Algumas pessoas me pediram para que eu voltasse a escrever, publicasse minhas ideias. Como não atender ao pedido de minha mãe e minha esposa (autoras do pedido), minhas leitoras fieis e favoritas.
Aí fiquei pensando: vou falar de que neste primeiro post? Pensei em várias coisas: pensei no flamengo! Sou rubro-negro apaixonado, o clube está invicto... mas todo mundo fala do flamengo. Este não seria o melhor momento para colocar no ar apenas mais um texto de um flamenguista fanático.
Pensei em falar de religião! Mas do que eu falaria? Iria fazer um ctrl+c e ctrl+v em algum texto de alguém com mais sabedoria e estudo? Não. Farei isso com certeza (citando a fonte, claro), mas ainda não é o momento, afinal minhas duas leitoras não queriam ler as minhas considerações, dúvidas ou incertezas neste primeiro texto.
Cogitei falar dos acontecimentos recentes no Japão. Mais uma vez, seria um trabalho de recorta e cola dos mais variados sites da internet, já que eu não conheço o país pessoalmente (algo que vou providenciar assim que possível).
Falarei, então, de Karatê. Afinal, pratico esta arte marcial há 22 anos, tenho alguns alunos, conheço algumas coisas. Entretanto, este também não é o momento. Ainda tenho muito o que aprender e poderia soar de forma errônea, soberba, ou algo do tipo.
Política também passou pela minha cabeça. Falar dos primeiros meses do governo Dilma, dos seus “desencontros” com o PT. Falar do Itamar Franco, Aécio Neves e de outros senadores, bem como de deputados como Antônio Carlos Magalhães Neto, Romário ou o Tiririca. Mas acreditei ser melhor dar tempo aos nossos representantes, para que possamos apresentar um conceito mais maduro.
Depois de tanto pensar no tema, comecei a entender que eu precisava de uma série de respostas em minha vida, antes de emitir qualquer opinião sobre qualquer assunto. E, só desta forma, percebi que são muitas as possibilidades de texto, mas que, neste primeiro momento, é melhor deixar claro que não somos os donos da verdade. Estamos aqui para contribuir com o crescimento de todos, mas não criar paradigmas ou estereótipos de tal maneira a manipular o pensamento da população.
Pensemos antes de escrever, jornalistas são formadores de opinião e, por mais que tenhamos somente dois leitores, faremos alguém pensar no conteúdo escrito.