quinta-feira, 30 de abril de 2015

Criada a Liga Shingitai de Karate Do


Com, aproximadamente, 500 atletas liga é criada para fortalecer o Karate da Zona da Mata Mineira

A Zona da Mata Mineira é um polo de karatecas. Estima-se que são mais de três mil pessoas que praticam a Arte Marcial Japonesa somente nesta região de Minas Gerais. E com o intuito de fortalecer os laços entre os praticantes do Karate Do, foi criada, em reunião ocorrida ontem (29/04), no plenário da Câmara Municipal de Ubá, a Liga Shingitai de Karate Do da Zona da Mata.
Promover, apoiar e/ou divulgar eventos de amplitude regional, nacional ou internacional de interesse de seus associados; promover a integração dos graduados na arte marcial Karate Do, com a vida acadêmica, científica, política e cultural; estimular a produção de eventos que possam se traduzir em contribuições inovadoras e relevantes para o ensino e a treinamento do Karate Do; contribuir para o progresso social e crescimento da arte marcial Karate Do mediante o desenvolvimento de ações de interesse público e social, com a participação de graduados e não graduados, são alguns dos objetivos da Liga.
A reunião contou com a presença do Delegado da Federação Mineira de Karate – Regional Zona da Mata, Wagner Gomes. “Todo movimento de união em prol do Karate é muito fundamental. O objetivo de todos é valorizar os ensinamentos e preservar esta arte marcial milenar tão importante no desenvolvimento de nossas crianças”, disse o Sensei que, além de Diretor da Academia Tatsu (Ubá e Juiz de Fora), coordena o Projeto Karate Cidadão (Ubá/MG).
Para o Sensei Martim Barbosa, a criação da Liga Shingitai irá valorizar cada vez mais o Karate. “Nossa intenção é agregar valor às academias da nossa região. Queremos trocar experiências, fazer treinamentos conjuntos (Gashuku), valorizar nossos karatecas e professores. Não podemos permitir que fiquemos isolados em academias. A arte marcial que praticamos é muito importante para ser limitada ao Dojo”, explicou.
Entre os presentes à reunião, foi eleita a primeira diretoria da Liga:
Diretor Presidente: Sensei Martim Barbosa
Diretor Vice Presidente: Sensei Josiel Vieira Albuquerque
Diretor Tesoureiro: Sensei Hildewargo Clewerton
Diretor Jurídico: Sensei Túlio Cesar Lucca Pereira
Secretário Geral: Sensei Alexandre Souza

quarta-feira, 22 de abril de 2015

O que é isso, seu juiz!?

Foi nos dias 18 e 19 de abril que aconteceu a 10ª edição do Campeonato Brasileiro Militar e Copa Ary Barroso de Karatê. O evento, que aconteceu no ginásio do Sesi/Ubá(MG), contou com a presença de atletas de São Paulo, Pará, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Bahia.

No sábado (primeiro dia), o evento foi exclusivamente dedicado aos militares. Marinha, Exército, Aeronáutica e Polícia Militar enviaram seus representantes. Dividido em suas modalidades (Kata e Kumite), os atletas desfilaram um karatê de auto nível, demonstrando toda sua técnica ao público presente. Já no domingo coube aos atletas civis mostrar sua performance. Mais de 200 atletas mostraram todo seu conhecimento e seu espírito guerreiro (Zanshin).

Único fator destoante foi a arbitragem. À cargo de árbitros do Rio de Janeiro, muitos resultados foram contestados. Reclamações até mesmo dos árbitros laterais.
Que o assunto arbitragem é alvo de polêmica, isso é fato. Independente da modalidade esportiva praticada. Nas Artes Marciais não é diferente. Mas vamos entender:
No Karatê, são cinco árbitros, sendo quatro laterais (um em cada “ponta” do koto/tatame) e um central. Como no futebol que possui auxiliares (bandeirinhas), a decisão majoritária é sempre do árbitro central (ou do “juiz”). Não é permitido interferência em momento algum na decisão do árbitro, correto?
Infelizmente, não foi o que se viu. Vimos árbitros centrais invertendo pontuação e permitindo interferência externa, sem mencionar consultas a menos graduados. Eu fui um dos árbitros laterais que se ausentaram do koto por não concordar com a conduta de uma árbitra central.
Sabemos que o karatê exige contato, mas fico preocupado quando crianças (categoria 9 e 10 anos) se machucam por excesso de força e quando é possível observar a irresponsabilidade de uma arbitragem que não permite que os professores/técnicos orientem seus alunos/atletas para que não tenham este comportamento.
Sob a bandeira da Federação de Karatê Interestilos do Rio de Janeiro, esta árbitra desrespeitou todo o ensinamento do Shihan Ginchin Funakoshi (Esforçar-se para formação do caráter! Criar o intuito de esforço! Respeito acima de tudo! Conter o espírito de agressão! Fidelidade para com o verdadeiro caminho da razão!).

Temos a certeza de que a ação de uma única pessoa não vai apagar todo o brilhantismo do evento. Esperamos que, em 2016, a organização tenha critérios quanto aos árbitros e sua conduta dentro e fora dos kotos. Que venha o próximo Campeonato Brasileiro Militar e Copa Ary Barroso de Karatê.
Só mais uma pergunta? Qual é qual?

terça-feira, 7 de abril de 2015

Basta! Queremos Jornalismo por formação e vocação.

Mais um dia... esperamos ser o último. Atentado à democracia ser contrário a um mandatário? Atentado à democracia é ver milhões de reais investidos, talentos desperdiçados, famílias desvalorizadas. Eu não estou falando da política econômica. Falo dos jornalistas brasileiros.

Mas falo dos jornalistas por formação, aqueles que foram aprender os preceitos éticos, as técnicas, o verdadeiro jornalismo. E não este tão comum em cidades interioranas (mesmo sendo grandes capitais), que adotam falsos profissionais como os “donos da verdade”, em sua maioria emitindo opiniões, manipulando as informações, distorcendo realidades.
“Ah, mas a globo...”. A globo não me interessa. O SBT, a Record ou qualquer que seja a emissora. Sua opinião editorial nunca vai agradar a todos. Particularmente, eu assisto há vários canais, leio vários jornais, vários websites, procuro informações nas mais variadas fontes. Eu tenho senso crítico. Consumo, filtro, critíco.

Você iria a um médico que não fez medicina? Faria consultas com um dentista que não passou pela universidade? Contrataria um advogado que não conhece a faculdade de direito?
Com o jornalismo é a mesma coisa. Quem não estudou, não conhece. “Ah, fulano trabalha na rádio há mais de 20 anos...”. Você não tem culpa se o dono da rádio não quer contratar um jornalista. Basta trocar a estação.
Temos preceitos éticos, reportamos fatos, possuímos técnicas. Não elaboramos um texto de qualquer maneira ou extraímos fragmentos de texto e assinamos como se fosse nosso (o famoso plágio).
Passamos quatro anos na universidade nos preparando para levar à sociedade informação de qualidade, com isenção, ouvindo todos os lados envolvidos, mostrando os fatos como são, e não de acordo com o interesse (escuso) de alguém.
Hoje é dia do jornalista (07 de abril) e queremos respeito!
Informação não tem preço, tem consequências. 
Jornalismo é com Jornalistas. 
Eu sou Jornalista por formação e vocação.