terça-feira, 26 de maio de 2015

Crime contra as artes marciais

A deputada federal Maria do Rosário (PT) em reunião da Comissão de Segurança Pública para discutir a onda de violência nas cidades brasileiras pediu a criminalização do uso de defesa pessoal contra qualquer cidadão que esteja assaltando o outro.
A deputada petista diz que "reagir a um assalto é temerário, pois pode não só colocar em risco a sua vida, mas também daquele cidadão desassistido que está cometendo o crime! Nossa proposta é que o uso da defesa pessoal, caso o cidadão comum consiga ter a oportunidade de usá-la é de, por lei, coibir tal prática contra o outro cidadão que se encontra na condição de desassistido”.
Em linhas gerais; a deputada diz que é probido reagir, caso o cidadão seja agredido, pois a condição dele saber defesa pessoal coloca em desvantagem o meliante. Nas pautas da proposta escrita e que está sendo avaliada pela Comissão de Segurança Pública da Câmara é de proibir o ensino em academias das seguintes lutas: Jiu-Jitsu, Krav-Magá, Muay Thay, Karatê, Judô, Boxe, Taekwondô e Kung-Fu.
Cidadão desassistido senhora deputada? Algumas pessoas entram para o submundo do crime devido à falta e amparo do governo sim (governo, este, da qual a senhora faz parte e recebe uma boa quantia mensal). Mas ninguém mata uma pessoa por ser desassistido. O médico carioca que foi morto por um “desassistido” já havia entregado a bicicleta, o celular e a carteira. Esse “desassistido”, como a senhora insiste em chamá-lo, é um marginal.
A onda de insegurança nas ruas das cidades brasileiras é causada pelo desaparelhamento do estado, do sucateamento das Polícias Militares e Civis, pela corrupção instaurada em alguns setores do governo (dos últimos 500 anos). A senhora deveria buscar informações reais do que são as artes marciais.  
As artes como karatê, Judô, Jiu-Jitsu, entre outras, são baseadas em filosofias de vida, mantidas até hoje no Oriente (curiosamente mais desenvolvido e racional que o Ocidente). A senhora deputada sabia que os policiais e militares israelitas passam por treinamentos de Krav Magá? Não vou mencionar outros exemplos.
Quem é a senhora ou o que a senhora já fez de concreto para mudar a situação de um único “desassistido” nesse país, senhora deputada? As artes Marciais tiram milhares de jovens e crianças da marginalidade ensinando-lhes valores que seus pares insistem em derrubar.
Não existe qualquer identificação na testa de um ser humano se ele é marginal ou se é praticante de artes marciais. Roubar, furtar, estuprar, matar é proibido, mas nem por isso esses “desassistidos” deixam de fazê-lo.
Se a senhora tivesse um pouco de hombridade e sobriedade, iria procurar conhecer os valores repassados pelos mestres aos seus discípulos. Mas talvez a senhora só esteja falando isso para causar repercussão e aparecer na mídia, talvez devido à proximidade do período eleitoral.
Enquanto houver um aluno interessado em Karate, eu resistirei, pois o meu conhecimento e os valores repassados por Gishin Funakoshi estarão sempre firmes e presentes em minha vida e meu caráter.


OSS!!!

terça-feira, 19 de maio de 2015

História dos Kimonos

Originalmente, "Kimono" é a palavra japonesa para roupa. Mas, há questão de alguns anos, a palavra passou a ser usada para se referir especificamente a uma tradicional roupa japonesa.
Os Kimonos, como conhecemos hoje, surgiram durante o período Heian (794-1192). Desde o período Nara (710-794), até então, os japoneses usaram basicamente conjuntos para separar as peças de cima e as de baixo (calças ou saias), ou peças únicas. Mas no período Heian, uma nova técnica de confecção do kimono foi desenvolvida. Conhecido como o método de corte em linha reta, envolveu o corte de peças de tecido em linhas retas e a costura em uma peça única. Com esta técnica, os fabricantes de kimono não precisavam se preocupar com a forma do corpo dos diferentes usuários.
O método de corte em linha reta ofereceu muitas vantagens aos kimonos. Eles eram fáceis de pregar e muito adequados para qualquer temperatura: poderiam ser usados em camadas para aquecer no inverno, e poderiam ser feitos em tecidos leves, tornando-se confortáveis para o verão. Essas vantagens ajudaram os Kimonos a fazer parte do cotidiano dos japoneses.
Com o passar do tempo, conforme o hábito de usar kimonos em camadas virou moda, os japoneses começaram a prestar atenção no modo como Kimonos de diferentes cores ficariam unidos e desenvolveram uma grande sensibilidade para cores. Basicamente, as combinações de cores representam tanto as cores da estação quanto as classes políticas às quais cada um pertencia. Foi durante esse tempo, que o que conhecemos como “combinação de cores tradicional japonesa” foi criada.
Durante os períodos Kamakura (1192 - 1338) e Muromachi (1338 - 1573), tanto homens como mulheres usaram kimonos brilhantemente coloridos. Os guerreiros vestiam-se com cores que representavam seus líderes e, algumas vezes, o campo de batalha era tão ostentoso quanto um desfile de moda.
Durante o período Edo (1600 - 1868), o clã do guerreiro Tokugawa reinou sobre o Japão. O país estava dividido entre os domínios, liderado pelos senhores feudais. Os samurais de cada domínio eram identificados pelas cores e modelos de seus "uniformes", que eram constituídos por: um kimono, uma peça sem mangas conhecida como kamishimo, usada sobre o kimono, e um hakama, uma calça parecida com uma saia dividida. O kamishimo era feito de linho, engomado para definir melhor os ombros.
Com tantas roupas para samurais precisando ser feitas, os fabricantes de kimono foram aperfeiçoando sua destreza e sua fabricação transformou-se em uma forma de arte. Os kimonos tornaram-se cada vez mais valiosos e os pais começaram a guardá-los para seus filhos, como uma herança de família.
Durante o período Meiji (1868 - 1912), o Japão foi fortemente influenciado por culturas estrangeiras. O governo encorajou as pessoas a adotarem os hábitos e o estilo de se vestir do Oeste Americano. O governo oficial e os militares foram obrigados por lei a usarem esse estilo de roupa para as funções oficiais (essa lei não tem mais efeito atualmente). Para os cidadãos comuns, era uma exigência usar kimono nas ocasiões formais com peças decoradas que trouxessem o escudo da família, para identificar sua procedência.
Nos dias de hoje, os japoneses raramente usam kimonos no dia-a-dia, reservando-os para ocasiões como casamentos, funerais, cerimoniais, ou outros eventos especiais, como festivais de verão.
O uso do kimono para prática do karate ou outras artes marciais que o adotam como vestimenta é expressamente importante para o boa apresentação da arte. Claro que não podemos esquecer de que os kimonos de hoje em dia são confeccionados exatamente para tal prática, portanto já testado e aprovado para facilitar a mobilidade do praticante durante os exercícios específicos. No karate em especial pode-se encontrar diferentes tipos de tecidos e materiais utilizados para confeccionar os kimonos. Poliéster, algodão, diferentes tipos de lona, microfibra, enfim, uma imensa variedade que permite ao próprio praticante escolher qual a melhor opção e em que tipo de material ele melhor se adapta.

O KIMONO DE KARATE
Aos praticantes iniciantes, em suas primeiras aulas, propõe-se o uso de uma roupa confortável e leve que não apresente nenhum tipo de restrição aos movimentos de membros inferiores e superiores, deixando assim o aluno tranqüilo e despreocupado com sua roupa, concentrando-se apenas nos movimentos e técnicas propostas pelo professor e ou treinador. Após algumas aulas e na certeza da continuidade do aprendizado, o aluno deverá providenciar o Kimono de cor branca específico para a prática de karate. Lembre-se de que para a prática do Karate existem tipos e modelos de kimono que o mercado oferece, porém peça ajuda na sua escolha ao seu professor ou a algum aluno graduado, pois às vezes, pela falta de informação os alunos acabam adquirindo um kimono pensando no baixo custo e se esquecem da sua qualidade.
Um kimono de qualidade, quando cuidado, dura em média entre cinco a sete anos de treinamento. Porém, para crianças deve-se levar em consideração o crescimento físico e o menor desgaste pelo suor e substâncias liberadas pelo corpo diante aos treinamentos diários. Os tipos mais comuns de kimonos são de tecido mais grosso (conhecido por lona K10 e meddium canvas) e os mais leves start e standart. Tecidos como o brim, brim médio, lona, canelado e microfibra são exemplos de uma grande infinidade de materiais utilizados na confecção de um kimono.
Existem kimonos que oferecem maior mobilidade principalmente para as pernas, confeccionados em tecido mais leve e com elástico na cintura, o que facilita principalmente para as crianças.
O mercado esportivo oferece diferentes marcas e modelos, procure elembre-se de que você é o maior interessado em praticar o karate sem nenhum detalhe que dificulte sua concentração, então prove, pesquise e pergunte tudo que julgar necessário no momento da escolha da sua roupa de treinamento.
VOU COMPRAR UM KIMONO, O QUE DEVO OBSERVAR?
CARACTERÍSTICAS
Antigamente encontravam-se somente tecidos de lona e mais pesados, tradicionalmente usavam-se esses tipos de kimonos que além de apresentarem maior durabilidade, moldavam-se melhor à definição das bases. Porém, com o passar do tempo, kimonos grossos e pesados foram cedendo lugar aos kimonos mais leves e que permitissem maior facilidade na movimentação dos membros superiores e inferiores.
APRESENTAÇÃO
O praticante deve sempre apresentar-se com seu kimono em perfeito estado de higiene; limpo e, sobretudo sem mal cheiro causado pela ausência de lavagem por muito tempo.
MANUTENÇÃO
A boa manutenção do kimono também poderá aumentar a durabilidade dele. Um kimono de boa qualidade pode durar de cinco a sete anos em bom estado de uso quando bem cuidado.
CUSTOS    
Os preços podem variar de acordo com a qualidade e o tipo de tecido. No mercado nacional você poderá encontrar kimonos entre 50 até 150 reais, enquanto que os kimonos importados de excelente qualidade podem chegar até 350 reais.
ESCOLHA
Na hora da escolha do seu kimono ou do seu filho (a) lembre-se sempre de que o material deve ser confortável como qualquer outra roupa, além de atentar-se para o tamanho, pois geralmente os kimonos possuem um percentual de encolhimento entre 3% e 5% do tamanho total. Lembre-se também que é um investimento que você estará fazendo, portanto tenha calma pesquisando e, caso necessário, pedindo ajuda a um profissional da área ou seu professor. Pesquise e escolha o kimono de acordo com suas condições e gosto e BONS TREINOS!


quinta-feira, 14 de maio de 2015

10 curiosidades sobre o Jiu-Jitsu.

1- Com 15 anos de idade Carlos Gracie, começou a aprender Jiu-Jitsu;
2- Os 5 irmãos Gracie que iniciaram o Jiu-Jitsu no Brasil, foram Carlos, Oswaldo, Gastão, George e Hélio;
3- O Jiu-Jitsu japonês, privilegiava as quedas, enquanto o Jiu-Jitsu Brasileiro privilegia a luta de Chão e os golpes de finalização;
4- Devido as diferenças entre o Jiu-Jitsu Japonês e Brasileiro, foi necessária a mudança das regras internacionais, e com isso o Jiu-Jitsu foi o primeiro esporte da historia mundial do qual se mudou a nacionalidade. Ou seja, aquela que era uma arte marcial japonesa, passou a ser considerada Brasileira sendo denominada "Jiu-Jitsu Brasileiro", sendo exportada para o mundo todo, inclusive para o Japão;
5- O UFC (Ultimate Fight Championship) maior evento de lutas do mundo, foi criado por Rorion Gracie (faixa vermelha 9º grau) filho mais velho de Helio Gracie;
6- O Jiu-Jitsu de Helio Gracie visava estritamente a defesa pessoal (lutar até pegar). O grande mestre era contra a limitação de tempo, as pontuações;
7- Carlos Gracie teve 21 filhos, enquanto Hélio Gracie teve 9 filhos;
9- A primeira academia Gracie de Jiu-Jitsu, foi inaugurada por Carlos em 1925;

10- Rickson Gracie, é o maior vitorioso da família, afirma ter vencido mais de 500 lutas entre Vale-tudo e Jiu-Jitsu, e o mais impressionante, TODAS por finalização.

segunda-feira, 4 de maio de 2015

20 coisas que o jornalista não pode perder

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1. O celular com os contatos das fontes.
2. O bloquinho com as anotações.
3. A cara de pau.
4. O horário da coletiva.
5. A dignidade (mesmo que tentem pagar muito bem por ela).
6. O tesão.
7. O deadline.
8. O texto (quando der pau no computador).
9. O jabá (principalmente se for dos bons).
10. A paciência com entrevistados que não abrem a boca.
11. A paciência com entrevistados que falam demais.
12. A noção do perigo.
13. O emprego (porque vai ser duro encontrar outro).
14. A voz durante o link.
15. O instante da foto.
16. O controle emocional (quando pegar o contracheque).
17. A chance de rir do concorrente quando der um furo.
18. A pastinha com os recortes das antigas matérias.
19. A esperança.
20. A graça de ser jornalista.
Fonte: http://portal.comunique-se.com.br/index.php/artigos-colunas/77152-20-coisas-que-o-jornalista-nao-pode-perder-info