Ampliar a mobilização pela aprovação das Propostas de Emenda Constitucional (PECs) que restabelecem a exigência do diploma como requisito para o exercício da profissão é a ordem do dia das entidades e apoiadores da campanha em defesa do diploma após os contatos políticos que a Caravana dos Jornalistas realizou em Brasília de 23 a 25 de março. Nas audiências com os presidentes do Senado e da Câmara, e na reunião com parlamentares das duas Casas, ficou fortalecida a perspectiva de votação das propostas sobre o tema no Congresso Nacional em abril.
Em audiência com dirigentes da FENAJ, de Sindicatos de Jornalistas e com senadores no dia 23 de março, o presidente do Senado, José Sarney, manifestou disposição de incluir a PEC 33/09 na pauta do plenário após a votação de medidas provisórias que obstruem a apreciação de outras matérias. E sugeriu aos representantes da campanha em defesa do diploma que dialoguem com os líderes partidários com vistas a encaminhar a tramitação da matéria. Já aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado, a PEC 33/09, de autoria do senador Antônio Carlos Valadares (PSB/SE), tramita sob a forma de substitutivo que precisa da aprovação do plenário da Casa em dois turnos de votação.
No dia seguinte, representantes das entidades sindicais dos jornalistas e parlamentares foram recebidos pelo presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia, que adiantou seu objetivo de realizar, possivelmente em abril, um processo de votação de PECs que não acarretem despesas públicas e que sejam passíveis de obter acordo de lideranças. Maia também estimulou os jornalistas a prosseguirem nas articulações com lideranças partidárias para a inclusão da PEC 386/09 na pauta do plenário da Câmara. Os deputados Paulo Pimenta (PT/RS), autor da PEC, José Guimarães (PT/CE) e Chico Lopes (PCdoB/CE) também participaram da audiência.
A comitiva de dirigentes também foi recebida pelo líder do PT no Senado Federal, Humberto Costa (PE), e pelo líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), juntamente com o senador Eunício Oliveira (PMDB/CE), ex-ministro das Comunicações. “Todos declararam apoio integral às PECs do diploma e se comprometeram a trabalhar os votos de suas bancadas”, afirma a tesoureira da FENAJ, Déborah Lima.
Deputados e senadores comprometidos com este objetivo colhem assinaturas para a reinstalação da Frente Parlamentar em Defesa do Diploma. A idéia é lançá-la em ato a ser realizado em Brasília no dia 6 de abril, em homenagem ao Dia do Jornalista.
“Com a agenda que nossa caravana realizou, a retomada da tramitação das propostas ficou fortalecida”, considera o presidente da FENAJ, Celso Schröder, avaliando as audiências com os presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados como “extremamente positivas”. Ele destaca, porém, que para assegurar a aprovação das PECs 386/09 e 33/09 é preciso intensificar as mobilizações. “Precisamos colocar o bloco na rua desde já”, defende. “E o Dia do Jornalista, 7 de abril, é nosso novo ponto de partida para ecoar na sociedade a defesa do diploma como condição necessária para qualificar o exercício do Jornalismo”, completa.
A 1ª vice-presidente da FENAJ, Maria José Braga, reforça tal entendimento. “No dia 26 de março, com a participação de dirigentes de 14 Sindicatos de Jornalistas, o Conselho de Representantes da FENAJ reafirmou a prioridade de desenvolver ações pela aprovação das PECs”, registra, informando que além de ampliar as mobilizações, ficou definida a orientação para que os Sindicatos de Jornalistas intensifiquem nos seus respectivos estados e regiões o contato para convencimento de deputados federais e senadores.
*Fonte: Fenaj
segunda-feira, 23 de maio de 2011
DESRESPEITO AO CONSUMIDOR
De acordo com o site Wikipédia.org, dia útil é qualquer dia que não seja sábado, domingo ou feriado. Na década de 1980, com altas taxas de juros 'overnight' e elevada inflação, o Banco Central do Brasil adotou o sistema com 252 dias úteis para aplicações financeiras.
No mundo ocidental, sábados e domingos não são contados como empresarial/dias úteis. Em alguns países muçulmanos e em Israel, isto se aplica à sexta-feira e Sábado.
Os dias úteis são comuns em empresas com limite de tempo de serviços, tais como a navegação ou o processo de pagamento. Como por exemplo, ao enviar uma encomenda através de uma transportadora, a encomenda expedida numa quinta-feira com prazo de entrega em dois dias úteis, será entregue na segunda-feira.
Após este entendimento, estranha-me o fato de empresas ignorarem os direitos do consumidor. Vou contar uma história que aconteceu comigo na semana passada e que terá seu desfecho (talvez) breve.
Fui ao Magazine Luiza no último dia 12/05/2011 e comprei um telefone Nokia C3-00. Tudo perfeito. O aparelho atendia às minhas expectativas. Entretanto, no dia 17/05/2011, o telefone apresentou defeito.
“Tudo bem, vou à loja e peço a troca do aparelho” pensei com os meus botões. Para a minha decepção, a loja já estava fechada. Parei, então, em uma loja especializada em celulares e perguntei o que poderia ter acontecido.
O técnico disse que poderia ser problema de software, mas que ele não poderia me garantir sem testar o aparelho. Este mesmo técnico aconselhou-me a não mexer no aparelho já que ele estava no prazo de garantia.
Não fiquei satisfeito. Liguei para o Serviço de Atendimento da Nokia e conversei com um atendente. Ele disse que não poderia resolver o problema, e que eu deveria procurar a loja onde eu comprei o telefone, por ainda estar na garantia.
Não fiquei convencido. No dia 18/05, fui à operadora de telefonia celular e questionei se o chip utilizado poderia ter causado o dano ao celular. A resposta que eu tive é que isso não poderia acontecer já que meu chip funcionava perfeitamente em outro aparelho. Disseram-me, outra vez, que eu deveria procurar a loja para efetuar a troca do aparelho. Fui à loja e deparei-me com uma faixa avisando que a loja estava fechada para reforma e que só reabriria no dia 20/05. Fiquei sem saber o que fazer.
Já no dia 19/05, liguei para a Central de Atendimento do Cliente Magazine Luiza e informei o que havia acontecido. O atendente me disse que o fato de a loja ter fechado para reforma não iria me prejudicar e que ele havia aberto uma solicitação de troca na loja e me passou o número do protocolo para a troca do aparelho (3538355). Disse-me, ainda, o atendente que, caso a loja não quisesse trocar o aparelho, que eu entrasse em contato novamente com o SAC.
Cheguei à loja no dia 20/05 em posse do aparelho e da nota fiscal. Os vendedores não quiseram me atender e uma das gerentes (muito mal educada por sinal) disse que não iria trocar. Então, um dos vendedores encaminhou-me a outro gerente (este muito educado) que se prontificou a me atender.
Embora ele tenha dito que não poderia trocar o aparelho porque já havia se passado o prazo para a troca (quatro dias úteis), pedi a ele que ligasse para a Central de Atendimento já que havia o protocolo para a troca.
Após muita conversa com uma atendente, chegaram a conclusão de que, mesmo com a loja fechada na quarta-feira e quinta-feira, eu havia perdido o prazo, já que elas contaram o sábado (14/05) como sendo dia útil.
Sábado não é dia útil. Me senti desrespeitado e procurei a polícia. Registrei o boletim de ocorrência M2402-2011-0007797. Procurei o PROCON de minha cidade, registrei minha indignação e uma a empresa será notificada pelo órgão. Irei, também, procurar o Ministério Público para que eu possa ser reparado quanto ao dano de ficar sem o aparelho, já que o comprei para trabalhar e acabei perdendo minha agenda telefônica, quem sabe compromissos, já que eu fiquei sem contato telefônico.
Sorte minha ter um telefone velho e parado em casa.
De acordo com o art. 18, §1º, I; 23; 24, do Código de Defesa do Consumidor e artigos 13, XXIV; 22, XXIII, do Decreto Federal 2181/97, quero a substituição imediata do produto viciado por outro novo, em perfeitas condições de uso.
EU TENHO DIREITO E BRIGO POR ELE!!!QUEM VAI RESOLVER O PROBLEMA???
OU
segunda-feira, 16 de maio de 2011
Líderes pedem tramitação da PEC 33/09 em regime especial no Senado
A mesa diretora do Senado recebeu, nesta semana, um requerimento com a assinatura de líderes de partidos para que a PEC 33/09, que restitui a exigência de diploma para o exercício profissional do Jornalismo, tramite na Casa em regime especial. Os coordenadores da campanha em defesa do diploma orientaram os apoiadores do movimento a ampliarem esforços pela aprovação da matéria.
O esforço concentrado realizado no início do mês produziu efeito positivo. O Placar do Diploma confirma, agora, a manifestação de 72 senadores favoráveis à PEC, seis contrários e três ainda com posição indefinida. A expectativa de votação da matéria na Semana da Liberdade de Imprensa, contudo, foi frustrada em função de uma Medida Provisória que trancou a pauta do Senado.
Dirigentes da FENAJ, acompanhados de representantes de Sindicatos que se revezam em rodízio semanal, prosseguem nos contatos com os senadores para acelerar a votação da PEC 33/09. Nesta semana, o esforço conjunto foi realizado pelos diretores da FENAJ José Carlos Torves e Antônio Paulo dos Santos, pelo presidente do Sindicato dos Jornalistas de Goiás, Cláudio Curado, e pelos diretores dos Sindicatos dos Jornalistas da Paraíba e de Minas Gerais, Rafael Freire e Fabrício da Silva. Com este trabalho, conseguiu-se concluir, nesta semana, a coleta de assinaturas de líderes partidários ao requerimento para que a matéria tramite em regime especial. O documento foi entregue à Mesa Diretora do Senado.
Nova caravana a Brasília está prevista para a próxima semana. “A expectativa é de que todos os Sindicatos que puderem enviem representantes”, conta a diretora da FENAJ e membro do GT da Coordenação da Campanha, Valci Zuculoto. “Nossa leitura é de que agora colocar a matéria em votação depende muito mais da vontade política da Mesa Diretora e do próprio presidente do Senado”, completa.
Desta vez pretende-se entregar as assinaturas coletadas até o momento à petição eletrônica em favor da PEC (que já soma aproximadamente sete mil apoiadores), bem como o manifesto de entidades apoiadoras da proposta à Mesa Diretora do Senado. Novamente a Coordenação do movimento pede, também, que seus apoiadores encaminhem mensagens de sensibilização aos parlamentares pela aprovação da PEC, que precisa ser votada em dois turnos no plenário do Senado.
*Fonte: FENAJ
terça-feira, 10 de maio de 2011
O que é o Karate?
O que é o karate?
A necessidade de defender-se para sobreviver fez com que o homem desenvolvesse diversos gêneros de luta, em diferentes épocas e regiões do mundo. No entanto, um momento e uma região, em especial, marcaram historicamente as artes marciais.
Em meados do século V, Bodhidarma, monge indiano, caminhou para a China a fim de fundar um mosteiro budista. Seguidor do budismo de contemplação, ele desenvolveu técnicas de luta sem armas chamadas Shao-lin-su-kempo. O objetivo era a manutenção da saúde e a auto defesa em que, através de exercícios penosos, pretendiam o fortalecimento do corpo para dar morada a paz de espírito e a verdade religiosa. Essas técnicas foram difundidas pelo território chines.
O intercâmbio comercial e cultural entre a China e as ilhas vizinhas, possibilitou, especialmente em Okinawa, que na época pertencia à China, a introdução das técnicas de lutas chinesas. Ao final, da dinastia Ming, Okinawa passou ao domínio japonês que para evitar a reação do povo nativo, proibiu uso de armas. Sob pressão militar, a população obteve nos utensílios de uso cotidiano e no próprio corpo, como cadeiras, cordas, mãos, joelhos e etc., meios de defesa. Esses utensílios e corpo se transformaram em armas (Nakayama, 1987).
O isolamento japonês no período medieval, nos séculos IX a XIX, contribuiu para que o povo nativo criasse um estilo próprio de luta, diferente de sua origem chinesa. A perseguição exercida pela classe dominante japonesa era tal, que Okinawa (1885) chegou a compará-la a perseguição sofrida pela capoeira no Brasil Imperial.
No inicio do século XIX, com a ruptura do isolamento japonês, surgiram as armas de fogo, inibindo a utilização das lutas de corpo a corpo que quase desapareceram como arte de guerra. O século XX trouxe consigo o ressurgir das artes marciais, deslocando o enfoque de luta para a sobrevivência, para educação física, com fundamentação espiritual.
Considerado o pai do Karate-do moderno, Funakoshi modificou o karate literal e filosoficamente de "Mãos Chinesas" para "Mãos Vazias", mãos de liberdade, em que KARA e TE passaram a ter a conotação de defender-se desarmado e ter a mente livre do egoísmo e da maldade. O karate passou a representar a busca de um caminho (DO) ou disciplina a ser seguida por toda a vida, na construção da personalidade (Nakayama, 1987; Silvares, 1987) dos seus praticantes, fossem novos ou velhos, doentes ou saudáveis.
Cada geração, cada grupo cultural e o estudo científico pelos quais passou, participaram do processo de construção do Karate-do, transformando-o na arte que conhecemos hoje, com uma característica mais esportiva, cujo objetivo maior é que os efeitos da prática transcendam os limites do dojo (sala de treinamento), formando o indivíduo saudável, humilde, cortês, crítico, justo e corajoso, capaz de perceber os fatos e agir objetiva e equilibradamente nas variadas situações da vida.
Quem pode praticar esse esporte?
A prática de exercícios físicos no karate é um componente essencial nos cuidados com a saúde. A atividade física em suas peculiaridades pode contribuir para a prevenção e a recuperação dos males orgânicos, psicológicos e sociais (Carvalho, 2004; Stember et al, 2006).
O karate é uma atividade que auxilia no desenvolvimento integral dos praticantes, ao mesmo tempo que atua na manutenção da saúde. O nível de intensidade e a complexidade das técnicas praticadas podem variar conforme a idade, gênero e outras dificuldades e potencialidades dos praticantes, não se restringindo a um perfil pré-estabelecido.
A prática pode contribuir na prevenção de quedas e melhoria do equilíbrio em indivíduos da terceira idade (Yamaguchi, 2004), na elevação da auto-estima, auto controle e auto realização em adultos (Madden, 1990), na modificação da orientação motivacional de jovens em situação de risco (Palermo, 2006; Vianna, 1997; 2007), na modificação do estilo de vida de jovens obesos ou com obesidade mórbida (Fritzsche e Raschka, 2007), na regulação dos estados mentais e de humor (Palermo et al, 2006), no desenvolvimento da concentração, na integração social, entre outros benefícios que podem ser estendidos a todos os praticantes, não se restringindo a um determinado público alvo.
Portadores de necessidades especiais também podem praticar, havendo, inclusive competições esportivas para cadeirantes e portadores de outras deficiências.
Como a prática do esporte atua no organismo? Quais os benefícios para o corpo?
A prática controlada do karate direcionada a educação, ao lazer, ao fitness e a qualidade de vida, pode favorecer a melhoria das grandes funções, a resistência muscoloesquelética e a amplitude articular e a coordenação motora geral e específica. O indivíduo torna-se mais ativo, perspicaz, forte e resistente nas atividades cotidianas.
Alguns estudos têm demonstrado que a prática do karate está relacionada a melhorias nos sistemas cardiovascular (Padilla et al, 2000), melhoria da força, resistência, potência e flexibilidade (Neto et al, 2008; Stemberg et al, 2006) mudança na composição corporal (Fritzsche e Raschka, 2007) e perda de peso (Artioli et al, 2006). A prática do karate tem sido relatada como um componente auxiliar na modificação do estilo de vida e na adoção de um estilo de vida mais ativo e saudável, combatendo os diversos males associados à hipocinesia, próprios da vida contemporânea.
Quais as partes do corpo que são mais exigidas?
O karate trabalha com o peso do próprio corpo, o que favorece uma formação corporal harmoniosa e segura. O uso de implementos ou aparelhos não é fundamental ao praticante sem finalidades esportivas. As pernas e cintura pélvica integradas, são fundamentais no processo de ação e reação decorrentes da aplicação dos golpes de ataque e defesa, exercendo a função de base para o equilíbrio, a estabilidade, a resistência, a velocidade de deslocamento e de reação e de outras qualidades necessárias à prática. Por se tratar de uma atividade praticada eminentemente de pé, as pernas são trabalhadas constantemente. Uma das características corporais do praticante de karate, são as pernas fortes, ágeis e flexíveis.
Quais os riscos para a saúde?
Como as demais atividades físicas, a prática do karate requer uma avaliação médica preliminar, prescrevendo as indicações e cuidados necessários. O treinamento esportivo é eminentemente anaeróbio, sendo restrito a pessoas com cardiopatias e hipertensão, sem o devido acompanhamento médico.
Portadores de outras patologias devem ser tratados com o controle devido, o que indica que a prática deve ser conduzida por profissional habilitado e competente, a fim de minimizar os riscos de acidente ou de lesão, assim como os riscos de uma rivalidade hostil e principalmente elevar os benefícios à saúde.
Os limites da prática são os limites individuais que devem ser respeitados pelo praticante e pelo professor, que deve estimular a superação dos limites pessoais com a devida moderação.
Quais os passos para começar a prática do karate?
Ao contrário do que pensam alguns, não é necessária uma preparação física prévia para se iniciar no karate. Embora os movimentos não sejam os naturais, tenham sido construídos para aumentar a eficácia dos golpes, a flexibilidade, força, resistência e habilidade motora do praticante são os seus limites. A atividade possui particularidades que só serão superadas praticando. Assim, o mais importante é começar.
Quais as dicas e os cuidados que um iniciante no esporte deve tomar?
Após a avaliação médica, procurar uma academia ou escola devidamente registrada e com profissional habilitado, deve ser o primeiro passo.
Assistir algumas aulas, procurando observar se os procedimentos didáticos adotados pelo professor possibilitam o aprendizado garantindo a integridade dos alunos; Observar se o nível de exigência das atividades da aula é adequado às possibilidades de realização dos alunos;
Verificar se no início da aula existe uma preparação física e psicológica para as atividades de maior intensidade, bem como se ao final da mesma realiza-se exercícios de relaxamento ou de compensação das atividades desenvolvidas anteriormente, são os passos seguintes.
Após a iniciação, o praticante pode treinar as técnicas aprendidas sozinho e em outros espaços diferentes da academia. Seguir os passos aprendidos na academia tais como o aquecimento e alongamento antes das atividades de maior intensidade e o relaxamento ao final do treino devem ser considerados.
Procurar respeitar os próprios limites é outra dica
Respeitados estes passos, podemos usufruir da prática do karate como lazer e melhoria da aptidão física. Praticar com amigos em praças e bosques são momentos propícios para a integração social e com o meio ambiente. Pode-se treinar o kata (sequência de movimentos de ataque e defesa pré estabelecidos que simulam uma luta contra vários adversários) e o kumite (luta contra um ou mais oponentes) com alguns cuidados: O treinamento do kata é adequado para a prática individual ou em grupo, sem confronto direto entre os praticantes. Os golpes de luta também podem ser treinados individualmente, mas quando a luta é treinada com opositores, o auto controle e o respeito mútuo são fundamentais para evitar acidentes. Deve-se evitar o treinamento de luta sem a presença de um mediador.
Nas primeiras aulas, o aluno aprende algumas técnicas que o capacitam a evitar ataques causados por agressores leigos. Ao perseverar nos treinamentos, o praticantes passa a conhecer os seus próprios limites e o poder adquirido, o que o leva a controlar a sua agressividade e a evitar as situações de confronto. A auto defesa é uma consequência do treinamento regular, da disciplina, do auto controle, de uma formação não apenas física mas, ao mesmo tempo, mental e social.
Os frutos colhidos nas práticas, transformam-se em sementes que germinarão e florescerão, renovando o Homem e a Arte ao longo da vida.
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