terça-feira, 19 de maio de 2015

História dos Kimonos

Originalmente, "Kimono" é a palavra japonesa para roupa. Mas, há questão de alguns anos, a palavra passou a ser usada para se referir especificamente a uma tradicional roupa japonesa.
Os Kimonos, como conhecemos hoje, surgiram durante o período Heian (794-1192). Desde o período Nara (710-794), até então, os japoneses usaram basicamente conjuntos para separar as peças de cima e as de baixo (calças ou saias), ou peças únicas. Mas no período Heian, uma nova técnica de confecção do kimono foi desenvolvida. Conhecido como o método de corte em linha reta, envolveu o corte de peças de tecido em linhas retas e a costura em uma peça única. Com esta técnica, os fabricantes de kimono não precisavam se preocupar com a forma do corpo dos diferentes usuários.
O método de corte em linha reta ofereceu muitas vantagens aos kimonos. Eles eram fáceis de pregar e muito adequados para qualquer temperatura: poderiam ser usados em camadas para aquecer no inverno, e poderiam ser feitos em tecidos leves, tornando-se confortáveis para o verão. Essas vantagens ajudaram os Kimonos a fazer parte do cotidiano dos japoneses.
Com o passar do tempo, conforme o hábito de usar kimonos em camadas virou moda, os japoneses começaram a prestar atenção no modo como Kimonos de diferentes cores ficariam unidos e desenvolveram uma grande sensibilidade para cores. Basicamente, as combinações de cores representam tanto as cores da estação quanto as classes políticas às quais cada um pertencia. Foi durante esse tempo, que o que conhecemos como “combinação de cores tradicional japonesa” foi criada.
Durante os períodos Kamakura (1192 - 1338) e Muromachi (1338 - 1573), tanto homens como mulheres usaram kimonos brilhantemente coloridos. Os guerreiros vestiam-se com cores que representavam seus líderes e, algumas vezes, o campo de batalha era tão ostentoso quanto um desfile de moda.
Durante o período Edo (1600 - 1868), o clã do guerreiro Tokugawa reinou sobre o Japão. O país estava dividido entre os domínios, liderado pelos senhores feudais. Os samurais de cada domínio eram identificados pelas cores e modelos de seus "uniformes", que eram constituídos por: um kimono, uma peça sem mangas conhecida como kamishimo, usada sobre o kimono, e um hakama, uma calça parecida com uma saia dividida. O kamishimo era feito de linho, engomado para definir melhor os ombros.
Com tantas roupas para samurais precisando ser feitas, os fabricantes de kimono foram aperfeiçoando sua destreza e sua fabricação transformou-se em uma forma de arte. Os kimonos tornaram-se cada vez mais valiosos e os pais começaram a guardá-los para seus filhos, como uma herança de família.
Durante o período Meiji (1868 - 1912), o Japão foi fortemente influenciado por culturas estrangeiras. O governo encorajou as pessoas a adotarem os hábitos e o estilo de se vestir do Oeste Americano. O governo oficial e os militares foram obrigados por lei a usarem esse estilo de roupa para as funções oficiais (essa lei não tem mais efeito atualmente). Para os cidadãos comuns, era uma exigência usar kimono nas ocasiões formais com peças decoradas que trouxessem o escudo da família, para identificar sua procedência.
Nos dias de hoje, os japoneses raramente usam kimonos no dia-a-dia, reservando-os para ocasiões como casamentos, funerais, cerimoniais, ou outros eventos especiais, como festivais de verão.
O uso do kimono para prática do karate ou outras artes marciais que o adotam como vestimenta é expressamente importante para o boa apresentação da arte. Claro que não podemos esquecer de que os kimonos de hoje em dia são confeccionados exatamente para tal prática, portanto já testado e aprovado para facilitar a mobilidade do praticante durante os exercícios específicos. No karate em especial pode-se encontrar diferentes tipos de tecidos e materiais utilizados para confeccionar os kimonos. Poliéster, algodão, diferentes tipos de lona, microfibra, enfim, uma imensa variedade que permite ao próprio praticante escolher qual a melhor opção e em que tipo de material ele melhor se adapta.

O KIMONO DE KARATE
Aos praticantes iniciantes, em suas primeiras aulas, propõe-se o uso de uma roupa confortável e leve que não apresente nenhum tipo de restrição aos movimentos de membros inferiores e superiores, deixando assim o aluno tranqüilo e despreocupado com sua roupa, concentrando-se apenas nos movimentos e técnicas propostas pelo professor e ou treinador. Após algumas aulas e na certeza da continuidade do aprendizado, o aluno deverá providenciar o Kimono de cor branca específico para a prática de karate. Lembre-se de que para a prática do Karate existem tipos e modelos de kimono que o mercado oferece, porém peça ajuda na sua escolha ao seu professor ou a algum aluno graduado, pois às vezes, pela falta de informação os alunos acabam adquirindo um kimono pensando no baixo custo e se esquecem da sua qualidade.
Um kimono de qualidade, quando cuidado, dura em média entre cinco a sete anos de treinamento. Porém, para crianças deve-se levar em consideração o crescimento físico e o menor desgaste pelo suor e substâncias liberadas pelo corpo diante aos treinamentos diários. Os tipos mais comuns de kimonos são de tecido mais grosso (conhecido por lona K10 e meddium canvas) e os mais leves start e standart. Tecidos como o brim, brim médio, lona, canelado e microfibra são exemplos de uma grande infinidade de materiais utilizados na confecção de um kimono.
Existem kimonos que oferecem maior mobilidade principalmente para as pernas, confeccionados em tecido mais leve e com elástico na cintura, o que facilita principalmente para as crianças.
O mercado esportivo oferece diferentes marcas e modelos, procure elembre-se de que você é o maior interessado em praticar o karate sem nenhum detalhe que dificulte sua concentração, então prove, pesquise e pergunte tudo que julgar necessário no momento da escolha da sua roupa de treinamento.
VOU COMPRAR UM KIMONO, O QUE DEVO OBSERVAR?
CARACTERÍSTICAS
Antigamente encontravam-se somente tecidos de lona e mais pesados, tradicionalmente usavam-se esses tipos de kimonos que além de apresentarem maior durabilidade, moldavam-se melhor à definição das bases. Porém, com o passar do tempo, kimonos grossos e pesados foram cedendo lugar aos kimonos mais leves e que permitissem maior facilidade na movimentação dos membros superiores e inferiores.
APRESENTAÇÃO
O praticante deve sempre apresentar-se com seu kimono em perfeito estado de higiene; limpo e, sobretudo sem mal cheiro causado pela ausência de lavagem por muito tempo.
MANUTENÇÃO
A boa manutenção do kimono também poderá aumentar a durabilidade dele. Um kimono de boa qualidade pode durar de cinco a sete anos em bom estado de uso quando bem cuidado.
CUSTOS    
Os preços podem variar de acordo com a qualidade e o tipo de tecido. No mercado nacional você poderá encontrar kimonos entre 50 até 150 reais, enquanto que os kimonos importados de excelente qualidade podem chegar até 350 reais.
ESCOLHA
Na hora da escolha do seu kimono ou do seu filho (a) lembre-se sempre de que o material deve ser confortável como qualquer outra roupa, além de atentar-se para o tamanho, pois geralmente os kimonos possuem um percentual de encolhimento entre 3% e 5% do tamanho total. Lembre-se também que é um investimento que você estará fazendo, portanto tenha calma pesquisando e, caso necessário, pedindo ajuda a um profissional da área ou seu professor. Pesquise e escolha o kimono de acordo com suas condições e gosto e BONS TREINOS!


quinta-feira, 14 de maio de 2015

10 curiosidades sobre o Jiu-Jitsu.

1- Com 15 anos de idade Carlos Gracie, começou a aprender Jiu-Jitsu;
2- Os 5 irmãos Gracie que iniciaram o Jiu-Jitsu no Brasil, foram Carlos, Oswaldo, Gastão, George e Hélio;
3- O Jiu-Jitsu japonês, privilegiava as quedas, enquanto o Jiu-Jitsu Brasileiro privilegia a luta de Chão e os golpes de finalização;
4- Devido as diferenças entre o Jiu-Jitsu Japonês e Brasileiro, foi necessária a mudança das regras internacionais, e com isso o Jiu-Jitsu foi o primeiro esporte da historia mundial do qual se mudou a nacionalidade. Ou seja, aquela que era uma arte marcial japonesa, passou a ser considerada Brasileira sendo denominada "Jiu-Jitsu Brasileiro", sendo exportada para o mundo todo, inclusive para o Japão;
5- O UFC (Ultimate Fight Championship) maior evento de lutas do mundo, foi criado por Rorion Gracie (faixa vermelha 9º grau) filho mais velho de Helio Gracie;
6- O Jiu-Jitsu de Helio Gracie visava estritamente a defesa pessoal (lutar até pegar). O grande mestre era contra a limitação de tempo, as pontuações;
7- Carlos Gracie teve 21 filhos, enquanto Hélio Gracie teve 9 filhos;
9- A primeira academia Gracie de Jiu-Jitsu, foi inaugurada por Carlos em 1925;

10- Rickson Gracie, é o maior vitorioso da família, afirma ter vencido mais de 500 lutas entre Vale-tudo e Jiu-Jitsu, e o mais impressionante, TODAS por finalização.

segunda-feira, 4 de maio de 2015

20 coisas que o jornalista não pode perder

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1. O celular com os contatos das fontes.
2. O bloquinho com as anotações.
3. A cara de pau.
4. O horário da coletiva.
5. A dignidade (mesmo que tentem pagar muito bem por ela).
6. O tesão.
7. O deadline.
8. O texto (quando der pau no computador).
9. O jabá (principalmente se for dos bons).
10. A paciência com entrevistados que não abrem a boca.
11. A paciência com entrevistados que falam demais.
12. A noção do perigo.
13. O emprego (porque vai ser duro encontrar outro).
14. A voz durante o link.
15. O instante da foto.
16. O controle emocional (quando pegar o contracheque).
17. A chance de rir do concorrente quando der um furo.
18. A pastinha com os recortes das antigas matérias.
19. A esperança.
20. A graça de ser jornalista.
Fonte: http://portal.comunique-se.com.br/index.php/artigos-colunas/77152-20-coisas-que-o-jornalista-nao-pode-perder-info

quinta-feira, 30 de abril de 2015

Criada a Liga Shingitai de Karate Do


Com, aproximadamente, 500 atletas liga é criada para fortalecer o Karate da Zona da Mata Mineira

A Zona da Mata Mineira é um polo de karatecas. Estima-se que são mais de três mil pessoas que praticam a Arte Marcial Japonesa somente nesta região de Minas Gerais. E com o intuito de fortalecer os laços entre os praticantes do Karate Do, foi criada, em reunião ocorrida ontem (29/04), no plenário da Câmara Municipal de Ubá, a Liga Shingitai de Karate Do da Zona da Mata.
Promover, apoiar e/ou divulgar eventos de amplitude regional, nacional ou internacional de interesse de seus associados; promover a integração dos graduados na arte marcial Karate Do, com a vida acadêmica, científica, política e cultural; estimular a produção de eventos que possam se traduzir em contribuições inovadoras e relevantes para o ensino e a treinamento do Karate Do; contribuir para o progresso social e crescimento da arte marcial Karate Do mediante o desenvolvimento de ações de interesse público e social, com a participação de graduados e não graduados, são alguns dos objetivos da Liga.
A reunião contou com a presença do Delegado da Federação Mineira de Karate – Regional Zona da Mata, Wagner Gomes. “Todo movimento de união em prol do Karate é muito fundamental. O objetivo de todos é valorizar os ensinamentos e preservar esta arte marcial milenar tão importante no desenvolvimento de nossas crianças”, disse o Sensei que, além de Diretor da Academia Tatsu (Ubá e Juiz de Fora), coordena o Projeto Karate Cidadão (Ubá/MG).
Para o Sensei Martim Barbosa, a criação da Liga Shingitai irá valorizar cada vez mais o Karate. “Nossa intenção é agregar valor às academias da nossa região. Queremos trocar experiências, fazer treinamentos conjuntos (Gashuku), valorizar nossos karatecas e professores. Não podemos permitir que fiquemos isolados em academias. A arte marcial que praticamos é muito importante para ser limitada ao Dojo”, explicou.
Entre os presentes à reunião, foi eleita a primeira diretoria da Liga:
Diretor Presidente: Sensei Martim Barbosa
Diretor Vice Presidente: Sensei Josiel Vieira Albuquerque
Diretor Tesoureiro: Sensei Hildewargo Clewerton
Diretor Jurídico: Sensei Túlio Cesar Lucca Pereira
Secretário Geral: Sensei Alexandre Souza

quarta-feira, 22 de abril de 2015

O que é isso, seu juiz!?

Foi nos dias 18 e 19 de abril que aconteceu a 10ª edição do Campeonato Brasileiro Militar e Copa Ary Barroso de Karatê. O evento, que aconteceu no ginásio do Sesi/Ubá(MG), contou com a presença de atletas de São Paulo, Pará, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Bahia.

No sábado (primeiro dia), o evento foi exclusivamente dedicado aos militares. Marinha, Exército, Aeronáutica e Polícia Militar enviaram seus representantes. Dividido em suas modalidades (Kata e Kumite), os atletas desfilaram um karatê de auto nível, demonstrando toda sua técnica ao público presente. Já no domingo coube aos atletas civis mostrar sua performance. Mais de 200 atletas mostraram todo seu conhecimento e seu espírito guerreiro (Zanshin).

Único fator destoante foi a arbitragem. À cargo de árbitros do Rio de Janeiro, muitos resultados foram contestados. Reclamações até mesmo dos árbitros laterais.
Que o assunto arbitragem é alvo de polêmica, isso é fato. Independente da modalidade esportiva praticada. Nas Artes Marciais não é diferente. Mas vamos entender:
No Karatê, são cinco árbitros, sendo quatro laterais (um em cada “ponta” do koto/tatame) e um central. Como no futebol que possui auxiliares (bandeirinhas), a decisão majoritária é sempre do árbitro central (ou do “juiz”). Não é permitido interferência em momento algum na decisão do árbitro, correto?
Infelizmente, não foi o que se viu. Vimos árbitros centrais invertendo pontuação e permitindo interferência externa, sem mencionar consultas a menos graduados. Eu fui um dos árbitros laterais que se ausentaram do koto por não concordar com a conduta de uma árbitra central.
Sabemos que o karatê exige contato, mas fico preocupado quando crianças (categoria 9 e 10 anos) se machucam por excesso de força e quando é possível observar a irresponsabilidade de uma arbitragem que não permite que os professores/técnicos orientem seus alunos/atletas para que não tenham este comportamento.
Sob a bandeira da Federação de Karatê Interestilos do Rio de Janeiro, esta árbitra desrespeitou todo o ensinamento do Shihan Ginchin Funakoshi (Esforçar-se para formação do caráter! Criar o intuito de esforço! Respeito acima de tudo! Conter o espírito de agressão! Fidelidade para com o verdadeiro caminho da razão!).

Temos a certeza de que a ação de uma única pessoa não vai apagar todo o brilhantismo do evento. Esperamos que, em 2016, a organização tenha critérios quanto aos árbitros e sua conduta dentro e fora dos kotos. Que venha o próximo Campeonato Brasileiro Militar e Copa Ary Barroso de Karatê.
Só mais uma pergunta? Qual é qual?

terça-feira, 7 de abril de 2015

Basta! Queremos Jornalismo por formação e vocação.

Mais um dia... esperamos ser o último. Atentado à democracia ser contrário a um mandatário? Atentado à democracia é ver milhões de reais investidos, talentos desperdiçados, famílias desvalorizadas. Eu não estou falando da política econômica. Falo dos jornalistas brasileiros.

Mas falo dos jornalistas por formação, aqueles que foram aprender os preceitos éticos, as técnicas, o verdadeiro jornalismo. E não este tão comum em cidades interioranas (mesmo sendo grandes capitais), que adotam falsos profissionais como os “donos da verdade”, em sua maioria emitindo opiniões, manipulando as informações, distorcendo realidades.
“Ah, mas a globo...”. A globo não me interessa. O SBT, a Record ou qualquer que seja a emissora. Sua opinião editorial nunca vai agradar a todos. Particularmente, eu assisto há vários canais, leio vários jornais, vários websites, procuro informações nas mais variadas fontes. Eu tenho senso crítico. Consumo, filtro, critíco.

Você iria a um médico que não fez medicina? Faria consultas com um dentista que não passou pela universidade? Contrataria um advogado que não conhece a faculdade de direito?
Com o jornalismo é a mesma coisa. Quem não estudou, não conhece. “Ah, fulano trabalha na rádio há mais de 20 anos...”. Você não tem culpa se o dono da rádio não quer contratar um jornalista. Basta trocar a estação.
Temos preceitos éticos, reportamos fatos, possuímos técnicas. Não elaboramos um texto de qualquer maneira ou extraímos fragmentos de texto e assinamos como se fosse nosso (o famoso plágio).
Passamos quatro anos na universidade nos preparando para levar à sociedade informação de qualidade, com isenção, ouvindo todos os lados envolvidos, mostrando os fatos como são, e não de acordo com o interesse (escuso) de alguém.
Hoje é dia do jornalista (07 de abril) e queremos respeito!
Informação não tem preço, tem consequências. 
Jornalismo é com Jornalistas. 
Eu sou Jornalista por formação e vocação.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Karatê da Paz é sucesso

O campeonato “Karatê da Paz”, realizado pela Tatsu Karatê Shotokan, em parceria com a Comissão Especial de Combate ao uso de Crack e outras drogas, da Câmara Municipal de Ubá, foi um sucesso. Ocorrido no domingo (21/12), o evento contou com a participação de várias associações de todo o estado. Cerca de 200 atletas participaram do evento.
Para o Sensei Wagner Gomes, Delegado da Federação Mineira de Karatê – regional Zona da Mata, fortalecem o esporte. “O ano foi muito bom para os atletas. Foram muitas competições e encerrar o ano, fazendo o que mais gostamos, não tem preço”, disse.
A arrecadação de alimentos também foi considerado um ponto alto do evento. “Conseguimos arrecadar uma grande quantidade de alimentos que foram doados ao Lar João de Freitas. Além de fazermos aquilo que mais gostamos, conseguimos contribuir com esta instituição que realiza um trabalho tão importante para a comunidade”, disse o Sensei Martim Barbosa.
O Presidente da Câmara Municipal de Ubá, Vereador Samuel Gazolla Lima entregou às associações vencedoras. Ao final de um dia inteiro de competições, o resultado oficial ficou assim:
1º lugar Geral: Associação Josué Rocha – Cataguases/MG (15 medalhas de ouro; 4 medalhas de prata e 7 medalhas de bronze);
2º lugar Geral: Projeto Karatê Cidadão – Ubá/MG (12 medalhas de ouro; 21 medalhas de prata e 23 medalhas de bronze);
3º lugar Geral: Projeto Karatê do Futuro – Dores do Turvo/MG (8 medalhas de ouro; 3 medalhas de prata e 12 medalhas de bronze).
Na categoria especial (Karatê adaptado para portadores de necessidades especiais), o primeiro lugar geral ficou com o Projeto Karatê do Futuro, de Dores do Turvo.

As fotos do evento podem ser acessadas através do link Campeonato Karatê da Paz.
Entrega simbólica de alimentos ao Lar João de Freitas

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

O significado das cores das faixas do Karatê


Branca (Mukyu): A Pureza. Trata-se da cor que reflete todas as cores. Demostra a ingenuidade do iniciante, e a mente limpa para receber todo o aprendizado que virá.
O branco reflete todas as cores. A própria cor dessa faixa indica que o seu portador ainda possui a ingenuidade e deve procurar manter a mente limpa. Entretanto, ele tem em potencial, todas as cores das demais faixas posteriores e, assim como o fogo está na pedra, cabe a ele, fazê-lo brotar através da fricção do treino árduo.
A busca nesse grau é pela purificação e transformação, diante do infinito conhecimento que tem diante de si. Essa faixa nos diz que o iniciante deve buscar a humildade e a imaginação criativa, através da limpeza e da claridade dos pensamentos. É a cor síntese do arco-íris e a mais associada ao sagrado, pois simboliza paz, pureza, perfeição e especialmente o absoluto.
Ela nos diz que devemos buscar a pureza, sinceridade e a verdade. Repelindo os pensamentos negativos, procurando elevá-los, para que encontremos o equilíbrio interior, segurança e desenvolvamos o instinto e a memória.
O branco simboliza uma espécie de coringa, para todos os propósitos, é o substituto para qualquer cor, assim como uma tela em branco esperando para ser pintada.
Amarela (6º Kyu): O Sol. Da mesma forma que o sol nasce todos os dias, o seitôwa (aluno) dessa graduação nasce para o Karate dando inicio a longa caminhada em seu aprendizado.
Essa faixa, pela sua vibração, dá mais energia física, mostrando que agora, mais do que nunca é necessária força de vontade para não desistir da conquista dos seus ideais. Persistência, força física, estímulo e poder são seus traços típicos.
Assim como o sol nascente, o conhecimento começa a aflorar para o iniciante. Agora ele pode vislumbrar um pouco da iluminação da descoberta e da realidade do que é o Karatê. Entretanto, assim como o amarelo é uma cor primária, isto é, não pode ser formado pela mistura de outras cores, ele também deve manter-se puro dentro da escola de Karatê que escolheu ainda evitando misturar outras coisas aos conhecimentos que está recebendo para não se confundir dentro do verdadeiro Karatê.
Laranja (5ºKyu): Após o final da tarde, onde o Sol nasce o Sol deve se pôr.
Nesta Graduação nos mostra que com o despertar do amarelo (Sol) há o progresso e ordem natural da natureza que tudo que se aflora como uma flor também murcha. Mostra principalmente que o laranja seria o segundo passo numa longa jornada que depende de voce continuar repeitando as regras da natureza. Mostra o convívio de todos e com todos ser sempre vivo como sua cor significa, ativo e resplandecente é cor yang que provém do vermelho. A cor laranja mostra ao praticante que ele deve fortalecer as energias e a sua vontade de vencer. A cor laranja está situada entre o elemento fogo e o elemento terra, portanto, carrega um pouco das características dos dois elementos. Também é uma cor Yang.
Azul (4º Kyu): O Céu. Vasto e sem limites, ao mesmo tempo que indica tranquilidade, paz e segurança, mostra o quanto de conhecimento ainda se pode obter. Não há um limite.
Nos diz que devemos procurar o sucesso no treino diário, agilidade, adaptabilidade, estimulação, atração e plenitude.
Essa cor também simboliza aquilo que o praticante deve buscar: o encorajamento, estimulação, robustez, atração, gentileza, cordialidade e tolerância, pois o azul traz calma e paciência se olharmos ao horizonte um dia ensolarado.
Esta é a cor da comunicação, do calor afetivo, do equilíbrio, da segurança e da confiança. Quem chega nessa faixa deve acreditar que agora tudo é possível, pois essa cor estimula o otimismo, generosidade, entusiasmo e o encorajamento.
A cor azul mostra ao praticante que ele deve fortalecer as energias e a sua vontade de vencer. A cor azul está situada entre o elemento fogo e o elemento terra, o céu divide estes elementos portanto, carrega um pouco das características dos dois elementos. Porém é uma cor Yin.
Verde (3º Kyu): A Natureza. Representa o crescimento e desenvolvimento do aluno. Este deve procurar amadurecer seu conhecimento e aprofundar-se na consciencia que têm de si próprio, deixando de lado definitivamente hábitos de arrogância e orgulho.
O verde é uma cor que representa Esperança e a Fé. É a cor mais harmoniosa e calmante de todas. Ela simboliza harmonia e equilíbrio.
Essa cor, que nos chega depois das cores quentes iniciais, nos dá a impressão de que chegamos a um oásis, depois de atravessar um árduo deserto, mas devemos saber que ainda há mais deserto a vencer.
Ela também representa as energias da natureza, esperança, perseverança, segurança e satisfação, fertilidade. O portador deve procurar desenvolver a sua sensibilidade para se comunicar com a natureza interna e externa a si mesmo.
Significa também a harmonia em que devemos estar com ela, junto com o ar, a água e o fogo, elementos da vida que proporcionam bem-estar ao ser humano.
Essa cor simboliza uma vida nova, a energia, a fertilidade, o crescimento e a saúde. Por outro lado, quando em mau aspecto, mostra um orgulho excessivo, superioridade e arrogância.
O verde é ligado ao elemento madeira e a primavera.
Representa o crescimento, desenvolvimento, natureza e saúde. Também significa a etapa da juventude, estando relacionado a este estado emocional, mostrando assim, que os conhecimentos ainda não se encontram bem claros ou maduros para os praticantes. Ainda lhes falta amadurecer mais e delineá-los melhor.
Roxa (2º Kyu): A Humildade. Mistura de vermelho e azul, os karate-kas que atingem esse nível devem ter plena consciencia do significado da humildade, sinceridade e devoção ao caminho do guerreiro. Devem ser capazes de dominar o ego.
Ela gera sentimentos como respeito próprio, dignidade e auto-estima.
Esta é uma cor metafísica. É também a cor da alquimia, das transformações e da magia. Ela é vista como a cor da energia cósmica e da inspiração espiritual.
A cor violeta é excelente para purificação e cura dos níveis físico, emocional e mental.
Simboliza: dignidade, devoção, piedade, sinceridade, espiritualidade, purificação e transformação. Quando em mau aspecto determina manias e fanatismo.
Representa o mistério, expressa a sensação de individualidade, influenciando emoções e humores, mas também simboliza a dignidade, a inspiração e justiça. Gera tensão, poder, tristeza, piedade, sentimentalidade.
Tendo isso tudo em mente, a cor desta graduação nos indica que devemos encontrar novos caminhos e elevar nossa intuição espiritual.
Marrom (1º Kyu): A terra. É a cor da solidificação. Onde o praticante finca as raízes de todo o conhecimento adquirido até aqui e o torna sólido como uma rocha.
É a cor da solidificação. Representa a constância, a disciplina, a uniformidade adquirida e a observação das regras mantidas até aqui. Representa a conexão do praticante com o patrono do estilo que lhe foi passado, representado por seus mestres.
Para criar essa cor, você precisa misturar o vermelho com o preto e, portanto, ela tem alguns dos seus atributos. Também representa a autocrítica e a dependência dos mestres para chegar até aqui. Significa que se está completando o processo de amadurecimento, tanto nos conhecimentos técnicos quanto no aspecto mental, neste caso simboliza a mistura do vermelho (o sangue que voce dedicou seus treinamentos) com a cor preta que é a mistura de todas, nos diz da necessidade de aprender sempre mesmo alcançando o objetivo  neste caso a faixa preta, ou seja ter sempre em mente a vontade de ser faixa preta como se voce fosse um eterno faixa marron.
Essa faixa, pela sua cor, emana a impressão de algo maciço e denso, compacto.
Sugere segurança e isolamento. Representa também uma poluição que deve sempre ser limpa, através da prática fiel aos princípios do Budô.
Uma pessoa que gosta de vestir-se com marrom por certo é extremamente dedicada e comprometida com o seu trabalho, sua família e seus amigos.
A cor marrom gera organização e constância, especialmente nas responsabilidades do cotidiano. As pessoas que gostam de usar essa cor são capazes de ir “à raiz das coisas” e lidar com questões complicadas de forma simples e direta. São pessoas “sensatas”.
Preto (Yudansha – 1º Dan e consequintes): É a mistura de todas as cores, representando humildade, autocontrole, maturidade, serenidade, disciplina, responsabilidade, dignidade e conhecimento. É o karateka que conseguiu dominar os conhecimentos da arte e introduzir a filosofia e ensinamentos em seu espírito.
É a junção de todas as cores. Enfim o corpo e a mente chegaram ao final de uma jornada e ao início de outra mais elevada. A faixa na cor preta, representa humildade, autocontrole, maturidade, serenidade, disciplina, responsabilidade, dignidade e conhecimento. É a cor do poder, induz a sensação de elegância e sobriedade. Onde o que está fora não entra e o que está dentro não sai.
Observa-se que na maioria das sociedades ocidentais, o preto quase sempre é a cor da morte, do luto e da penitência, mostrando assim o estado mental de quem atingiu essa graduação.
Em geral, essa cor é usada por pessoas que rejeitam as regras convencionais ou são regidos por outras normas sociais, como é o caso dos padres ou dos guerreiros que seguem o Budô.
Essa cor também nos dá uma noção de tradição e responsabilidade. É a ausência de vibração da “não cor” que dá a sensação de proteção ou afastamento.
Por outro lado, absorve, transmuta e devolve as energias negativas, transformadas em positivas.
A meditação nessa cor permite a introspecção, favorece a auto-análise e permite um aprofundamento do indivíduo no seu processo existencial.
Remove obstáculos, vícios e emoções não desejadas. O excesso traz melancolia, depressão, tristeza, confusão, perdas e medo. A cor preta relaciona-se ao elemento água que adapta-se a todas as formas e contorna todos os obstáculos. É o símbolo do máximo Yin.

Conselho de Comunicação aprova exigência do diploma de jornalista

Da Redação

Fernando César: "Novas mídias precisam de muita atenção e cuidado"

O Conselho de Comunicação Social do Congresso Nacional (CCS) aprovou, nesta quarta-feira (6), parecer favorável apresentado pelo conselheiro Celso Augusto Schröder às Propostas de Emenda à Constituição 33/2009 e 386/2009, que determinam a exigência de diploma para exercício da profissão de jornalista.
Item mais polêmico da pauta, o parecer recebeu seis votos favoráveis e quatro contrários. O assunto já havia sido debatido na Comissão Temática da Liberdade de Expressão do Conselho de Comunicação Social, que se manifestou contra a obrigatoriedade do diploma, baseando-se em argumentação apresentada pelos conselheiros Alexandre Jobim e Ronaldo Lemos.
O exercício profissional do jornalismo é regulamentado peloDecreto-Lei 972/69, por sua vez regulamentado peloDecreto 83.284/79. A regulamentação da profissão previa a formação de nível superior específica em Jornalismo como requisito para o exercício profissional, mas foi modificada por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que considerou a exigência inconstitucional.
Segundo Schröder, que preside a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), enquanto foi norma no Brasil, a exigência da formação nunca impediu o direito à opinião e à livre manifestação do pensamento, nem a colaboração, especializada ou não, nos meios de comunicação social.
- Vale ressaltar, ainda, que os parlamentares estão exercendo a função para a qual foram eleitos: legislar, inclusive modificando a Constituição Federal, naquilo que for necessário para o ordenamento constitucional e infraconstitucional, com vistas ao aperfeiçoamento da democracia brasileira – afirma.
Favorável à exigência do diploma, o vice-presidente do conselho, Fernando César Mesquita, atua no jornalismo desde os 15 anos de idade, antes mesmo da regulamentação da profissão. Ele argumentou que a formação é um instrumento importante, inclusive para ampliar os horizontes do profissional.
- Até porque as novas mídias precisam de muita atenção e cuidado – ponderou.
As Propostas de Emenda à Constituição 33 e 386/2009 ainda aguardam aprovação na Câmara dos Deputados.
Agência Senado