quarta-feira, 21 de setembro de 2011

As mulheres não fazem a história! Elas SÃO a história!!!

O Brasil está fazendo história. Nossa Presidenta foi a primeira mulher da história a fazer o discurso de abertura de uma assembleia da ONU. Em suas palavras, a primeira mulher eleita Presidente do país do futebol falou da importância da mulher na política e na sociedade.

Todos concordamos que em uma sociedade mais justa e igual, a mulher desempenha um papel fundamental. Vamos recordar de nossas mães, na educação que elas nos deram, nos abraços, nos beijos, nos carinhos.

A mulher exerce papel primordial na sociedade, desde que o mundo existe. Até para um mundo mais conservador e mais machista a mulher exercia o papel mais importante: o de gerar a vida.

Não quero exaltar a Dilma ou o seu discurso. Um bom governo começa através de seu primeiro escalão, e... prefiro entrar neste assunto. Até porque alguns petistas inundaram a internet frases e textos de exaltação, e eu não concordo com a grande maioria dos comentários.

Quero falar da mulher, da minha mulher, das suas mulheres, amigas, irmãs, tias, sobrinhas, afilhadas, avós... Quero ressaltar a sua importância em nossa sociedade, em nossas vidas, no nosso crescimento. Sem as mulheres, os homens não existiriam.

O mundo está mudando, a sociedade está se modernizando, alguns valores estão se perdendo, embora o papel da mulher só cresça. São elas que impulsionam, que nos valorizam, que nos corrigem, que nos dão educação, que nos permitem ser quem somos.

Um viva às mulheres do mundo! 

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

KARATE de Luto: Van envolvida em acidente na BR-277 levava competidores

A van com 16 passageiros que se envolveu em acidente com um caminhão na manhã deste sábado (10) levava alunos, instrutores e acompanhantes para um campeonato de caratê em Foz do Iguaçu.
Por volta das 6h15, os veículos bateram de frente no km 653 da BR-277, no município de Matelândia, deixando cinco pessoas mortas. Segundo o Instituto Médico-Legal (IML) de Cascavel , uma menina de 10 anos, dois adolescentes de 13 e 14, a mãe de um dos jovens, e o motorista da van morreram no momento do acidente. Os três menores participariam da competição.
Os feridos foram encaminhados para hospitais de municípios da região. Em Cascavel estão quatro vítimas, sendo três delas em estado grave. Já em Medianeira, as oito pessoas internadas não correm risco de morrer.
Sul-Americano
A equipe de caratê representaria o município de Balsa Nova (PR) no campeonato sul-americano em Foz. Eles saíram de Balsa Nova, na região de Curitiba, às 22h de sexta-feira (9). O motorista era dono da van e já tinha levado a equipe para uma competição em Cascavel este ano.
O técnico da equipe, Hélcio Bertoleti, não viajou com os demais integrantes, pois se recupera de uma cirurgia. Em entrevista à RPC TV, ele afirmou que foi a primeira vez em 28 anos que não acompanhou uma viagem de seus atletas. "Fizemos uma reunião ontem no tatame, eu falei pelo amor de Deus gente. Não importa a medalha, só importa que vocês vão e voltem bem", contou Bertoleti.
Em Foz, a competição transcorreu sem música em homenagem às vítimas do acidente. Alguns dos 500 atletas que participam do evento representaram a equipe de Balsa Nova na abertura.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Funakoshi e características do Karate Shotokan


O mestre Funakoshi começou a praticar o karatê sob os auspícios do mestre Anko Asato — experto no estilo Shuri-te, de caratê, e Jigen-ryu, de ken-jutsu — que fora discípulo do grande mestre Bushi Matsumura, por volta de 1880.[1]
Não muito depois, Funakoshi passa a treinar com mestre Anko Itosu,[2] com quem aprende as principais técnicas. Por outro lado, o aprendizado se deu com outros mestres de renome, com os quais, além de obter novos conhecimentos, também foi influente, como Kenwa Mabuni, Kanryo Higaonna, Chojun Miyagi.[1]
O mestre Itosu empreendera sérios esforços para popularizar a arte marcial, não sendo muito bem-sucedido, pelo que passou a chamá-la dekara-te, pois naquela época, fim do século XIX, ainda era chamada de to-de. Funakoshi parte daqueles movimentos e despende novos esforços. E, em 6 de março de 1921, o príncipe herdeiro Hirohito assiste a uma demonstração encabeçada por Gichin Funakoshi, no castelo de Shuri, ajudado por seus discípulos e pelo mestre Miyagi.
Depois, em 1922, no instituto Kodokan, a convite do mestre Jigoro Kano — criador do judô — foi feita uma demonstração pública do caratê, permanecendo em Tóquio por mais algum tempo.
Por volta de 1935, tem início um movimento de alguns discípulos de Gichin Funakoshi, para ver um lugar próprio de treino de caratê e, em1936, esse esforço dá resultados e é finalmente construído um dojô (em japonês: 道場 sítio de treinot) em sua homenagem e o chamaram de Shotokan, ou "casa de Shoto", colocando uma placa com tal inscrição nos umbrais da entrada. Infelizmente, o prédio original foi destruído durante um bombardeio na II Guerra Mundial.
Gichin Funakoshi não acreditava na diversificação de estilos, e sim que todo o caratê deveria ser um só, mesmo com as diferenças naturais de ensino que variam entre os professores.[3]
No desenvolvimento do estilo, Sensei Yoshitaka Funakoshi[4] teve muita importância, pois dava o exemplo de afinco ao treinamento e influenciou sobremaneira na introdução de outras técnicas, como os chutes laterais e o emprego de bases mais baixas que as costumeiras do Shuri-te e derivados, como Shorin-ryu.
A forma ensinado por Funakoshi era tradicional, tendo como base a filosofia do Budo, em cujo conteúdo há a consciência da busca constante pelo aperfeiçoamento pessoal, sempre contribuindo para a harmonização do meio onde se está inserido, por intermédio de muita dedicação ao trabalho, treinamento rigoroso e vida disciplinada. O praticante do caratê radicional caminha em direção dessas metas, formando seu caráter, aprimorando sua personalidade.
Nesse sentido, pode-se afirmar que arte marcial contribui para a formação integral do ser humano, não podendo, portanto, ser confundido com uma prática puramente esportiva. "Tradição é um conjunto de valores sociais que passam de geração à geração, de pai para filho, de mestre para discípulo, e que está relacionado diretamente com o crescimento, maturidade, com o indivíduo universal."
A famosa expressão do mestre Gichin Funakoshi - Karate ni sente nashi (em japonês: 空手に先手なし? No caratê não existe atitude ofensiva) - define claramente o propósito anti-violência.
Se o adversário é inferior a ti, então por que brigar?
Se o adversário é superior a ti, então por que brigar?
Se o adversário é igual a ti, compreenderá, o que tu compreendes...
então não haverá luta.
Honra não é orgulho, é consciência real do que se possui.
O verdadeiro valor do caratê não está em sobrepujar os outros pela força física. Nesta arte marcial não existe agressão, mas sim nobreza de espírito, domínio da agressividade, modéstia e perseverança. E, quando for necessário, fazer a coragem de enfrentar milhões de adversários vibrar no seu interior. É o espírito dos samurais.
Quando mudou-se para Tóquio, mestre Funakoshi admitiu como aluno o já experiente lutador de jiu-jitsu Hironori Otsuka, que ficou impressionado com as proezas que os caratecas faziam em suas demonstrações.[5]
Eventualmente, Otsuka tornou-se instrutor de caratê shotokan, mas, em 1930, as divergências sobre a condução da arte tornaram-se mais acentuadas, pelo que os mestres chegaram ao consenso de seguirem caminhos diferentes. Dessa primeira cisão nasceu o estilo Wado-ryu, que incorpora técnicas de jiu-jitsu e gotende ao repertório do caratê, dando mais ênfase à pratica de kumite.
Após a morte de Gichin Funakoshi, outras dissensões tornaram-se evidentes. Alguns defendiam a participação em torneios e disputas e outros mantinham-se arraigados à proposição inicial de proibir quaisquer tipo de embate, devendo a arte ser desenvolvida principalmente por meio do treinamento reiterado de kata. Apartada, veio a lume a linhagem Shotokai.
A linhagem Shotokan foi assumida por Masatoshi Nakayama, e permaneceu única (isto é, sob a direção da JKA) até 1977, quando o mestreHirokazu Kanazawa[6] formou outra dissensão. Nesta última, ao longo do tempo pequenas diferenças foram-se acumulando, principalmente quanto à execução de katas. E, no início do século XXI, outros katas passaram ser treinados, o que acentua ainda mais o distanciamento.
O estilo Shotokan caracteriza-se por bases fortes e golpes no corpo inteiro.[7] Os giros sobre o calcanhar em posição baixa dão fluidez ao deslocamento e todo movimento começa com uma defesa. Este é um estilo em que as posições têm o centro de gravidade muito baixo, e em que a técnica de um "simples" soco direto, dificil de ser dominada, quando a técnica é dominada o seu poder é incrível e quase sobre-humano.
Alguns tendem a classificá-lo como uma evolução do estlio Shuri-te ou Shorin-ryu. Entretanto, há divergências porque as bases do shotokan são precipuamente baixas, enquanto que em shuri-te são altas. Ademais, há golpes como mae geri e ushiro geri, que não são comuns nos estilos shorin, mas estão presentes no estilo de Funakoshi.
Neste estilo são levados a sério fatos como: a concentração e o estado de espírito, pois sem concentração e um estado de espirito leve porem determinado a técnica de pouco servirá, devendo estes dois atributos expandirem-se com a pratica e determinação.