades junto ao Congresso Nacional, a entidade avalia que 2011 foi um ano positivo para as lutas dos jornalistas. A Federação prepara uma agenda de atividades em defesa do diploma para 2012.

“A agenda política e o clima de final de ano não permitiram que a votação em 2º turno ocorresse de imediato, mas a FENAJ entende que também é satisfatório o acordo para votar em fevereiro, pois expressa um compromisso dos líderes com esta reivindicação dos jornalistas e da sociedade”, afirma o presidente da FENAJ, Celso Schröder.

O dirigente considera que o ambiente positivo dos contatos após a votação em 1º turno pode, inclusive, resultar em modificação do voto de alguns senadores que se posicionaram contra a matéria no dia 30 de novembro. “E a avaliação geral é de que temos que nos preparar para a mobilização na primeira quinzena de fevereiro, para confirmar o extraordinário apoio que tivemos no 1º turno de votação”, completa.

A Executiva da Federação já definiu que, após o recesso do Natal e Ano Novo, alguns de seus membros prosseguem em Brasília monitorando informações sobre o retorno das atividades do Senado no ano que vem. Entre as informações fundamentais está a definição da pauta da primeira sessão.

Ao mesmo tempo, os Sindicatos de Jornalistas e apoiadores do movimento em defesa do diploma foram orientados a manterem contato, em janeiro, com os deputados federais e senadores em suas bases. “Nosso objetivo é obter uma votação ainda mais expressiva no 2º turno, pavimentando o caminho para a aprovação da matéria também na Câmara dos Deputados”, revela Schröder. “Por isso esperamos poder contar com ampla participação dos apoiadores de nosso movimento na agenda de mobilizações que prepararemos para o ano que vem”, conclui.

Fonte: Ascom

Irritado com paralisia da Câmara, Romário se diz ‘puto’ e pede ‘alguma porra pra fazer’ em Brasília

Reaberta na semana passada, a Câmara federal encerra a segunda semana de “trabalho” sem votar nenhum projeto. A pauta é extensa. Mas um desacordo do bloco governista com a oposição e com parte de seus próprios aliados leva à paralisia. Gerente de polêmicas, o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), preferiu encerrar a sessão desta quarta (8) sem testar os humores do plenário.
Abespinhado, o deputado Romário (PSB-RJ) plugou-se à internet na madrugada desta quinta (9). Despejou sua irritação no twitter. Dirigindo-se à “galera” que o segue na web, disse estar “feliz e puto também”. Ele como que sugeriu um título para sua indignação: “Romário fica indignado com lentidão na Câmara.”
Na ponta do lápis, a inatividade remunerada da Câmara dura dez dias. Mas Romário exagerou: “Tem 3 semanas que venho em Brasília para trabalhar e nada acontece. E olha que estamos em ano de eleição.”
Autoconvertido numa espécie de zagueiro de tome de várzea, o ex-jogador foi à canela: “Espero que na minha próxima vinda a Brasília tenha alguma porra pra fazer. Ou será que o ano só vai começar depois do Carnaval?
Sob o comando de Cândido Vaccarezza (PT-SP), líder de Dilma Rousseff na Câmara, o pedaço do consórcio governista leal ao Planalto pretendia votar o projeto que cria o Funpresp, fundo de previdência complementar dos servidores públicos.
Essa proposta foi guindada por Dilma à condição de prioridade. Porém, conforme noticiadoaqui na véspera, os “aliados” PR e PDT decidiram desafiar a presidente. Associaram-se a uma ameaça de obstrução do PSDB.
Vaccarezza recuou. Marco Maia cogitou levar a voto uma das quatro medidas provisórias que atulham a pauta de votações. O líder de Dilma se opôs. E nada foi votado. Nem mesmo um projeto previdenciário que parecia incontroverso.
Trata-se da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) número 270. Tramita na Câmara desde 2008. Concede proventos integrais a trabalhadores aposentados por invalidez. Em dezembro do ano passado, fora aprovada em primeiro turno.
Antes de ser enviada ao Senado, a proposta precisa ser confirmada numa segunda votação. Nessa matéria, impera o consenso. Mas nada de votação. Romário fez da língua um bico de chuteira.
Chutou uma vez: “Não foi votada porque os parlamentares alegaram falta de tempo hábil para concluir se ela é positiva ou negativa para o povo.” Bicou de novo: “Têm quatro anos que essa PEC tramita na Casa e não tiveram tempo de decidir se é boa ou ruim?”
Na zaga do twitter, o ex-artilheiro tratou também do tema que monopoliza as manchetes: a revolta dos policiais militares. Anotou: “A PEC 300 também não foi votada. Têm greves acontecendo, pessoas morrendo e lojas sendo saqueadas. Nós políticos somos culpados mesmo!”
A PEC 300 é aquela proposta de emenda constitucional que cria um piso nacional para os salários de PMs e bombeiros. A Câmara aprovou-a primeiro turno. Deu-se em julho de 2010, a três meses da eleição presidencial. Desde então, o governo opera para que o segundo round da votação não ocorra.
Romário desaprova os meios empregados pelos PMs em greve na Bahia, mas apoia os fins: “Claro que nada tem que ser levado para o lado da violência e muito menos da baderna, mas temos que resolver o problema dos policiais.”
Alheio à alegação de insuficiência orçamentária, o deputado toma as dores dos PMs –“profissionais que têm família e dão a vida para garantir a nossa vida”— de olho em potenciais eleitores –“um policial carioca não pode ganhar menos de R$ 1 mil.”
Afaga também os soldados de outras praças, adiantando o voto: “Os policiais de outros Estados também não podem ganhar menos do que tem direito. Antecipadamente, digo que vou votar a favor dos policias.”
Como que receoso de tomar um cartão vermelho, perte de três da madrugada, Romário retirou-se de campo: “Vou parar por aqui pra não dar mais porrada. Boa noite! Valeu!”

"REFRI" NUNCA MAIS!

Na verdade, a fórmula 'secreta' da Coca-Cola se desvenda em 18 segundos em qualquer espectrômetro-ótico, e basicamente até os cachorros a conhecem. Só que não dá para fabricar igual, a não ser que você tenha uns 10 bilhões de dólares para brigar com a Coca-Cola na justiça, porque eles vão cair matando.

A fórmula da Pepsi tem uma diferença básica da Coca-Cola e é proposital exatamente para evitar processo judicial. Não é diferente porque não conseguiram fazer igual não, é de propósito, mas próximo o suficiente para atrair o consumidor da Coca-Cola que quer um gostinho diferente com menos sal e açúcar.

Entre outras coisas, fui eu quem teve que aprender tudo sobre refrigerante gaseificado para produzir o guaraná Golly aqui (nos EUA), que usa o concentrado Brahma. Está no mercado até hoje, mas falhou terrivelmente em estratégia promocional e vende só para o mercado local, tudo isso devido à cabeça dura de alguns diretores.

Tive que aprender química, entender tudo sobre componentes de refrigerantes, conservantes, sais, ácidos, cafeína, enlatamento, produção de label de lata, permissões, aprovações e muito etc. e tal. Montei um mini-laboratório de análise de produto, equipamento até para analisar quantidade de sólidos, etc. Até desenvolvi programas para PC para cálculo da fórmula com base nos volumes e tipo de envasamento (plástico ou alumínio), pois isso muda os valores e o sabor. Tivemos até equipe de competição em stock-car.

Tire a imensa quantidade de sal que a Coca-Cola usa (50mg de sódio na lata) e voc ê verá que a Coca-Cola fica igualzinha a qualquer outro refrigerante sem-vergonha e porcaria, adocicado e enjoado. É exatamente o Cloreto de Sódio em exagero (que eles dizem ser 'very low sodium') que refresca e ao mesmo tempo dá sede em dobro, pedindo outro refrigerante, e não enjoa porque o tal sal mata literalmente a sensibilidade ao doce, que também tem de montão: 39 gramas de 'açúcar' (sacarose).

É ridículo, dos 350 gramas de produto líquido, mais de 10% é açúcar. Imagine numa lata de Coca-Cola, mais de 1 centímetro e meio da lata é açúcar puro... Isso dá aproximadamente umas 3 colheres de sopa CHEIAS DE AÇÚCAR POR LATA!...

- Fórmula da Coca-Cola?...

Simples: Concentrado de Açúcar queimado - Caramelo - para dar cor escura e gosto; ácido ortofosfórico (azedinho); sacarose - açúcar (HFCS - High Fructose Corn Syrup - açúcar líquido da frutose do milho); extrato da folha da planta COCA (África e Índia) e poucos outros aromatizantes naturais de outras plantas, cafeína, e conservante que pode ser Benzoato de Sódio ou Benzoato de Potássio, Dióxido de carbono de montão para fritar a língua quando você a toma e junto com o sal dar a sensação de refrigeração.

O uso de ácido ortofosfórico e não o ácido cítrico como todos os outros usam, é para dar a sensação de dentes e boca limpa ao beber, o fosfórico literalmente frita tudo e em quantidade pode até causar decapamento do esmalte dos dentes, coisa que o cítrico ataca com muito menor violência, pois o artofosfórico 'chupa' todo o cálcio do organismo, podendo causar até osteoporose, sem contar o comprometimento na formação dos ossos e dentes das crianças em idade de formação óssea, dos 2 aos 14 anos. Tente comprar ácido fosfórico para ver as mil recomendações de segurança e manuseio (queima o cristalino do olho, queima a pele, etc.).

Só como informação geral, é proibid o usar ácido fosfórico em qualquer outro refrigerante, só a Coca-Cola tem permissão... (claro, se tirar, a Coca-Cola ficará com gosto de sabão).

O extrato da coca e outras folhas quase não mudam nada no sabor, é mais efeito cosmético e mercadológico, assim como o guaraná, você não sente o gosto dele, nem cheiro, (o verdadeiro guaraná tem gosto amargo) ele está lá até porque legalmente tem que estar (questão de registro comercial), mas se tirar você nem nota diferença no gosto.

O gosto é dado basicamente pelas quantidades diferentes de açúcar, açúcar queimado, sais, ácidos e conservantes. Tem uma empresa química aqui em Bartow, sul de Orlando. Já visitei os caras inúmeras vezes e eles basicamente produzem aromatizantes e essências para sucos. Sais concentrados e essências o dia inteiro, caminhão atrás de caminhão! Eles produzem isso para fábricas de sorvete, refrigerantes, sucos, enlatados, até comida colorida e arom atizada.

Visitando a fábrica, pedi para ver o depósito de concentrados das frutas, que deveria ser imenso, cheio de reservatórios imensos de laranja, abacaxi, morango, e tantos outros (comentei). O sujeito olhou para mim, deu uma risadinha e me levou para visitar os depósitos imensos de corantes e mais de 50 tipos de componentes químicos. O refrigerante de laranja, o que menos tem é laranja; morango, até os gominhos que ficam em suspensão são feitos de goma (uma liga química que envolve um semipolímero). Abacaxi é um festival de ácidos e mais goma. Essência para sorvete de Abacate? Usam até peróxido de hidrogênio (água oxigenada) para dar aquela sensação de arrasto espumoso no céu da boca ao comer, típico do abacate.

O segundo refrigerante mais vendido aqui nos Estados Unidos é o Dr. Pepper, o mais antigo de todos, mais antigo que a própria Coca-Cola. Esse refrigerante era vendido obviamente sem refrigeração e sem gaseificaç ão em mil oitocentos e pedrada, em garrafinhas com rolha como medicamento, nas carroças ambulantes que você vê em filmes do velho oeste americano. Além de tirar dor de barriga e unha encravada, também tirava mancha de ferrugem de cortina, além de ajudar a renovar a graxa dos eixos das carroças. Para quem não sabe, Dr. Pepper tem um sabor horrível, e é muito fácil de experimentar em casa: pegue GELOL spray, aquele que você usa quando leva um chute na canela, e dê um bom spray na boca! Esse é o gosto do tal famoso Dr.Pepper que vende muito por aqui.

- Refrigerante DIET

Quer saber a quantidade de lixo que tem em refrigerante diet? Não uso nem para desentupir a pia, porque tenho pena da tubulação de pvc... Olha, só para abrir os olhos dos cegos: os produtos adocicantes diet têm vida muito curta. O aspartame, por exemplo, após 3 semanas de molhado passa a ter gosto de pano velho sujo.

Para evitar isso, soma-se uma infinidade de outros químicos, um para esticar a vida do aspartame, outro para dar buffer (arredondar) o gosto do segundo químico, outro para neutralizar a cor dos dois químicos juntos que deixam o líquido turvo, outro para manter o terceiro químico em suspensão, senão o fundo do refrigerante fica escuro, outro para evitar cristalização do aspartame, outro para realçar, dar 'edge' no ácido cítrico ou fosfórico que acaba sofrendo pela influência dos 4 produtos químicos iniciais, e assim vai... A lista é enorme.

Depois de toda essa minha experiência com produção e estudo de refrigerantes, posso afirmar: Sabe qual é o melhor refrigerante? Água filtrada, de preferência duplamente filtrada, laranja ou limão espremido e gelo... Mais nada !!! Nem açúcar, nem sal.

Prof. Dr. Carlos Alexandre FettFaculdade de Educação Física da UFMT Mestrado da Nutrição da UFMT Laboratório de Aptidão Física e Metabolismo - 3615 8836 Consultoria em Performance Humana e Estética

**O QUE ACONTECE QUANDO VOCÊ ACABA DE BEBER UMA LATA DE REFRIGERANTE**
Primeiros 10 minutos:10 colheres de chá de açúcar batem no seu corpo, 100% do recomendado diariamente. Você não vomita imediatamente pelo doce extremo, porque o ácido fosfórico corta o gosto.
20 minutos:O nível de açúcar em seu sangue estoura, forçando um jorro de insulina. O fígado responde transformando todo o açúcar que recebe em gordura (É muito para este momento em particular).
40 mpurra cálcio, magnésio e zinco para o intestino grosso, aumentando o metabolismo. As altas doses de açúcar e outros adoçantes aumentam a excreção de cálcio na urina, ou seja, está urinando seus ossos, uma das causas das OSTEOPOROSE.
60 minutos:
As propriedades diuréticas da cafeína entram em ação.a tudo que estava no refrigerante, mas não sem antes ter posto para fora, junto, coisas das quais farão falta ao seu organismo.

*Pense nisso antes de beber refrigerantes.
Se não puder evitá-los, modere sua ingestão!
Prefira sucos naturais.
Seu corpo agradece!*

Se achar interessante, repasse.
Certamente estará fazendo bem a alguém
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terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

FENAJ retoma a luta pelo piso nacional de jornalistas



Nos dias 7 e 8 de fevereiro a Executiva da FENAJ debaterá encaminhamentos relativos Projeto de Lei 2960/11, do deputado Andre Moura (PSC-SE), que fixa em R$ 3.270 o piso salarial nacional dos jornalistas. Saiba mais, também, sobre o Seminário Regional Sul de Campanha Salarial, que envolverá os Sindicatos de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná e Londrina, o repúdio do Sindicato de Minas Gerais às restrições impostas pela FMF aos jornalistas nas coberturas em arenas esportivas do estado e sobre a preparação do relatório de violências contra jornalistas relativo a 2011.

A decisão de retomar a luta pelo estabelecimento de um piso nacional para os jornalistas ocorreu no XXXIV Congresso Nacional da categoria, realizado em Porto Alegre, em 2010. Segundo o deputado André Moura, a proposta se aproxima da reivindicação histórica da FENAJ de um piso de seis salários mínimos. O projeto prevê o reajuste anual do piso pelo INPC.

“Já havíamos conversado com o parlamentar anteriormente e vamos retomar o contato após os encaminhamentos de nossa reunião da próxima semana”, conta o presidente da FENAJ, Celso Schröder.

A categoria já esteve próxima da conquista de um piso unificado nacionalmente. Em 1985 o Congresso Nacional aprovou o PL 128/8, mas o então presidente da República, José Sarney, vetou a matéria.

Florianópolis sediará Seminário Regional Sul de Campanha Salarial

Nos dias 3 e 4 de março, em Florianópolis, haverá o Seminário Regional Sul de Campanha Salarial e Negociação Coletiva dos Jornalistas. Promovido pelos Sindicatos de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná e Londrina, o evento – que pretende reunir aproximadamente 30 participantes, entre dirigentes sindicais e convidados - visa permitir a troca de conhecimentos e experiências locais, aproximar as direções sindicais, reconhecer e definir reivindicações comuns e desenhar as bases de uma campanha salarial unificada. Entre os temas em debate estarão “Conjuntura econômica e negociações coletivas”, “O quadro das negociações salariais dos jornalistas brasileiros”, o quadro das negociações, a situação das principais empresas, a mobilização dos jornalistas de redação e assessoria nas bases dos quatro Sindicatos, “Pauta de lutas e estratégias de negociação nas redações e assessorias” e Estratégias de comunicação, organização, mobilização e negociação salarial conjunta”.

Sindicato de Minas Gerais repudia restrições impostas pela FMF aos jornalistas

Em 
nota oficial  emitida no dia 1º de fevereiro, o Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais (SJPMG) considera as normas anunciadas pela Federação Mineira de Futebol (FMF) para a cobertura nas arenas esportivas do Estado um abuso de poder e o cerceamento do direito ao trabalho dos profissionais de imprensa que não pertencem à emissora detentora dos direitos de transmissão dos campeonatos Mineiro e Brasileiro. “A suposta organização limita o trabalho dos demais jornalistas à tribuna de imprensa, impede o acesso livre ao gramado, proíbe o contato com os jogadores nos vestiários e dá plenos poderes à assessoria de imprensa da FMF e à emissora detentora dos direitos de transmissão para escolher quem entrevistar, quando e como, o que vai provocar total prejuízo às edições esportivas de jornais e às coberturas das rádios e outras TVs. Tal despropósito vilipendia o direito à informação de leitores, ouvintes e telespectadores dos demais veículos de comunicação”, diz o documento. Para o Sindicato de Minas Gerais, que se solidarizou com os jornalistas da área esportiva, tais normas são um desrespeito à pluralidade das transmissões e das reportagens esportivas, pois se destinam a beneficiar apenas um veículo de comunicação em detrimento da qualidade do jornalismo.

FENAJ prepara relatório de violências contra jornalistas

A FENAJ inicia, em fevereiro, a elaboração de seu relatório anual da violência contra jornalistas referente a 2011. Com esse objetivo a entidade solicitou informações dos 31 Sindicatos de Jornalistas do país relativas aos casos registrados em cada base contra liberdades de imprensa e expressão no ano passado, incluindo desde censuras veladas e/ou explícitas até quaisquer outras formas de impedimento do pleno exercício do Jornalismo.

Fonte: Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ)