Além de discutir a proposta dos patrões, os jornalistas estão sendo convocados para estudar novas formas de organização e luta por melhores condições salariais e de trabalho, que significam respeito às conquistas históricas da nossa categoria.
Proposta dos patrões
Proposta dos patrões
Os donos de empresas de assessorias de imprensa e comunicação de Minas Gerais, representados pelo Sindicato Nacional das Empresas de Comunicação Social - Sinco - que tem sede em São Paulo, propõem apenas a correção do piso, dos salários e do valor do tíquete alimentação pelo índice do INPC, de 6,29%. O Sindicato dos Jornalistas defende um reajuste de 10% sobre todos os salários, o que resultaria em ganho real.
Os empresários do setor apostam e dificultam a organização da categoria, aceitando com ressalvas cláusulas como o acesso do Sindicato às redações e a que prevê que as rescisões contratuais serem feitas exclusivamente na entidade.
Com a aplicação do índice, o piso salarial passaria de R$1493,48 para R$ 1.547,41 e o tíquete refeição de R$9,15 para R$9,72. O vale-lanche vai de R$ 2,67 para R$ 2,84. As demais cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho - CCT - continuam.
Além das conquistas trabalhistas já previstas na CCT, o Sindicato luta por melhorias salariais, o cumprimento da jornada de trabalho de 30 horas semanais, o pagamento de 100% sobre as horas extras, entre outras reivindicações que só serão conseguidas nas negociações com mais organização, mobilização e participação de todos.